I loved you first | kimchay

17.

CAPÍTULO NOVO PARA COMEMORAR A VITÓRIA DO LULA.

POV Chay:

Pego meu celular para conferir o horário e vejo que são exatamente meio dia, estou jogando a mais de uma hora. Preciso preparar o almoço, provavelmente farei algo simples já que estou sozinho. Aos domingos, Porsche e eu costumamos comer macarronada, acho que seguirei o cardápio mesmo que ele não esteja aqui. Ao recordar do meu irmão, também me lembro que este pediu para que eu ligasse para ele assim que pudesse. Mais tarde farei isso.

Desligo o vídeo game, guardo o controle e sigo para cozinha. Abro o armário e separo tudo que preciso para fazer o prato, começando a picar a peça de bacon em cubos e, ao terminar, coloco uma quantia de água na panela, adicionando o macarrão em seguida, levando-a ao fogo. Retiro outra panela do armário e a uso para fritar o bacon.

Me distraio por um momento ao me lembrar do dia anterior. Sorrio igual um bobo ao recordar dos momentos junto a Kim, ele havia tocado uma das minhas músicas favoritas, praticamente dedicando-a para mim, não queria me iludir, mas está ficando praticamente impossível.

A forma que ele sorria escutando tudo que saia pela minha boca, seus olhos brilhando na minha direção. Posso me arriscar a dizer que o sentimento de ambos os lados estão saindo fora de controle.

Sei que Macau meio que me deu permissão para me relacionar com Kim, mas até que ponto ele suportaria caso aconteça? Não sei porque estou pensando nisso, não acho que ele queira algo sério comigo... Não suportaria ser como a antiga parceira dele, que nunca foi assumida.

Sou retirado com força dos meus devaneios ao sentir um forte cheiro de queimado. Pisco os olhos e olho em volta da cozinha, que agora está coberta por fumaça.

— MEU DEUS, MEU BACON!! — Corro em direção a panela, que agora está completamente preta. — Puta que pariu, que inferno!!! A culpa é sua Kim! — reclamo sozinho.

Pego a panela e jogo ela com bacon e tudo dentro da lata do lixo, retiro a água da outra panela e jogo o macarrão no lixo também.

— Nem quero mais comer essa merda! — Estava quase jogando a panela longe de ódio.

Abro a janela, para que a fumaça saia, vou até a sala pegar meu celular e disco o número de Macau. Ligo para ele, que atende no segundo toque.

— Fala, parcinha! — diz animado.

— Oi, Macau, vamos almoçar comigo em algum lugar? — convido-o.

— Bora! VegasPete saiu almoçar e eu não quis ir junto, não aguento mais segurar vela! E também estou morrendo de fome.

— Menino, faltou à aula de português? É Vegas E Pete, não VegasPete. — corrijo a burrice do meu amigo.

— Em que mundo você vive, Chay? Nunca ouviu falar de "ship"? VegasPete é o nome do ship dos dois. — Não é possível.

— Isso é para gente famosa??? — pergunto retoricamente.

— Meu filho, o Pete é MO-DE-LO. — fala a última palavra separando as sílabas. — E, mesmo se não fosse, agora não posso criar um ship para o NAMORO DO MEU IRMÃO, porque o senhor dono do mundo, Porchay, falou que isso é só pra famoso? — enfatiza.

— Primeiro que ele ser modelo não quer dizer que ele é famoso, e segundo, desisto de ir almoçar com você, você já tirou a paciência que me restava.

— SEU CU! Chego aí em meia hora e, se não me atender, eu arrombo sua porta.

— Mac... — Não termino de falar porque ele me interrompe.