Ele colocou a mão dentro da calcinha dela e alcançou sua boca para um beijo. Sorriu no meio enquanto ouviu os pequenos gemidos dela enquanto acariciava seu clítoris devagar. Ele queria que aquele momento durasse para sempre.
Colocou o indicador e o dedo médio na boca dela, para que os molhasse com a saliva. Helô obedeceu, chupando-os, sem cortar o contato visual.
Stenio sentia que seu coração batia tão forte que ela provavelmente sentia o ritmo só de encostar no peito dele. A jogou na cama, para ficar numa melhor posição em cima dela. Deslizou os dedos para dentro de sua amada, e ficou vidrado observando cada expressão e reação dela. Ele repetia mentalmente que queria ir devagar, aproveitar cada segundo daquilo, mas seu corpo chamava por ela com um certo desespero.
A saudade dela era grande demais para não entregar tudo de si de uma vez.
Enfiou dois dedos e sorriu satisfeito sentindo as unhas douradas dela arranhando seu braço.
- Stenio.. - Ela gemeu baixinho.
- Isso, meu amor. Diz meu nome, diz. - Ele beijou o rosto dela, e mordeu sua orelha em seguida. - Diz, que é música pros meus ouvidos te ouvir falando ele assim. Desse jeitinho.
Tirou sua calcinha e passou a enfiar os dedos nela com mais rapidez e força. Helô não tentou se segurar nenhum pouco, e logo abriu as pernas o tanto quanto podia para aproveitar cada segundo de sensação que ele proporcionava.
Recolheu seus dedos e chupou o líquido dela que os envolvia, olhando nos olhos da delegada.
- Huum. Que delícia.
- Você é criminoso. - Ela sussurrou, a respiração descompassada. Engoliu a seco. Não se lembrava de ter sentido tanto tesão por alguém como por ele naquela noite.
- Eu não sou nenhum pouco contra delegadas gostosas usando algemas comigo na cama.. - Ele sorriu com o canto do lábio. - Pode prender o criminoso.
Viu que ela mudou de expressão levemente, por um segundo.
- Calma, ciúmes. - Ele passou a beijar seu corpo.
Seus seios, o piercing, desceu pela barriga, mordeu sua cintura, roçou o nariz descendo para sua intimidade, e passou a beijá-la ali na parte de fora.
- Foi modo de falar. Você é a única delegada que eu deixo.. Que eu quero que faça isso comigo. Tá bem? - Ele mordeu seu lábio esquerdo bem devagar. Só estava preocupado em acalma-la.
Observou contente ela arqueando todo o corpo. Helô assentiu, se tranquilizando. Stenio passou a língua pela parte interna de suas coxas, provocando. Helô tratou de entrelaçar os dedos por seu cabelo e prendê-lo contra seu corpo.
- Vai Stenio.. - Ela resmungou, impaciente. - Vai logo.. - Mexeu sua cintura esfregando seu corpo contra a boca dele.
- O que? - Perguntou ele se divertindo com o quanto ela queria aquilo. - Isso? - Ele passou os lábios em seu clítoris apenas uma vez, bem delicadamente, provocando.
Heloísa gemeu mais alto e ele respirou bem fundo.
- Assim? - Passou a língua ali repetidas vezes, devagar. Se contentou quando ouviu os gemidos cada vez mais altos. Ele não iria parar enquanto não a fizesse gozar, e preferencialmente gritar.
Ela assentiu repetidas vezes.
- Assi..Ahh. - Murmurou.
A melhor parte dessa história de mais de década deles era simplesmente o fato de que não precisavam se conhecer. Stenio conhecia cada detalhe de seu corpo, onde pressionar para fazer que ela chegasse ao ápice. E também.. Quando parar para provocá-la e fazer aquilo tudo durar mais.