Em Nome Da Verdade | Calzona Version

Capítulo Vinte e Seis

Quando Arizona colocou o telefone no gancho, pode ver o entusiasmo de Schmitt.

- Então quer dizer que vamos viver quase um romance policial aqui?

- A parte policial sim, mas o romance, não sei de onde tira essas coisas, Levi... - Falava Robbins, agora mirando os papéis em sua mesa.

- E quem disse que esses olhos cor de mar aprenderam a mentir?

- Eu... Ai, Schmitt! Para né?

- Arizona Robbins, não desista, nem se esconda dos seus sentimentos verdadeiros, tá?

- Levi Schmitt, vamos trabalhar? - Pedii mdando de assunto, claro, não iria confessar ao amigo isso agora. Precisava ter certeza de tudo, até da inocência de Callie.

Cerca de meia hora foi ocupada por eles revendo alguns artigos do processo criminal de Calliope, até que a secretária avisa da chegada de Teddy. Essa tinha em mãos uma pasta, provavelmente de documentos, vestia uma roupa simples, devia estar vindo de casa.

Arizona pediu que sentasse ao lado de Levi, para conversarem.

- Quanto tempo, não é?

- É sim, Ari. Eu sei que andei sumida, te abandonei sozinha no caso, não te dei nenhuma instrução... E...

- Não, quê isso, Teddy? Sem ressentimentos!

- Então... Só que há alguns dias eu soube de algo que pode te ajudar. Eu tinha contratado um detetive para vigiar a irmã de Callir, enquanto isso eu ainda cuidava do caso. Eu sei que isso é invasão de privacidade, mas tinha algo dentro de mim que me dizia que ela tinha algo haver com o crime.

- E... Descobriu algo, Teddy? - Perguntou Schmitt, que até então se mantinha calado.

- Espera, Schmitt, a deixe falar. - Disse Arizona séria, pegando uma de suas canetas e mantendo o hábito, mordeu-a escutando tudo atentamente.

- Então... Ele me disse que a Aria e o noivo dela, eles tem encontros, digamos, "sinistros" com alguém, que ele não conseguiu saber quem, frequentemente.

- Como assim, "sinistros"? - Perguntou Robbins.

- É, do tipo afastados da cidade, em lugares sem ocupação, galpões abandonados, salas alugadas, vários lugares do tipo....

- Interessante, e será que eu poderia falar com esse detetive, Teddy?

- Claro, eu posso trazê-lo pessoalmente, ou então te dar o telefone. Como prefere?

- Quero uma reunião, com vocês dois e ele. O que acham?

- Por mim está ótimo, estou super motivado com o romance policial! - Falou Schmitt, na intenção de animar Arizona.

- Por mim também... Mas romance? Não entendi! - Disse Teddy, tentando compreender o assunto.

- Brincadeiras desse sem juízo, Teddy, nem liga!

- Sei, dona Arizona! - Disse Teddy, piscando para Schmitt.

- Ah não, complô não! - Sorriu Arizona.

Não demorou muito para Teddy entrar em contato com o tal detetive, pediu sua presença logo após o almoço no escritório de Arizona.

Eles, os três, almoçaram em um restaurante simples do centro, e voltaram para esperar o detetive na sala de reuniões.

Richard estava observando o esforço de Arizona no caso, mas mal sabia ele que haviam meios pessoais influenciando em tanto empenho.

Já Owen, em casa, estava pensando 
em como "recuperar" a esposa. Foi aí que lembrou da conversa de Levi no celular com Arizona, lembrou-se do nome Sara e se Robbins queria saber quem era essa mulher... Ele saberia primeiro, e usaria algo a seu favor. Nem que destruísse a carreira da esposa.