𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘵𝘸𝘦𝘯𝘵𝘺-𝘧𝘪𝘷𝘦.

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𝘴/𝘯 𝘤𝘢́𝘳𝘵𝘦𝘳
𝘭𝘰𝘴 𝘢𝘯𝘨𝘦𝘭𝘦𝘴, 26 𝘥𝘦 𝘰𝘶𝘵𝘶𝘣𝘳𝘰

Nunca me senti tão vulnerável como me sinto agora, o medo se corroer sobre meu corpo é inevitável

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Nunca me senti tão vulnerável como me sinto agora, o medo se corroer sobre meu corpo é inevitável.
Não saber o que fazer sobre esse assunto, se sentir estúpida de certa forma, isso são coisas inevitáveis quando estamos vulneráveis, quando estamos com medo ou confusos.
Estou com do futuro, do que pode acontecer em seguida, de que talvez nunca mais nos vemos, de que talvez ele não sinta o mesmo por mim, e assim eu ficarei só. Apenas eu e meu bebê.

Vou ser sincera que ainda não sinto um amor completo pelo feto, quer dizer, as vezes parece que ele(a) atrapalha meus planos, como se estivesse sendo um peso. Eu não estou preparada para ser mãe, principalmente agora, me sinto sozinha, sem amor para receber ou para dar. Aidan é definitivamente a pessoa que mais amo, a pessoa que completa o meu quebra cabeça. Mas agora, que estamos separados, tudo está uma confusão, tudo está parecendo mais difícil que o normal.

Eu apenas queria concertar tudo, mas estou com medo de piorar as coisas.

—— S/n, filha? — ouço a voz da minha.

A mulher aparece abrindo a porta de meu quarto me fazendo vê-la.

—— Sim?

—— Você está bem? — minha mãe vem em minha direção sentando ao meu lado na cama.

Não consigo responder sua pergunta.
Contei aos meus pais sobre minha conversa com Aidan, e no que acabou essa conversa, mas não consigo distinguir se estou bem.

—— Olha, eu sei que se sente culpada, de alguma maneira. Mas, filha, entenda. Você não pode se deixar elevar por isso, você está com um bebê em seu ventre...

—— Mãe, para! — a interrompi nervosa — Eu sei que tenho um feto no meu ventre, mas lembrar dele ou dela só piora a situação, ok? — desabafo para mesma.

—— Tudo bem, tudo bem. — ela solta um sorrisinho — Sei que está nervosa, tudo está acontecendo muito rápido, e agora você e o Aidan... "discutiram", mas entenda que não está sozinha filha. — ela pegou em minha mão — Eu e o seu pai estamos aqui, com você. — um sorriso de confiança se instala sobre seu rosto agora, isso preencheu meu coração de amor no momento.

Puxo ela para um abraço fazendo a mesma deitar na cama comigo.

—— Eu tô com tanto medo mãe... — sussurro sentindo meus olhos lacrimejar mais uma vez.

—— Eu sei, eu sei... — ela sussurrou de volta enquanto fazia carinho em minha cabeça.

Estou deitada em seu peito, abraçando seu ventre, em uma posição fetal, bem encolhida.

Eu me sentia sozinha no momento, mas o conforto dos braços de minha mãe é o suficiente para me apoiar no momento, me proporcionar carinho e aconchego.
Estou com medo de ter que seguir para frente sem Aidan.

Estou com medo de ter que seguir para frente sem Aidan

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❛𝗩𝗔𝗟𝗘 𝗔 𝗣𝗘𝗡𝗔 𝗣𝗢𝗥 𝗩𝗢𝗖𝗘❜ 𝖺𝗂𝖽𝖺𝗇 𝗀𝖺𝗅𝗅𝖺𝗀𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora