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A dor era tão insuportável que eu quase me contorcia na cama do hospital.
—— Aí caralho! — exclamei colocando a mão na enorme barriga à minha frente.
—— Calma amor. — Aidan diz calmo ao meu lado segurando os meus ombros.
—— Você fala calma porque não é você que está tendo as contrações! — me irrito com ele fechando meus olhos.
Que porra! Quando que minha vagina finalmente vai dar dez centímetros!
—— Quando que minha a vagina vai finalmente abrir?! — sussurro irritada.
—— Daqui a pouco meu bem. — vi o rosto de Aidan sem saber muito o que fazer nessa situação.
A dor começa a ficar ainda mais forte. Agarro o braço de Aidan, minha pernas abrem instantâneamente e sinto meu corpo se contrair.
—— Chama a enfermeira! — exclamei quase sem fôlego.
Aidan corre em direção a porta chamando a enfermeira que tinha nos atendido. Vejo a blusa de Aidan amarrotada e de forma errada em seu corpo por causa do meu apertão. Mas eu estava sentindo tanto dor no momento que não me preocupei muito.
—— As contrações aumentaram? — a moça perguntou caminhando em direção ao meu das minhas pernas.
—— Sim. — digo suspirando alto.
Ela examinou minha vulva e então me olhou.
—— Vamos para a sala de parto, já deu os dez centímetros. Vou atrás de uma cadeira de rodas. — ela disse saindo em seguida.
Vejo Aidan arrumando a camisa de mangas compridas que estão empurradas para cima. Fecho meus olhos por um estante e então as contrações voltam.
—— Porra! — seguro na colcha da cama sentindo a dor me preencher novamente.
Os dedo de meus pés de contraem e meu corpo faz força para que o bebê comece a sair. Sinto a mão de Aidan pegar na minha e não me recuso a aperta-la.
Começo a soltar suspiros curtos e rápidos de minha boca para ver se, de alguma forma, me acalme.
—— Isso, respira. — Aidan fala segurando forte a minha mão.
