Era meio dia quando retornou ao escritório, em sua mesa já encontrava-se os endereços e telefones dos alunos de Callie. Ela ficou satisfeita com o desempenho do estagiário, mas nada falou.
- Assim que retornar do almoço, quero que ligue para cada um deles e veja se consegue convencê-los a virem até aqui, ou nos receber.
Então ela, sem esperar a resposta do rapaz, pegou sua pasta preta de mão e saiu rapidamente, estava ansiosa em ver alguém.
Novamente estava naquela cela, agora já conquistara a simpatia do diretor João.
Foi imediatamente encaminhada pelos corredores
da ala isolada do presídio, agora já não estava mais impressionada com o cheiro de mofo e com o aspecto do lugar. Apenas o que imediatamente a fez sentir a pulsação acelerar foi a recordação do beijo de Callie.- Você de novo? - Foi a pergunta impaciente de Callie assim que entrou na cela. Arizona fora pega de surpresa e voltou-se imediatamente
para a outra, assustada:- Poxa! Faça isso de novo e eu estarei morta!
- Eu não teria tanta sorte. - Disse Callie a queima roupa. Agora não usava a mesma bandana, esta era vermelha, mas no mesmo estilo.
- Também estou muito feliz em vê-la, Calliope. - Disse Arizona num tom cínico, encarando-a, ignorando o comentário. - Vamos direto ao ponto: por quê exatamente, não quer que conste na defesa o fato de você ser homossexual?
Calliope começou a rir irritantemente, olhando para Arizona, que não entendia sua atitude, porém manteve-se a espera da resposta.
Ela ficou por um longo tempo rindo de Arizona e isso já a estava irritando, então quando estava pronta para mandá-la calar a boca, Callie, ainda com expressão debochada, falou entre risos:
- Gostou tando do beijo assim? Quer namorar comigo doutora? Não dá, já vi que você é casada. - Ela continuava rindo e a loira sentiu-se constrangida por ouví-la referir-se aquele assunto. Sentiu o rubor em sua face, mas tentou controlar-se:
- Vamos Callie, deixe de besteiras e me diga. Estou esperando.
- Acha que sou lésbica só porque curti com a sua cara beijando você? Moça, sabe que estou num presídio feminino e não há homens aqui, não homens disponíveis e com cheiro bom. O que sobra são bocas e corpos femininos. - Então ela se aproximou de Arizona e falou, provocando: - A gente se vira como pode doutora. Tive a oportunidade de fazer duas coisas: brincar com você e satisfazer minha vontade de beijar, só isso. Sinto desapontá-la, doutora, não poderá mais tirar uma casquinha de mim.
Arizona esforçou-se muito para não cair na armadilha da outra, mas o que mais martelava sua cabeça enquanto ouvia o que Callie dizia era a sensação de frustração quanto ao que ela dizia. Mas esperou até que ela parasse de falar, então olhando-a nos olhos falou mantendo a voz tranquila:
- Sinto desapontá-la Callie, mas esse seu teatro não colou. Você é homossexual sim e não foi o beijo bobo que trocamos que me deu essa certeza. - Para sua satisfação, viu o sorriso desaparecer do rosto da moça. Então continuou: - Foi sua mãe quem me confirmou isso.
Imediatamente Callie mudou. Muito irritada, andando de um lado a outro como um cão feroz, ela explodiu:
- Não acredito que ela fez isso!
- Vociferou ela, levando as mãos ao rosto muito alterada.Do lado de fora a voz de um dos guardas foi ouvida:
- Tudo bem aí, dra?
Prontamente ela respondeu:
- Sim, está tudo bem. - Callie ainda caminhava para lá e para cá com as mãos na nuca. Parecia encurralada. - Agora me levará a sério? - Perguntou Arizona, tentando manter-se calma.
Então foi como se Callie fosse dominada por uma raiva incontrolável, pois adiandou-se em direção de Arizona como um bicho.
A loira fora pega de surpresa ao sentir-se sendo agarrada e jogada ao colchão inesperadamente, sem ter havido sequer tempo de gritar por socorro. Callie já havia tapado-lhe a boca com uma das mãos enquanto com a outra segurava uma de suas mãos. Estava deitada sobre o corpo de Arizona e aproximando o rosto do seu, falou em tom de ameaça:
- Não vai usar isso em minha defesa, dra. Robbins, entendeu? Não vai. - Então sua mão saiu da boca da outra e segurou sua outra mão. Arizona poderia ter gritado naquele momento, mas ficou encarando Callie, estava assustada, mas não conseguia gritar, ficava apenas olhando-a, na espectativa do que viria a seguir.
Callie também a olhava muito irritada, tinha raiva no olhar, um olhar que em contraste com seus rosto, dava-lhe uma beleza incomparável, mais ao ficarem encarando-se, algo aconteceu e a raiva nos olhos de Callie se dissiparam no mesmo instante que o medo deixou Arizona? dando lugar a um sentimento estranho.
Como que simultaneamente os lábios se buscaram e um beijo muito ardente aconteceu. Callie devorava os lábios e língua de Arizona, ao mesmo tempo em que essa retribuía com a mesma intensidade, era quase agressivo.
Callie agora mordia os lábios de Arizona fazendo-a gemer alto num misto de dor e desejo. Robbuns agora não conseguia pensar em nada, abandonou os lábios de Torres e mordeu-lhe violentamente o pescoço, beijando e lambendo a pele em seguida. O desejo havia tomado conta de ambas.
Callie agora já não segurava suas mãos, agora elas exploravam desavergonhadamente o corpo de Arizona, abrindo-lhe a blusa de seda branca, desrespeitando os botões, expondo os seios perfeitos de Arizona ocultos pela lingerie de renda branca.
Callie deslumbrou-se com o que viu e não resitindo, expos um seio e o sugou com intenso desejo, fazendo Arizoma abafar o grito mordendo a própria mão. Algo deveras excitante para ambas, mas Callie queria mais.
Enquanto sugava aquele mamilo róseo, sua mão passeava pelas pernas de Arizona, até invadir sua saia e alcançar a pequena peça intima. Afastou a calcinha para o lado e em seguida seus dedos deslizavam em um sexo muito molhado e pulsante de desejo.
Callie vibrou com a surpresa e o desejo tornou-se arrebatador, não esperava obter tal reação da advogada, até mesmo Arizona estava surpresa com a própria reação de seu corpo.
Callie então, num movimento rápido e urgente, levantou a saia justa de Arizona até a cintura, tirou-lhe rapidamente a calcinha e afastando-lhe as pernas apoderou-se faminta do sexo de Arizona com sua boca, sedenta por prazer.
Arizona arqueou o corpo involuntáriamente abrindo ainda mais as pernas e movendo os quadris em direção a boca quente de Callie, que impiedosa sugava e mordia seu sexo, deixando Arizona louca de tesão.
Até que um fogo ardente e dolorido a atingiu em cheio, ela viu-se segurando a cabeça de Callie contra seu sexo gozou desesperadamente, sentindo a boca da outra faminta sugar todo seu "gosto".
E Arizona viu estrelas pela primeira vez em sua vida.
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Em Nome Da Verdade | Calzona Version
FanfictionCalliope Torres, após assumir a culpa pelo assassinato do cunhado, recebe ajuda de dois advogados, fazendo com que os mesmos fracassem em seu caso, assim acabando com a imagem de ambos. Arizona Robbins, após assumir o caso Callie Torres, luta para p...