Tinha algo diferente no jeito que ela o beijava. Tinha a mesma ardência, mesmo desespero por ele, mesma vontade desesperada. Mas também havia muito carinho.
Helô tirou a camisa dele, e o deitou na cama, ficando por cima. Beijou o rosto dele, o pescoço, e foi descendo os beijos pelo peitoral.
Passou a língua no mamilo dele, provocando, e sorriu ao vê-lo arrepiar.
Fazendo contato visual da maneira mais sexy que sabia ser, desceu com a língua por todo o abdômen do advogado. Terminou de despir o homem que olhava com ternura e tesão ao mesmo tempo para ela.
- Eu amo você. - Ela sussurrou.
Stenio ergueu o tronco o suficiente para alcançar a mão dela. A puxou pela mão, em seu colo e voltou a beijá-la com paixão.
Não podia acreditar que agora era tão fácil ouvir um eu te amo vindo dela. Aquilo tudo havia sido tão difícil.
Stenio sabia o que estava de diferente.
Sabia que por muitos anos causou muita insegurança em seu casamento, que por mais que Helô o tivesse desculpado por seus erros, ela nunca mais havia se sentido confortável com ele. Segura.
Ele não conseguia caber em si a cada vez que notava que estava sendo eficaz em mostrar para ela, finamente, que a amava mais do que tudo em sua vida. Que ela era sua vida.
Stenio desceu as mãos para a calça dela, e desabotoou, tirando junto com sua calcinha. Jogaram os restos das roupas recém tiradas, pelo chão, em qualquer lugar.
- Eu que te amo. - Ele sussurrou, parando o beijo sem fôlego, para fazer carinho no rosto dela. - Você é a minha vida. - Murmurou no ouvido dela.
Helô fechou os olhos embriagada por aquele momento.
- Você é a minha. - Ela finalmente se permitiu ser romântica com ele, como fazia antigamente.
Era comum que em dias que transavam mais emotivamente ela falasse coisas mais sérias. Ela havia prometido que jamais ia dizer essas coisas de novo, caso não tivesse certeza de que ele era o amor da sua vida.
Ela o puxou para o meio de suas pernas, pela cintura. Stenio se posicionou ali, e ficou esfregando seu volume contra a intimidade dela, no clitoris, para atiçá-la ainda mais.
- Que saudade eu tava. - Murmurou no ouvido dela, colocando os braços ao redor de seu corpo, abraçando.
Helô enlaçou os braços ao redor do tronco dele, arranhando suas costas.
- Eu quero muito você. - Ela murmurou, pedindo. - Por favor.. Vai logo.. - Disse, abrindo mais as pernas.
- Você quer, é?
Helô assentiu, olhando nos olhos dele. Sentia seu olhar pegando fogo.
- Pede. - Ele mandou, com um sorriso safado.
- Me fode. - Ela sussurrou, encarando a boca dele hipnotizada de tanto tesão. - Por favor.
Stenio abaixou uma mão, e se guiou para dentro dela. Se enfiou dentro dela aos poucos, até ela aguentar que ele entrasse por inteiro.
Foi enfiando até ter a certeza que estava todo dentro de Helô.
Assistiu com atenção ela gemer baixinho, se deliciando com a sensação de tê-lo depois de tantos dias. Esperou ela se acostumar com sua presença.
Helô arranhava sua cintura, pedindo por mais. Passou a fazer movimentos vagarosos, enquanto começou a beijar seu pescoço.
- Linda. - Ele encostou a testa na cabeça dela. - Porra.. Que delícia, Helô. Que saudade. - Ele murmurou, ofegante. Desceu o olhar para o corpo dela, sentindo seu corpo latejar de tanto tesão.
