Ao se virar Adel dá de cara com um seu antigo inimigo, sua mandíbula aberta saía vários tentáculos em vez de uma língua, que estavam prestes á enroscar no pescoço da garota. Rapidamente a garota mira na cabeça do monstro, o fazendo cair com uma flecha na testa. O chão se treme abrindo uma enorme cratera onde esqueletos saem e puxam a criatura horrenda para dentro do buraco e a terra se fechar.
Jacob assistiu a cena sem poder acreditar que Adeline havia feito aquilo, ele sabia que a amiga era durona mas não ao ponto de matar e abrir crateras no chão e fecha-las novamente. Ele a observou ela atirar várias flechas contra o chão, furiosamente. Ela parecia tão venerável e destruída, ao ponto de cair de joelhos e chorar baixo.
Um mês depois do acontecido, Adeline era atormentada por pesadelos todas noite, tomava remédios para dormir e fazia sessões de terapias, assim como Jacob. Todos tinham pena dos dois amigos que acharam o avô morto na floresta, a história do monstro os faziam de piadas, já estava na cara que ninguém acreditariam que um monstro de mais de dois metros e que tinha tentáculos de molusco na boca, havia matado um idoso.
No fim, a causa da morte de Abraham Portman foi assassinato por cachorros selvagens famitos, que habitavam a floresta após a cerca do condomínio onde Portman morava. Adel estava suando frio, quando seu pai adotivo acordou em meio a um pesadelo, ofegante a garota foi entrelaçada pelos braços fortes e musculosos do sr.Cole.
—Estou aqui, estou aqui–o moreno repetia enquanto abraçava a garota que se tremia como uma criança.
—Pai–Adel começou a chorar—Faz isso parar, por favor.
—O que você precisa parar?–o mais velho perguntou em um tom de preocupação.
—Eu preciso que tudo pare–ela o abraça mais forte, afogando suas lágrimas na camisa preta justa dele.
—Oh meu amor, tá tudo bem–disse ele na tentativa de acalmar a garota–Eu tou aqui com você, está bem? Você não está sozinha.
Mesmo cansado o Cole continuo acordado com filha, Adel se recusava deitar novamente pois medo que os pesadelos voltassem novamente. O pai acabou adormecendo, dando a chance se Adel escapar, calçou as pantufas e saiu de casa se enrolando em um roupão. Os Portman deixavam uma chave debaixo do tapete, que assim ela usou para entrar furtivamente na casa, desceu as escadas da cozinha que á levaram até o porão, onde Jacob agora dormia, porque suas "alucinações" estavam piorando.
—Está acordada a essa hora?–indaga Jacob abrindo a porta do porão, após escutar as quatro batidas na porta que era o sinal de que era ela.
—Não conseguir dormir, e parece que você também–ela olhou para os olhos cansados e caídos do garoto.
—Bom, as alucinações não ajuda–ele comenta.
—Os pesadelos também não–completa. Jacob se afasta dando espaço para Adel entrar no cômodo e depois tranca a porta.
—Você tá mais alucinado do que eu, meu amigo–a garota se senta no colchão no quanto do quarto.
—Infelizmente–Jacob concorda e se senta ao lado da amiga–Nem parece que foi a um mês que tudo mudou.
—Pois é–a sombria deixa o garoto deitar sua cabeça em seu ombro–Ainda sente falta dele?
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──𝐏𝐄𝐂𝐔𝐋𝐈𝐀𝐑𝐈𝐓𝐘 | Enoch O'connor
Fantasy❝ Como podemos ser melhores amigos, quando estou profundamente, apaixonado por você? ❞ QUANDO uma criança nasceu do fruto de uma Ymbryne e um peculiar, se tornando o Peculiar mais poderoso de todos, não apenas podia manipular o tempo e se transform...