Seus olhos corriam por cada detalhe da tela, esperando achar alguma coisa que a ajudasse a descobrir o porquê o segundo irmão mais velho de sua mãe, estava assombrando-a. Até que se ouve a porta do quarto se abrir, revelando um homem alto, musculoso e de sobretudo preto com uma bandeja nas mãos.
—Oie–sorriu Cole sem mostrar os dentes–o Jack disse que você queria passar o dia no quarto.
—O quê trouxe?–Adel olhou curiosa para a bandeja.
—Café e ovos com bacon–mostrou o prato—O clássico.
O Olsen colocou a bandeja sobre as pernas da adolescente e sentou-se na beira da cama. Enquanto observava Adel comer, avistou uma pintura ao seu lado, ele a puxou devagar até si e quando olhou para os rosto dos três adolescentes, se levantou rapidamente largando a tela no chão e assustando a Olsen mais nova.
—O que houve?–Adel tocou em seu pulso, surpresa com o gesto rápido do mais velho—Pai?
Cole continuou calado, apenas pegou a pintura do chão e devolveu a para a adolescente, recusando-se olhá-la e saiu do quarto em silêncio. Confusa, Adel deixou o café da manhã de lado e olhou novamente para a pintura dos Peregrine. E foi quando percebeu, que haviam nomes na ponta do papel:
Gregory, Frederick e Alma Bentham.
Adel franziu a testa ao lê o sobrenome, deste que se entende por gente, ela acreditava que o sobrenome de sua mãe era Peregrine. Pelo visto, havia sido enganada. Alma sempre teve sua aura misteriosa, mas ninguém nunca perguntou sobre seu passado. Ecom toda certeza,ela nunca contaria, a peculiar havia chegado até ali e não iria parar, sua curiosidade sobre o passado se alongara nesses dias na ilha. Por mais que o passado estive enterrado e trancado por sete chaves, ela iria desenterra-lo e vasculhar por cada canto escuro.
—Bentham–disse baixo.
—Eu odei esse sobrenome–uma voz aveludada soa do lado da peculiar, fazendo a socar a parede que deveria ter atingindo um pessoa.
—Isso iria doer muito, se eu ainda estivesse vivo–disse um garoto um pouco mais velho sentado ao pé da cama.
—O qu–ele sorriu para Adel, fazendo reconhecê-lo rapidamente—Frederick, tio Frederick.
—Olá Adeline–sua voz rouva extremamente atraente e seus olhos hipnotizantes, tiravam a atenção da adolescente—É bem constrangedor, eu sei, mas não é todo dia que você tem um parente com o mesmo poder.
—Então é verdade?–indaga incrédula
—Você é o primeiro peculiar da morte– ele assente com a cabeça.—É melhor trocar de roupa, lá fora está frio e chovendo–aponta para a janela molhada com respingos de chuva.
—Porque eu deveria ti escutar?–retruca, cruzando os braços—Você está morto.
—Queridinha–ele se aproximou ficando centímetros de Adel—Se você não sabe eu vou lhe mandar uma, uma guerra está prestes a vim e pra você vencer, é melhor obedecer.
Adel franziu o cenho ao ouvir a palavra guerra e encolheu os ombros, ela ee levantou da cama, andou até a cômoda pegando um muda de roupa e entrou no banheiro.
—Você sabe que eu tô morto, né? Podia apenas me pedir pra eu desaparecer –comentou Frederick.
—Cala a boca–Adel grita dentro do banheiro.
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──𝐏𝐄𝐂𝐔𝐋𝐈𝐀𝐑𝐈𝐓𝐘 | Enoch O'connor
Fantasy❝ Como podemos ser melhores amigos, quando estou profundamente, apaixonado por você? ❞ QUANDO uma criança nasceu do fruto de uma Ymbryne e um peculiar, se tornando o Peculiar mais poderoso de todos, não apenas podia manipular o tempo e se transform...