capítulo 11

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A suíte de Cristian é enorme. Parece daquelas de filme de Hollywood, cheias de detalhes e chiquérrima.
Uma piscina interna chama a atenção de Ana. Ela olha pra ele com a sombrancelha erguida.
Ele sorri. Logo imagina o porquê do questionamento com o olhar dela.

- Sou excêntrico,admito. Gosto de luxo. E de conforto. Você não?

- Se tinha uma exclusiva só pra você, porque foi lá onde eu estava, outro dia?

Sorriso maroto.

- Gosto de sua companhia.

Ela morde o lábio e sorri.

- Muito sutil, não é Sr grey?

- Não pretendia ser. - sorri de forma delíciosa.

Ela continua seu tour pelo quarto dele, que é espetacular.
A cama é gigantesca, ocupa boa parte do lugar.
Ela se aproxima, tocando o lençol macio e perfumado, fica imaginando quantas garotas devem ter ficado ali com ele, e esse pensamento a deixa corada.
Claro que Cristian percebe.

- Não, srta Stell.

- Não, o quê!?

- Nunca trago alguém aqui no meu quarto. Tenho outros lugares pra isso. Você é a primeira.

- Sou?

- Sim, você é. - se aproximando devagarinho dela e tocando seu rosto com carinho.

Ela sente seu corpo todo se contrair com esse toque dele, e se afasta. Continua andando e olhando tudo em volta. É bastante curiosa.
Cristian cruza os braços de forma divertida.

- Gostando do que vê, srta Stell?

- Sim, você tem bom gosto.

- Claro que sim...vem, quero te mostrar uma coisa.

Ela o acompanha, no banheiro uma banheira de hidromassagem chama a sua atenção. É como o resto do quarto, grande e luxuosa como todo o resto.
Cristian a abraçando por trás,puxa seu cabelo pro lado, e beija seu pescoço de um jeito quentíssimo.
Um arrepio delicioso no corpo dela faz com que ele sorria.

- Está me deixando louco,srta Stell...

- Cristian...por favor...espere.

- Esperar? Mas...o quê?

- Eu...quero conversar, é isso.

Sombrancelha erguida.

- Sério?

- Sim, afinal..a gente nem se conhece direito.

- Está brincando comigo? Não é?

- Não.

- Ana!

- Eu...preciso disso.

- Está com medo, de mim? É isso?

Ela fica sem graça e muito vermelha.

Cristian sorri e a abraça.

- Ah Ana, você não existe. Porque não fala pra mim o que te aflige? Posso te ajudar...pra ter comunicação, tem que me falar.

Ela abaixa a cabeça, não consegue olhar pra ele.
Tocando seu queixo com carinho, ele faz com que ela o olhe diretamente nos olhos.

- Porque não me diz?

- Eu...

- Ana, seu jeitinho tímido me deixa ainda mais enlouquecido.

- Não sei se posso fazer isso.

- Como assim?

- É que eu nunca...

Ele a olha intensamente, seu sorriso é acolhedor.

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