6 - friends and health

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— Vamos sair — Aemma abre a porta do quarto com força ao entrar.

Era manhã, muito cedo. Aemond não esperava que a garota fosse aparecer naquele horário. Ele teria preferido que ela o esquecesse por um dia, assim eles não teriam que falar sobre a noite passada. Aparentemente ela não ficava indisposta depois de beber.

— O que? — ele pergunta desviando sua atenção do desjejum que havia sido trazido para ele a poucos minutos.

— Você disse que queria sair desse quarto — ela explica — vamos lá — chama.

— Pra onde vamos? — ele pergunta ao levantar.

— Preciso patrulhar o território e você vem comigo — a mais nova explica abrindo a porta novamente.

Os dois saem do quarto lado a lado, começam a andar pelo corredor e Aemond vira levemente seu rosto ao notar Sir Erryk os seguindo.

Não confia em mim? — o platinado pergunta em alto valiriano.

Se você preferir pode voltar para o quarto — ela da de ombros cruzando suas mãos na frente do corpo.

Ao menos ele mantém uma distância tolerável — o príncipe coloca suas mãos para trás do corpo.

Não tivermos a chance de terminar a conversa da noite passada — ela diz. Ele não esperava por isso. Mas aquela altura deveria ter se acostumado a ser surpreendido por Aemma.

Você não precisa... — ele tenta falar mas ela o corta.

Eu gostaria — ela lança um sorriso singelo e ele concorda — Aemond eu não sinto nojo de você, nem qualquer outro tipo de aversão. Sinceramente, não me importo se você não tem um olho, se tem escamas ou se tem um rabo de dragão — ela diz sincera e espera que seja o suficiente para ele — eu me envergonhei ontem porque não é o tipo de situação em que deveríamos estar — completa sentindo seu rosto corar novamente.

Havia passado a noite pensando em que palavras usaria e ainda assim se sentia envergonhada e vulnerável debaixo do olhar dele.

Ontem eu me excedi também — ele começa — não quis insinuar que você é incapaz de intender qualquer coisa — diz virando rapidamente seu olhar para ela.

Mas ele não pede perdão. Porque nunca em sua vida ele precisou pedir e sinceramente não saberia como fazê-lo.

Está tudo bem, eu não deveria ter passado dos limites — Aemma olha para suas mãos. Eles viram outro corredor e descem as escadas do castelo até a porta de serviço que os levaria até o fosso.

you are not a prisonerOnde histórias criam vida. Descubra agora