𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘧𝘪𝘧𝘵𝘦𝘦𝘯.

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𝘴/𝘯 𝘤𝘢́𝘳𝘵𝘦𝘳
𝘭𝘰𝘴 𝘢𝘯𝘨𝘦𝘭𝘦𝘴, 19 𝘥𝘦 𝘰𝘶𝘵𝘶𝘣𝘳𝘰

Meu olhar se encontrava com a visão que a janela do hospital proporcionava

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Meu olhar se encontrava com a visão que a janela do hospital proporcionava.

O dia estava mais claro hoje, o sol se estendeu por toda Los Angeles, junto com um fresco vento de outono.
O céu se encontrava limpo, e certamente azul.

Hoje seria o dia perfeito, se não fosse pelo motivo que me fez chorar horas atrás.
Se não fosse pelo acidente que transformou minha vida, um desafio, coberto por uma coberta, ou cobertura de romance, e amor.

Esse dia me fazia ter lembranças daqueles dias que ninguém estava vendo, aqueles dias que pensamos que não são românticos, mas na realidade, são os dias mais românticos, com poucas coisas, ou com coisas simples, que fazemos no dia a dia.

Como passar o dia jogando jogos de tabuleiro com Aidan, na varanda de sua casa, nos fundos, onde ninguém nunca está desposto a ver, ou a comparecer.
Onde rimos, e esquecemos de nossos problemas, ou simplesmente não vemos as horas passarem diante de nossos olhos.

-- O que?! -- meu olhar de indignação para o tabuleiro era nítido -- Aidan Ryan Gallagher! Você está roubando! -- falei revoltada para o mesmo, que ria colocando suas mãos atrás da nuca, com cara de convencido.

-- Desculpa amor, mas não é problema meu se você não aceita perder. -- o mesmo deu de ombros.

-- Você me disse que era ruim em xadrez! -- falei colocando as mãos na mesa, levantando meu corpo, me esticando até Aidan, com uma certa fúria do mesmo.

-- Acho que estava errado. -- levantou os ombros para cima sem dar a mínima, mas sabia que o mesmo tirava onda com minha cara, o que meu deixou muito irritada naquele dia.

-- Olha... Argh! -- falei enquanto respirava fundo -- Vamos de novo! -- bufei bem irritada, e indignada, e me sentei na cadeira, enquanto arrumava as peças em seus devidos lugares, e Aidan fazia o mesmo.

Vou ser sincera que, esse dia foi bem divertido, se não for contar com minha irritação de manhã com Aidan.

Acho que são dias iguais à esses que nunca queremos esquecer.
Como se não tivesse graça se eles não existisse.
E sinto falta desses dias.

-- No que tanto pensa? -- a voz de Aidan se fez presente no quarto.

-- Oh,... nada... -- falei me levantando da poltrona que estava sentada mais de horas, enquanto olhava Aidan escorado no batente da porta do banheiro, e fui até ele.

-- Eu estou bem, S/n. -- ele falou assim que coloquei minhas mãos em seu corpo, para ajudá-lo ir até a cama -- Acha que não dou conta desse corpo aqui? -- ele perguntou um pouco indignado depois de eu ter murmurando um, uhum, com um certo deboche, e apontou para seu corpo, que minutos antes foi coberto pela roupa larga do hospital.

❛𝗩𝗔𝗟𝗘 𝗔 𝗣𝗘𝗡𝗔 𝗣𝗢𝗥 𝗩𝗢𝗖𝗘❜ 𝖺𝗂𝖽𝖺𝗇 𝗀𝖺𝗅𝗅𝖺𝗀𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora