Melhor do que imaginei

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Quando eu voltei para casa, minhas mães não estavam lá, talvez Yoona estivesse evitando estar no mesmo ambiente que eu e ela tinha total razão em fazer essa escolha, elas não estavam segurança perto de mim e ainda mais agora que aparentemente estou perdendo o controle dos meus poderes.

Sentei em frente ao meu computador e abri a câmera nele, não era muito difícil acessar.

— Os vídeos daquela noite... — digo involuntariamente para mim mesma, estava sozinha em meu quarto num completo breu. Cliquei no vídeo a minha frente e vi Hwang de costas para a pessoa que estava filmando, eles estavam em frente a minha casa se preparando para o que iria acontecer.

Estamos em posição. — disse o cinegrafista, sua voz parecia modificado. — Entendido, pegar a garota custe o que custar.

E então tudo explodiu e sua câmera caiu no chão, ainda conseguia ver a silhueta de Hwang protegendo o rosto contra os estilhaços que voavam e mesmo com o áudio em péssimas condições, pude ouvir a voz dele:

Hwang? Oh graças a Deus você está aqui, preciso que me aj... — a fala de Jeongin foi interrompida pelo disparo da arma de Hwang.

Meus punhos estão cerrados sobre a escrivaninha e os meus olhos cheios de lágrimas. Não muito tempo depois, quem estava filmando entrou na minha antiga casa e sumiu lá dentro enquanto outra pessoa se aproximava da câmera.

— Acha que ele dá conta? — um homem com a voz grave perguntou.

— Claro que sim e além disso, ele tem o irmão para ajudá-lo.

Um irmão, Hwang tem um irmão e eu preciso descobrir quem é.

Hwang saiu da casa com o seu irmão logo atrás, ele usava preto dos pés a cabeça e tinha o rosto coberto por uma máscara da mesma cor. Assim que eles somem da visão da câmera, um barulho alto se inicia mas logo se distancia na mesma velocidade, desligo o meu computador mas permaneço sentada sobre a cadeira.

Hwang tinha um irmão e eu não vou sossegar até saber o seu nome, onde mora e matá-lo assim como ele fez com Jeongin.

— Buh! — Alguém diz entrando no meu quarto sem permissão, eu me levanto imediatamente da cadeira e ergo minha mão em sua direção.

— Idiota, o que está fazendo aqui?

Minho deu de ombros e de maneira invasiva deitou-se em minha cama como se estivesse no seu próprio quarto, meu sangue ferveu só de vê-lo ali todo abusado como se fosse o manda-chuva do pedaço.

— É sério, você não tem ninguém para encher a paciência além de mim?

— Tenho, mas eu prefiro importunar você meu amor.

— Você é completamente desequilibrado, sai da minha cama ou eu vou dar uma surra em você.

— Eu não me importaria de apanhar de uma mulher bonita como você, seria uma honra para mim!

Arg, o que diabos passa na cabeça desse garoto? O que diabos ele quer aqui me importunando a essa hora?

— Descobriu alguma coisa interessante?

Eu volto a me sentar em frente ao computador e assinto que sim para Minho, lhe digo tudo o que havia achado naquela ministro câmera e ele ouve tudo sem pestanejar.

— E agora você quer achar o irmão dele? — Eu concordo, Minho finalmente levanta-se da minha cama e eu levanto-me de onde estava sentada, ele parecia um pouco nervoso ou talvez só preocupado com algo. — E o que vai fazer quando o encontrar?

— Vou matá-lo.

— Era isso que Jeongin iria querer que você fizesse?

Um nó se forma em minha garganta ao ouvi-lo pronunciar o nome do meu irmão daquela forma, não conseguia entender como aquilo parecia afetar somente a mim, minhas mães não ligavam, Christopher achava uma besteira e Minho agia como se soubesse exatamente quem meu irmão era.

Os meus pontos estão cerrados ao lado do meu corpo, Minho percebe e olha diretamente para as minhas mãos.

— Você não pode continuar com isso Raven, vai acabar se machucando e você não terá ninguém para ajudá-la. — Ele estava com a mão na maçaneta da porta mas ainda olhava para mim, era como se ele estivesse implorando para que eu parece com tudo aquilo somente com os olhos.

— Eu não preciso da ajuda de ninguém!

— Você é tão cega e tola, acha que pode acabar com isso sozinha?

— Eu posso acabar com você sozinha!

Ela gritou e deu um passo em sua direção, Minho engoliu em seco e sentiu seu interior ser tomado em chamas, o toque de Raven era perigoso, poderia matá-lo rapidamente mas ele não recuou, pelo contrário, deixou com que ela chegasse mais perto.

— Raven...

Mais uma vez ele engole em seco e diz seu nome soando como um sussurro, os olhos de Raven vacilam e seu coração bate mais forte.

Ela toca o antebraço do rapaz que morde o maxilar ao sentir aquela dor novamente.

A dor ainda tomava conta do seu corpo mas a única coisa que ele conseguia pensar era em como Raven ficava ainda mais bonita zangada. Foi então que Minho reuniu força dentro de si e ergueu sua mão em direção ao rosto de Raven, seus dedos deslizaram pela bochecha fria dela e pousaram atrás do seu pescoço.

Ela piscou lentamente os cílios e o poder em sua mão vacilou, Minho abaixou o rosto aproximando os seus lábios dos dela e a beijou.

Raven se entregou ao desejo reprimido que tinha de sentir o rapaz naquela forma, os lábios dele pareciam encaixar perfeitamente nos seus e ela retribuiu o beijo sem êxito algum, o poder já não estava mais o machucando então com a outra mão livre Minho agarrou a cintura de Raven e a puxou para mais perto colando o seu corpo contra o dela.

— Isso foi melhor do que eu imaginei... — ele diz sussurrando e sorrindo contra os lábios de Raven, ela ainda estava área com aquele beijo então ele aproveitou o efeito que causará na garota e a beijou mais uma vez mas dessa vez desceu os beijos até o seu maxilar e depois para o seu pescoço, Raven sentiu como se estivesse nas mãos de um super vampiro. A sensação era nova e sem igual, enquanto Minho beijava e chupada o seu pescoço, o seu interior entrava em colapso.

— Raven!? — Ela escuta a voz de Christopher a chamando e rapidamente empurra Minho para longe.

Heaven & Hell | Lee KnowOnde histórias criam vida. Descubra agora