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Organizo alguns livros na prateleira e bocejo. Acabei lendo bastante e me sinto cansada, pego um livro de poesias e me deito no chão para ler mais e sem perceber acabo adormecendo.

Acordo com uma mão afagando meus cabelos. Abro os olhos e vejo Axe sentado me fazendo carinho. Ele sorri.

- Os gêmeos e Hemetis já foram embora. - ele diz e assinto. Me sento e abro os braços me espreguiçando.

'Vou para casa também...' digo e Axe nega.

- Pedi a sua mãe que pudesse ficar aqui essa noite. - ele diz e seus olhos vão ao violeta. Nego.

'Não, irei para casa...' digo e ele nega.

- Não vou invadir seu espaço. - ele diz e se aproxima. Acabo deitada no chão novamente e com Axe perto demais. - A menos que queira. - ele diz e sinto sua respiração em meu pescoço. Fecho os olhos. A tentação de ter ele tão perto me faz querer que ele faça o que quiser, mas ao mesmo tempo, fico assustada com a possibilidade.

Ele beija meu pescoço e sua mão aperta minha cintura junto com o corpo de Axe, ele literalmente pressiona o corpo contra o meu e encaro o teto do quarto sentindo um frio na barriga absurdo. Axe apoia a outra mão junto a minha e entrelaça os dedos aos meus e acabo permitindo um beijo que realmente desperta sensações profundas. Axe passa a língua em meus lábios e depois morde minha língua levemente antes de me dar um beijo tão intenso que perco a capacidade de decidir se é certo parar ou continuar.

Ele tira a mão de minha cintura e leva para meu pescoço, acabo com ele apertando levemente e sorrindo contra meus lábios.

- Isso é um beijo Ana. - ele diz e morde meu lábio em seguida. - Deveria me parar se não quer que eu te ensine mais sobre contato físico. - assinto e empurro ele para o lado. Axe me olha com um ponto de interrogação no rosto e me sento encarando ele.

'Obrigada pelas palavras sóbrias. ' digo e ele se senta e me olha com desânimo evidente.

- Não precisava levar tão a sério. - ele diz e encolhe as asas. - isso é frustante. - ele resmunga e me aproximo.

'Disse que não invadiria meu espaço...' negocio e minha ficha cai. Me levanto abruptamente e sinto meu rosto queimar. "Dei meu primeiro beijo!" Meu coração acelera e olho para Axe contendo a vontade de pular vezes seguidas e rir. Me sinto estranha e contente. Ele me olha sem entender.

- Está tudo bem? Quer algo? Por que levantou tão rápido? Fiz algo errado? - nego e acabo sorrindo e abraçando ele. Axe se joga no chão e acabo em cima dele e abraçando ele com carinho. "AAAAAAH! Como eu amo essa sensação." - A-Ana? - fecho os olhos e aproveito o quentinho do corpo dele.

'Me sinto estranhamente muito feliz e envergonhada, mas apenas me abrace!' digo e sorrio. Axe retribui o abraço e me envolve com as asas, ele fica esfregando a mão em minhas costas e percebo o quanto de gestos pacificadores e gentis eu recebo dele. Isso faz o dia se tornar mágico ao notar que eu realmente estou com alguém, quer dizer... Estamos namorando? Saio do abraço e me sento no chão. Olho para Axe e analiso seus olhos peculiares. Ele realmente é assustador se eu parar para avaliar seus traços e seu posto na guarda real.

- O que passa pela sua mente senhorita Ana? - ele pergunta e engulo seco.

'O que somos? Quer dizer, que tipo de relacionamento temos?' ele pensa um pouco.

- Se vier viver comigo hoje, definitivamente será minha. - ele diz e pisco vezes seguidas. "Às vezes esqueço que estou falando com Axe... "

'O que somos agora? Amigos?' ele pensa um pouco.

Nova Geração - AXE -Onde histórias criam vida. Descubra agora