Capítulo 33

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NÃO REVISADO

Maddy

A luz do sol bate em meus olhos e praguejo levando as mãos até a dor pertilenta em minha cabeça, as lembranças da noite, de tudo que aconteceu até eu dormir me acertando como um soco.

– Droga.. – murmuro.

– Parece que a bebinha resolveu acordar.. – Michael entra no quarto com uma bandeja e o café em mãos e sorri timidamente.

– Me desculpa por ontem, eu dei muito trabalho, né?

– Não – diz calmo – Me acordou de madrugada umas três vezes para foder, mas fora isso, tudo foi tranquilo.. – brincou, provavelmente querendo quebrar o clima tenso que estava circulando no ar.

Mordi uma torrada e bebi meu suco de goiaba, Michael sentado na cama comendo uma uva em silêncio e tomei o remédio.

– Sobre ontem à noite.. – começo – Esqueça as minhas palavras..

ele arqueou as sobrancelhas surpreso – Todas elas?

– B-bom.. – engulo em seco e mordo o lábio – Sim, eu acho..

– Uau, Maddison – Michael sorriu levantando-se e retirando a camisa para tomar banho – Meus parabéns para você.

– Michael...

– Não, agora não – diz rude – Eu preciso esfriar a cabeça primeiro.

– Eu lembro das coisas que eu disse.

– Que bom para você, Maddison – diz entrando no banheiro, a porta aberta e o box também.

– Era tudo verdade o que eu disse – digo irritada por ele me dar as costas – Você não pode ficar bravo comigo!

– Eu posso sim, você me diz todas aquelas coisas e me deixa a noite inteira sem dormir, e hoje me pede para esquecer.

– Eu acabei de dizer que era real para mim, que esse mês todo foi real!

– Você não percebeu ainda? – me olhou do chuveiro, a água fria escorrendo pelo seu corpo malhado e engulo em seco, olhando-o nos olhos – Você disse que queria que fosse real, e eu também quero que seja real.

nego com a cabeça, pondo a bandeja em cima do sofá próximo e me encosto na porta do banheiro.

– Você não me entende..

– Então me diz, Maddison – pediu – Eu só preciso que você se abra comigo – Michael caminhou até mim me agarrando com força pela cintura e colou nossos corpos, meu peito arfando pesadamente com a sua proximidade – Diz que somos reais – sussurrou em meu ouvido, as mãos firmes me apertando contra ele e esfregando nossos corpos – Fica comigo, Maddison.. seja minha..

Engulo em seco, não conseguindo respondê-lo e dizer que não podíamos ficar juntos com ele tão perto de mim, seu calor me deixando tonta e com as pernas bambas, sua mão deslizou por debaixo da minha camisa e Michael apertou minha boceta por cima da calcinha, me fazendo fechar os olhos e me contorcer de prazer com a sensação.

– Faz amor comigo – pedi em um sussurro rouco – Faz amor comigo, Michael..

antes que eu parta, antes que eu embora para não magoar você, faz amor comigo e me deixa sentir essa sensação pela primeira vez em toda a minha vida.

Ele rasgou minha camisa exibindo meus seios para ele, agarrou minha cintura me erguendo e me pois sentada na pia, os abocanhando e sugando, a mão livre escorrendo para baixo e entrando por dentro da calcinha, esfregando seus dois dedos em minhas dobras tão rápido e arqueei na pia. Minhas mãos apertando as dobras com força até as pontas dos dedos ficarem brancas e os seios mais empinados para ele.

Seus dedos me penetrando e cavalguei em sua mão, jogando a cabeça para trás e gemendo por seu nome.

– Michael...

– Seja minha – pediu, atacando minha boca com um beijo faminto e mergulhando sua língua, explorando todos os cantos dela.

Ele retirou seus dedos me fazendo rosnar irritada e me pegou em seu colo depois de rasgar outra calcinha minha, me levando para debaixo do chuveiro com a ponta do seu pau roçando a minha entrada.

Michael praguejou me pondo no chão e foi até o quarto, voltando de lá com a camisinha em mãos e a vestiu com pressa, me pegando em seu colo de novo e me penetrando, minha boca abrindo em um gemido baixo quando o senti por completo dentro de mim.

Suas estocadas começaram lentas, para depois aumentar o ritmo e me fazer agarrar sua nuca, arranhando suas costas com a velocidade absurda em que ele me fodia contra a parede do banheiro.

– Me leva para a cama – pedi ofegante, ele assentiu e desligou o chuveiro, levando-me para a cama e beijando todo meu pescoço, voltando a socar fundo dentro de mim – Michael.. – gemi.

Ele brincava comigo, retirando seu pau lentamente para depois meter com força e arrancar meus gemidos altos, minha boceta o engolindo apertando seu pau dentro dela, fazendo-o gemer junto à mim e parar com a sua tortura.

Suas mãos entrelaçaram nas minhas e nos olhamos, nada precisava ser dito, nós dois estávamos sentindo, sentindo a forma como nossos corpos se rasgavam a cada vez que ele investia dentro de mim, nos tornando apenas um, a corrente elétrica e o arrepio que eu sentia, que eu sabia que ele também estava sentindo as mesmas coisas que eu.

Michael cheirou meu pescoço como um viciado, o balançar dos meus seios roçando contra os seus.

– Não vá – pediu, apertando mais seus dedos aos meus – Não vá..

– Eu sou sua, Michael – sussurrei entre os gemidos.

Eu não estava mentindo, ninguém nunca mais me teria como Michael Kavinsk um dia teve, ele não só teve meu corpo, ele ultrapassou todas as minhas barreiras aos poucos, arrancando cada pedacinho de mim sem que eu percebesse e se instalando em meu coração, eu era inteiramente dele, para todo o sempre, mesmo que não fôssemos ficar juntos.

– Eu sou seu, Maddison – diz, suas mãos agarrando minha cintura com força e arqueei meu corpo na cama, explodindo em um orgasmo mais intenso e Michael gozou junto à mim – Completamente seu – completou.

Seu corpo caiu por cima do meu, nós dois sem fôlego e sem forças para sair daqui agora e o abracei, querendo guardar todas essas sensações para mim, para que eu pudesse reviver tudo isso quando estiver longe dele, longe do meu homem..

do meu amor..

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Boa leitura! ❤

tão sentindo? são os ventos da mudança kkkkk 😎

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