❝ Como podemos ser melhores amigos,
quando estou profundamente,
apaixonado por você? ❞
QUANDO uma criança nasceu do fruto de uma Ymbryne e um peculiar, se tornando o Peculiar mais poderoso de todos, não apenas podia manipular o tempo e se transform...
O horário do jantar estava próximo, todos já estavam presentes na mesa até Adel e Jake, que assumiram os mesmos lugares de antes. A chegada de Alma, fez todos começarem a comer, o silêncio substituiu as perguntas que todos morriam de vontade para fazer aos adolescentes do futuro. Depois do jantar, todos se sentaram e assistiram os sonhos de Horace mais uma vez, desta vez não havia nada de interessante, apenas roupa e roupas.
Quando o filme acabou, Alma permitiu que o Portman e a Peregrine ficassem para presenciar a fenda sendo reiniciada. Todos correram para o jardim, os mais velhos ajudaram a srta. Peregrine á levar uma pequena mesa, uma vitrola e um relógio. Os peculiares se ajeitaram perto um dos outros, e cada um segurava suas máscaras de gás, esperando o momento para usá-la.
—Prontos?–perguntou a Ave e todos assente e colocam suas máscaras.
Junto com a chuva, um barulho no céu escuro vem se aproximando do local, e um grande cilindro é despejado em direção do orfanato. Cada vez que ele ia se aproximando, maior ficava,Jake agarrou-se na mão de Adel, apertando-a fortemente. A música começou a soar e a bomba que estava prestes a cair e explodir, voltou para o avião, a chuva parou e o dia voltou a raiar com nuvens branquinhas.
Todos retiram suas máscaras e voltam á viver como se nada tivesse acontecido, Jake ainda apertava a mão da Peregrine, que soltou-se sem muito esforço. As crianças menores se aproximaram da peculiar e a puxaram incentivando-a á brincar com eles. Persuadido pelos pequenos, a Peregrine se solta um pouco e começa a correr e se divertir jogando bola, subindo em plantas com formatos de animais que só Fiona sabia fazer.
Emma e Jake se jutaram também, Alma apenas observava com um sorriso nos lábios e fumando seu cachimbo. Ela nunca havia visto sua filha tão feliz quanto naquele momento. Adeline não era muito de se enturmar com os outros peculiares, mas algo nela tinha mudado, a Ave não sabia o motivo, nem importava desde que ela continuasse sorrindo mais vezes.
E como era lindo seu sorriso. E tão parecido com ele...
Alma nunca falou sobre o pai de Adel, e ela nunca fez questão de perguntar, a ave o amou mais do que tudo e acreditava que ele sentia o mesmo. Pobre garota. Deixada para trás com um ser dentro de si, sem família, sem amigos, sem ser amada. Era apenas um adolescente. A Peregrine não sabia se era uma maldição ou bênção, Adel parecer tanto com seu pai, os olhos negros melancólicos, o jeito quieto e observador e os cabelos cor de carvão.
Não importava se ela tinha muita semelhança com seu ex amado, ele estava no passado, junto com com seu relacionamento. E Alma nunca seria capaz de odiar a peculiar, mesmo que relembrasse seu velho e grande amor. No meio da brincadeira, Hug acaba tombando com Claire que caí de joelhos sobre a grama e começa a chorar, chamando a atenção de todos.
—Desculpa Claire, eu não á vi–o garoto se ajoelhou perto dela
—Não se preocupe irei ajudá-la–diz Adel para srta.Peregrine que se aproximava.
A sombria pega a menos no colo e carrega para dentro da casa. Adel colocou ela delicadamente sobre o sofá da sala de estar, analisando seus machucado.
—O que ouve?–uma voz familkar soa por trás de Adeline.
—Estávamos bricando, Claire e Hugh acabaram se esbarrando–explica Adel.
—Está doendo Enoch, está até sangrando–fala a pequena em meio á soluços.
O O'connor saí do cômodo e em poucos segundos volta com uma meleta nas mãos. Se aproxima e ajoelhar-se ao lado de Adel e começa á tirar algumas coisas para fazer o curativo.
—Pode me ajudar?-Enoch pergunta perto do ouvido de Adel, que não responde nada, apenas assenti—Levanta a perna dela, porfavor.
Enoch passa um remédio sobre o joelho ralado, que faz a pequena reclamar por causa da ardez. Ele pega uma faixa branca e começa a enrolar a perna da Densmore com cuidado.
—Não chore Claire, em breve estará melhor–diz o O'connor tentando tranquilizar a loirinha.
—Não conte a senhorita Peregrine–Adel retira um doce do bolso de seu casaco e entrega a peculiar—Ela me mataria se soubesse que te dei isto.
—É do futuro?–os olhinhos claros de Claire brilharam ao segurar o pirulito de cor vermelha.
—É sim–um pequeno sorriso surgiu nos lábios pálidos de Adel.
—Obrigado Adel e Enoch também, vocês são os melhores–ela abraça os dois jovens e coloca o doce na boca.
Vendo pequena garota, Enoch e Adel se olham mais uma vez, um sorriso transparece nos lábios dos dois, e voltam a observar a loirinha que saboreava o doce. Por um instante, eles estavam se dando bem e não pensava neles e sim na jovenzinha sentada na frente deles.
—Eu vou voltar a brincar–disse Claire e Enoch depositou um beijo em sua bochecha antes de sair.
—Foi gentil da sua parte dá aquele doce para Claire–Enoch disse olhando para a peculiar.
—Não foi nada–Adel ajeitou seu casaco
—Devia fazer isso mais vezes–ele inclinou sua cabeça para tras, apoiando no sofá—Sorrir.
Adel levantou a cabeça rapidamente para olhar Enoch e foi como voltar no tempo. Aqueles olhos azuis de guaxinim, sonhadores e cheios de amor juvenil. A Peregrine sentiu um calor crescer dentro de si, não conseguia tirar os olhos do peculiar a sua frente, sua respiração havia começado a ficar pesada. Enoch sentia-se do mesmo jeito. Seus dedos começaram a se tocar e se entrelaçar um no outro, seus rostos se enclinaram chegando mais perto um do outro.
—Eu posso?–ao falar Enoch sentindo seus lábios roçarem nos de Adel.
A Peregrine assentiu, mas ao olhar para os olhos de Enoch novamente percebeu que eles era não eram os azuis do garoto e sim azuis cristalinos e gélidos, como gelo. Ela afastou rapidamente dele, pois não era mais Enoch que estava lá.
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Oie meus amores, espero que gostem do capítulo.
Foi um quase beijo do Enoch e da Adeline. Quase.
Não seja um leitor fantasma.
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