Estranhamente, as semanas primeiras em que estive na casa de Axe, agora nossa... Foram tão tranquilas, a ponto de me perguntar se eram reais.
Aprendi a andar dentro dela com a segurança que tenho para andar na casa de minha mãe. Axe me respeita imensamente e não me tocou de maneira que me assustasse nenhuma vez, sempre me alertando.Infelizmente, não terei minha voz e nem meus olhos outra vez, não verei ou poderei pedir por socorro quando algo ruim me acontecer e aprendi nos últimos meses que coisas ruins cercam aqueles que caminham em Pearl.
Ser distante do castelo é sinônimo de paz, mesmo que a vida seja mais complicada de ser vivida... Estar perto de guardas reais me forneceu mais perigo nos últimos meses do que em todos os dez anos que trabalhei em tabernas com seres bêbados.
Quanto mais simples se leva a vida aqui, menos riscos corremos, mas mesmo diante de tantos perigos e perdas, me sinto menos solitária e triste do que estive dentro dos meus dez anos ajudando minha mãe.
Antes eu não me perguntava sobre isso, mas agora a pergunta é constante e ao mesmo tempo que sinto um aperto no peito, sinto uma gratidão imensa.
"Como pude viver bem sem ter amado tanto a outro ser?"
Sorrio. Sinto meus olhos úmidos.
- É uma menina. - A voz da ninfa soa e sorrio mais amplamente. Me levanto da maca com cuidado e aperto o colar na minha mão.
***
Horas antes...
Axe se move na cama e sou puxada com ele. Axe quase não se move durante a noite, mas quando está prestes a acordar, meu sono é roubado com os movimentos dele na cama. Me sento na cama e maneio as mãos na cama, acaricio seu braço e escuto um resmungo.- Não... - suspiro.
'Acorda...' peço e sinto a cama se mover, mãos quentes se apoiam em meu rosto.
- Por que é tão mandona? Todo dia de amanhã me acorda de mau humor. - ele diz e faço bico. Apoio minhas mãos em seus ombros depois de subir pelos seus braços nus.
'Eu acordo todo dia com sua movimentação constante na cama... Achei que dormia mais quieto.' digo alfinetando de volta. Ele ri e movo minhas mãos para perto do colar. 'Deve ir...' digo e sinto as mãos de Axe sobre as minhas.
- Não tire ele ainda... - ele diz e assinto. Todas as manhãs retiro o colar de Axe e devolvo no fim do dia quando ele retorna para casa. Ele não tem usado o colar mais enquanto trabalha, já que consigo fazer ele sair da instabilidade de um dia para o outro.
Axe volta a me deitar com cuidado na cama e sinto seus lábios em meu pescoço. Passo as mãos por suas costas e toco a base das asas. Axe aprofunda o beijo e seu corpo enrijece ao toque. Sinto o movimento dele abrindo as asas sobre a cama e volto a apoiar as mãos em suas costas. Axe desce as mãos e ligo em seguida estou sem o velho e conhecido moletom que uso para dormir. Sorrio.
'Então quer se divertir um pouco antes de ir?' indago e sinto a língua de Axe sobre meu clitóris. Solto um gemido silencioso e abro a boca para respirar melhor. Axe me provoca por um tempo e aperta meus seios. Quando já não posso mais resistir a suas provocações, acabo me entregando a elas, meu corpo pulsa vezes seguidas por Axe e não tenho tempo de terminar minha doce liberação, já que sinto os lábios de Axe sobre os meus e sou preenchida por cada centímetro dele ao mesmo tempo.
O beijo é realmente mais feroz que o delicado que recebi de início e junto minhas pernas ao seu redor, ele baixa uma mão e curva ainda mais minha perna, apoiando uma de minhas panturrilhas sobre seu ombro. Acabo bem mais exposta e Axe aperta meu bumbum em seguida e solta um tapa forte em seguida. Ofego. Ele pausa o beijo e sorri.
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Nova Geração - AXE -
FantasyAna é uma mortal comum de Pearl, batalhando dia e noite para manter seus irmãos alimentados e vestidos adequadamente. Seu caminho não tem pretensão de cruzar com nenhum romance, mas aos poucos ela acaba apaixonada... E esconde isso até quando pode...