Capítulo Quarenta e Quatro

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Os policiais invadem o casebre, assustando todos.

- Eles fugiram, policial Vargas! Só tem dois deles aqui! - Disse Rubens, apontando para Owen desmaiado no chão, ainda com o rosto coberto e para o outro cara baleado no canto do casebre.

- Nós sabemos senhor, encontramos um ali fora. Vamos, tem uma ambulância a caminho.

- Vocês demoraram demais. Quase morremos todos.

- Difícil caminho, senhor.

Enquanto os outros homens ajudavam com Duran, o capanga de King, Owen, e Thiago, que estavam feridos, esperavam a ambulância chegar.

No máximo em 5 minutos, ela já estava lá, e foram levando os feridos, os dois bandidos com escolta policial. Porém, antes de entrarem na ambulância:

- Espera! Tirem a mascara dele, quero saber quem é o responsável por tudo isso. - Disse a advogada loira, agora agasalhada por uma manta, já que fazia frio a noite em plena estrada no mato.

- É melhor não, Arizona. Deixa pra resolver isso depois. Na delegacia tudo vai ser esclarecido. - Disse Schmitt, utilizando o mesmo agasalho que Thiago.

Os paramédicos retiraram rapidamente e para a surpresa de Arizona, viu o rosto de seu marido, ex marido, Owen.

- Eu não posso acreditar! - Levava as mãos a cabeça. - Fui casada com um monstro!

Rubens a abraçou, dizendo:

- Calma, doutora. Tudo vai ser esclarecido e pode ter certeza, que esse homem não a merecia! Não chore!

- Estou chorando de raiva policial, de raiva! Como pude ser tão cega? Descobri a pouco que era bandido, mas a esse ponto?! Nem nos meus piores pesadelos.

Logo depois de tanto tumulto, o policial foi verificar qual havia sido o bandido capturado em fuga pela policia. Infelizmente não foi King.

Levi e Thiago estavam no hospital recebendo os cuidados necessários. Como o detetive recebeu um tiro, teve que fazer uma cirurgia de remoção, felizmente a bala alojada não trouxe tantas sequelas.

Depois de todas as denúncias, Owen foi preso, ainda seria julgado, afinal era advogado diplomado e tinha privilégios, mas estava em cárcere privado.

Robbins nesse dia mesmo a noite, ligou para Richard, contando tudo que havia acontecido, e com o depoimento de Levi, pelo que ficou sabendo no caso da Callie, e sabendo da ligação de Aria e King, a advogada iria atrás da verdade. Custe o que custar. Ela iria dar a liberdade a mulher que amava. Mulher que aprendeu a amar nas diferenças, nos erros, de mundos tão diferentes, de pensamentos tão opostos, mas unidas por um único sentimento: Amor.

A loira voltou pra casa, depois de um dia como esse, nada mais justo do que um banho demoradíssimo, e dirigiu-se, mesmo altas horas da noite, a delegacia onde o seu amigo trabalhava, para conseguir mais provas, algo que pudesse ajudar no caso de Callie. Ah, e claro, pra ela, Owen Hunt havia morrido.

Chegando lá, mesmo sendo madrugada, Arizona não teve problemas para ser "atendida" sentando-se ainda cansada, mas segura, na cadeira a frente do delegado, após um comprimento quase fraternal.

- Então, doutora. Já sabe pode onde começar?

- Terminar, colega. Quero terminar com esse caso.

- Então, deixe que posso te ajudar. Consegui umas coisas, soube que o bandido Alex Karev King, cujo nome era citado no negócio dos empréstimos de seu... - Tosse - Ex marido, tinha uma ligação também com o falecido marido de Aria.

- Conte-me detalhes, amigo.

- Se não fosse para você Arizona, nunca teria feito uma investigação como essa. Tantos advogados já me fizeram mexer neste caso, mas como nenhum era você, não podia deixar de fazer o meu melhor. Afinal, te conheço desde criança, sou amigo do seu pai de faculdade. Mas, vamos ao que interessa...

Em Nome Da Verdade | Calzona VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora