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Apesar de minha mente estar cheia de perguntas sem respostas, não pude deixar de aproveitar o dia com S/n. A mulher realmente sabia como colocar alguém para cima, ela é uma pessoa otimista e irônica não tem como desperdiçar tempo com ela sempre querendo fazer algo em qualquer momento. Mas mesmo que ela esteja alegre nesse período de tempo, eu percebia ela cansada, sua face as vezes parecia estar destruída e mesmo assim ela deixava um sorriso largo no rosto.
Dava para ver sua cara pensativa, eu tenho certeza que ela pensava no que poderíamos fazer agora, já que o tédio se estendeu sobre nós. Uma lembrança bem inusitada veio em minha mente, minha moto. Parece que faz uma eternidade que não a vejo.
—— Onde está minha moto? — perguntei para a mulher em minha frente que me olhou curiosa.
—— Ela está na garagem, por que? — ela diz enquanto ainda continuava com sua feição curiosa.
Em um simples ato, faço uma careta marota e de certa forma maliciosa, tentando indicar o que tenho em mente.
—— Você sabe dirigir ela? — pergunto e vejo sua feição mudar, entendendo o que eu quero fazer.
[...]
—— Aidan, é melhor não! — S/n tenta mudar meus pensamentos mais uma vez sobre minha ideia, não entendo o medo dela.
—— Ora, vamos S/n! A sensação é incrível! — tento convencê-la de novo, enquanto insisto para que ela suba na moto.
—— Me ensinar a dirigir uma moto... melhor não, eu vou cair. — ela olhava para o automóvel discordando de minha ideia, eu bufo.
—— Não vai não. Eu vou estar aqui, além de não termos mais nada para fazer. — falo, mais uma vez, tentando convencê-la.
Um silêncio se instalou sobre nós e, já cansado de insistir ou de esperar uma resposta sua vou até a mulher a minha frente puxando seu corpo contra o meu.
—— O que você está fazendo? — ela me perguntou quando peguei em sua cintura fazendo a mesma ficar de costas para mim, e conduzi o seu corpo até a moto.
—— Cansei de ser bonzinho. — murmurei com uma certa ironia.
Senti ela começar a se remexer contra mim me fazendo agarra-la com amai força para que a mesma não saísse de meus braços. Vou ser honesto que sentir o seu corpo contra o meu me fez eu me sentir... estranho.
—— Vamos, sobe! — falei com uma voz de mandam.
S/n me olhou serena, mas em seguida suspirou e subiu na moto. A mesma tirou o pezinho do asfalto, deu a partida na moto, e acelerou pela rua.
