Enoch continuou visitando Adel no meio da noite, furtivamente, e lendo seu livro preferido. Não podia negar que continuará a ter pensamentos de perversão sobre a peculiar, vê ela sozinha com ele e vestida naquele fino vestido que deixava suas clavículas visíveis.
O O'connor lutava contra si mesmo, para se concentrar nas palavras constatas nas páginas amareladas, e não se deixar levar por sua mente e hormônios a flor da pele. O frio do quarto parecia ter desaparecido para Enoch, debaixo de suas roupas sentia sua pele esquentar e sua respiração acelerar.
Ele fechou o livro com força e se levantou em direção a porta, quando uma respiração descontrolada e um rangido da cama soar pelo quarto. Enoch se virou vendo Adeline sentada sobre a cama, com uma expressão aterrorizante,como se acabasse de despertar-se de um pesadelo.
-Não, não, não.-murmurou Adel diversas vezes, batendo em si mesma.
Enoch correu até ela, e a segurou pelos braços tentando acalma-lá, levando alguns tapas e arranhões da garota.
-Ei, ei, ei, eu estou aqui, sou eu Enoch-disse balaçando-a.-Está tudo bem, está segura.
A envolveu em seus braço, fazendo-a finalmente se acalmar, predendo seu rosto sobre o ombro do garoto e suas mãos agarradas em seu suéter. Enoch sentia o doce cheiro de Adel, sua respiração não havia cessado e não voltaria ao normal se continuasse tão perto da Peregrine.
Adeline recobrou sua consciência e se deu conta de que O'connor estava em seu quarto e perto demais, com uma respiração fora de controle. A peculiar podia sentir o toque quente do garoto, o toque nunca havia sido esquecido e que desejava sempre senti-lo. Saiu dos braços de Enoch e o fitou, seus olhos fixamente nos dele, tão escuros e lindos, nada poderia se comparar aqueles olhos castanhos.
Seus olhares continuaram fixos um um outro, até o peculiar descer o seu olhar fitando a boca de Adel, involuntariamente, e umedecer seus próprios lábios voltando para os olhos sombrios da Adeline. Os dois sentiam o calor de seus corpos se juntando em um só, fundindo em algo maior e impossível de ignorar.
Seus rostos se aproximaram, ficando apenas centímetros de se tocarem. A Peregrine subiu sua mão até a nuca do jovem, sentindo seus pelos eriçarem. Com o toque das mãos frias da garota sobre sua pele, Enoch se perdeu da realidade e colou seus lábios nos dela por alguns segundos.
Os retirou ainda com a respiração ofegante, ele sorriu, e a encarou mais um vez, antes de depositar mais três selinhos em Adel. O que a irritou, ela pegou em seu colarinho com a mão esquerda e puxou-o mais para perto de si.
-Eu esperei por décadas pelo nosso primeiro beijo.-sussurou quase roçando seus lábios no de Enoch.-Não brinque comigo, O'connor.
A boca de Enoch se curvou em um sorriso, fechou seus olhos e beijou os lábios carnudos e pálidos da Peregrine. Levou suas mãos até o rosto de Adel, sem para o beijo que se intensificava cada vez mais. O início do beijo, toda a tensão, havia se tornado em necessidade de se aproximaram mais.
O fôlego se tornava cada vez menor,os
lábios de Enoch se descoloram dos de Adel e se aproximaram de seu pescoço, depositando pequenos beijos.-Enoch...-chama Adel baixinho.
A única coisa que podiam ouvir era suas respirações aceleradas e seus corações que pareciam sair de seus peitos. A trilha de beijos em seu pescoço,estava enlouquecendo Adeline,que levou suas mãos até o suéter do peculiar desabotoando os botões.
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──𝐏𝐄𝐂𝐔𝐋𝐈𝐀𝐑𝐈𝐓𝐘 | Enoch O'connor
Fantasy❝ Como podemos ser melhores amigos, quando estou profundamente, apaixonado por você? ❞ QUANDO uma criança nasceu do fruto de uma Ymbryne e um peculiar, se tornando o Peculiar mais poderoso de todos, não apenas podia manipular o tempo e se transform...