-006-𝐛𝐚𝐜𝐤 𝐡𝐨𝐦𝐞

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Esperando por mais de duas semanas, os dois melhores amigos finalmente iriam para a ilha em que Abe Portman foi criado até se alistar no exército, com a companhia de suas figuras paternas é claro, afinal os dois eram alucinados. Frank Portman–pai de Jacob–não queria que Adel Olsen fosse fossem para viagem, além de temer a garota teria que ser resposavél por ela, mas ficou aliviado quando seu amigo–Cole Olsen–iria com eles para também supervisionar a filha. De malas prontas, os Portman e os Olsen embarcaram em um avião para o país de Gales, e depois pegaram um barco para a ilha Cairnhol.

Enquanto Frank não parava de tagarelar sobre passáros para os dois adolescentes desinteressados, para livrar os dois do homem observador de aves, Cole pediu para que lhe explicasse tudo o que ele sabia sobe o mundo das penas,  e indo para o outro lado do barco junto com o falante, enquanto andavam para o outro lado, Cole se virou para filha e sorriu e a mesma sussurou um obrigado.

–Finalmente–suspirou Adel—Sem ofensa Jake mas seu pai é bastante obssecado por passáros.

—Tudo bem–Jacob remexia nos bolsos de seu casaco—Nos dias em que não os falamos, fui com meu pai e minha tia Susan limpar a casa do vovô e no quarto dele encontrei uma caixa onde ele guardava as fotos daquelas crianças em que ele dizia que convivia junto quando morava no orfanato, junto com alguns charutos velhos.

Jacob retira algumas fotos do bolso de seu casaco; a menina que flutuava; o garoto invisível, o garoto que tinha abelhas na metade de seu rosto; os irmãos que erquiam uma grande pedra; Jacob acredita que eles existiam em um certo tempo, hoje eles não passam de histórias fantasiosas que seu avô contava. Adel não, ela sempre acreditou, afinal ela era um deles, mas seu melhor amigo não podia saber.

Ainda.

—Eu encontrei outras que vovô nunca havia os mostrado–Jacob guarda as fotos novamente—Uma até se parece com você, que estranho, né?

—Sim–Adel mentiu e riu.

—Adel, nos dias em que ficamos longe, meus pais fizeram uma festa de aniversário para mim–comenta.

—Eu sei–a sombria brincava com os dedos—Foi mal por não ter ido.

—Sem problemas–diz Jacob sem jeito—Eu recebi um livro da Tia Sunsan, era de Emerson, o que o vovô falou e eu encontrei um cartão postal de uma mulher chama Alma LeFay Peregrine.

A sombria vira seu rosto em direção ao amigo rapidamente o assustando, ela sabia muito bem que era aquela mulher.

—E o que dizia?

—Ela escreveu que sentia imensa saudade dele e que ela e as crianças esperava notícias do meu avô–ele continua—O cartão postal era de Cairnholm, foi enviado há dois anos....

Se não fosse o assovio do passáro acima dos dois, um silêncio constrangedor teria os invadido.

—Uau!–exclamou sr.Portman do outro lado do barco—Olhem é um falcão-peregrino!!!

Uma ave pequena de penas escuras voava por cima do barco e Jake tinha a impressão dela está olhando para ela e sua amiga, enquanto assoviava.

—Um peregrino igual á diretora?–Jake pergunta e um sorriso surgi em seu rosto.

—Exatamente–Adel afirma.

—Deve ser daí que seu avô tirou aquela história que ela se transformava em ave–comenta Frank.

—A miss Peregrine não é uma história.–com a feição séria Adel repreende o mais velho, causando-lhe medo.

—Talvez seja ela, seja ela mesma.–diz Jacob alegremente, que juntou as duas mãos na boca e gritou—Ei, srta.Peregrine!! sou eu Jake, sou neto de Abe Portman, porfavor não faça cocô na gente!!.

──𝐏𝐄𝐂𝐔𝐋𝐈𝐀𝐑𝐈𝐓𝐘 | Enoch O'connorOnde histórias criam vida. Descubra agora