Frestas de raios de sol reluziam através da janela, batendo no rosto de Enoch o despertando. Seus olhos castanhos fora de encontro com a garota com a cabeça e a mão depositadas em seu peito. Seu rosto parecia tranquilo, como se não tivesse nenhuma preocupação, atormentando-a. Mas fora cedo demais para o peculiar tirar essas conclusões. A mão de Adeline gravou em sua blusa, e ela começa se mecher incomoda com algo. O peculiar tentou acalma-lá, porém a garota se levanta em um impulso, acordando ofegante e assustada.
—Adel–o O'connor a envolveu em seus braços,devagar. A respiração da Peregrine continuava acelerada, enquanto agarrava o garoto sem nenhuma intenção de soltá-lo.—Está tudo bem, eu estou aqui.–disse Enoch, depositando um beijo no topo de sua cabeça.
Aos poucos a peculiar se afastava do garoto, ignorando o que havia acabado de acontecer. Seus pesadelos que tinham se acabado por alguns dias, assombravam novamente. A guerra, o sangue, as pessoas inocentes que morreram, os olhos negros de Adeline nunca se esqueceriam das cenas. Seu semblante fechou-se ao se virar para Enoch, que apenas a observava preocupado.
—É melhor você ir, ninguém pode saber que passou a noite aqui–disse pegando o suéter do peculiar jogado no chão, e entregando-o.
—Você está bem?–perguntou levantando‐se da cama—Não minta para mim.
—Estou–disse ela. Andou até a porta do quarto e a abriu—Pode sair agora?
O garoto hesita, porém, assenti pegando seu suéter nas mãos pálidas e frias de Adel, antes de sair deposita um beijo em sua bochecha. A Peregrine fechou a porta atrás de si, e passou a mão sobre os fios soltos de suas tranças. Fazera tempo deste que os pesadelos tinham deixado a em paz, e logo quando tudo estava se resolvendo, eles voltaram com vigor.
Sua mente limpou-se após se lembrar da noite passada, onde o O'connor havia dormido em seu quarto, fazendo sentir seu queimarem. Ela tentou tirar os vislumbres de sua cabeça, mas eles eram teimosos e continuavam a pertubar. Porém, batidas repetitivas soou pelo quarto, e foram ganhando mais velocidade a cada minuto que a peculiar demorava atender.
Quando sua mão ia de encontro com a maçaneta, a mesma rodou, abrindo-a a porta revelando Jacob. Seus olhos arregalaram ao vê sua amiga pessoalmente, abraçou ela fortemente, incrédulo. Não conseguia acreditar nas palavras de Enoch, quando disse que a Peregrine havia acordado, só acreditaria se a visse com seus próprios olhos.
—Você está viva–exclamou o garoto— Você...–Adel se afastou afastou do Portman,ao sentir seu ombro molhado,o mesmo chorava descontrolamente e soluçava—Acreditei que estivesse morta.
—Eu não posso deixá-lo sozinho–disse com as mãos sobre o rosto avermelhado de Jacob—Não iria sobreviver um minuto sem mim–os dois adolescentes riram.
Não demorou para que os dois ouvissem passos se aproximando do cômodo,aparecendo todos os peculiares da fenda. Os mesmo se aproximaram e a abraçou,quase derrubaram Adeline no chão, que teve um pouco de dificuldade de impedir que encostassem em seu braço quebrado.
—Você finalmente acordou–sorriu Cora, fazendo os outros concordarem.
—Com está maravilhosa notícia, eu proporciono uma competição de natação–disse Horace, todos sorriram um para os outros achando a ideia perfeita—Exceto você Adel, por causa de seu machucado.
—Está tudo bem–sua boca se curvou em um sorriso—Pelo menos irei vê-los se divertir, é o bastante-todos se despediram e se dirigiram para seus quartos, deixando apenas Adeline,Jake e Cora sozinhos no quarto.
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──𝐏𝐄𝐂𝐔𝐋𝐈𝐀𝐑𝐈𝐓𝐘 | Enoch O'connor
Fantasy❝ Como podemos ser melhores amigos, quando estou profundamente, apaixonado por você? ❞ QUANDO uma criança nasceu do fruto de uma Ymbryne e um peculiar, se tornando o Peculiar mais poderoso de todos, não apenas podia manipular o tempo e se transform...