12. luar.

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Marília soltou um longo suspiro, acompanhado de um gemido. Isso me insentivou a diminuir o movimento da minha mão em volta de seu pênis, porém, dando mais pressão a masturbação.

A água do chuveiro foi desligada e Marília jogou a cabeça para trás, apoiando o corpo no box de vidro.

— Isa, por favor... — suplicou molhando os lábios.

Meus olhos estavam vidrados em seu rosto, na maneira que ela torcia a boca e franzia o cenho, na maneira que ela abria a boca para gemer rouca cada vez que eu a apertava.

Suas veias engrossaram e eu pude sentir que chegaria a um orgasmo.

Aumentei o movimento da minha mão, ouvindo seus gemidos aumentarem também e em segundos, minha chefe gozou, soltando seu esperma, sujando o azulejo do banheiro e minha mão.

Levei minha mão até a boca, colocando a língua para fora e provando do seu gosto.

Era salgado, como a maioria dos espermas, mas de algum jeito conseguia ter um gosto melhor do que os outros.

— Você é muito gostosa, Marília — sorri ligando o chuveiro mais uma vez.

— E você é incansável, senhorita Perreira — ela murmurou, se enfiando debaixo do chuveiro junto comigo.

Aproveitei nossa proximidade para puxa-la pelo pescoço e iniciar mais um de nossos beijos desesperados.

Eu não me cansaria nunca.

— Vamos, precisamos de um banho, já são quase meia noite e amanhã a gente trabalha — assenti, pegando o sabonete líquido e espalhando nos meus seios.

Marília olhou diretamente para eles e pude vê-la engolir seco.

— Acho que vou me virar, e esperar você terminar seu banho —Ri fraco, negando.

Depois do banho, Marília e eu voltamos para a sala. Ela pediu licença e saiu, depois de alguns minutos voltou acompanhada de três cachorros ao qual eu não sabia a raça.

Era péssima com raças de animais de estimação.

— Onde esses amorzinhos estavam o tempo todo? — me abaixei, pegando um dos cachorros de pelo branco nos braços.

— Eu prendi eles lá trás antes de ir pegar você, porque eu... — Marília não terminou, mas eu adivinhei.

— Não queria que seus cachorrinhos nos vissem fodendo, senhora Mendonça? — ela gaguejou um pouco e eu soltei uma gargalhada alta, já sabendo que a resposta era essa.

— Esse é o shark — ela apontou para o de pelo preto, mudando de assunto — Esses são potiguar e Milo, sei que é difícil diferenciar eles mas, é só olhar a coleira — ela apontou para o objeto — potiguar tem coleira vermelha e Milo, coleira azul —

Franzi o cenho, fazendo carinho no que estava no meu colo, logo vi que era Milo, por conta da coleira.

— potiguar? Aquele chopp? — perguntei.

Marília abriu o maior sorriso do mundo e assentiu.

— Precisamos conversar, sério dessa vez, Maraisa — percebi que a conversa seria mesmo séria pela mudança do seu tom de voz.

— Pode falar, senhora Mendonça —

— Bem, eu queria dizer que eu gostei muito do que... Nós fizemos, mas, não podemos vacilar — franzi o cenho com suas falas.

— O que quer dizer com isso? —

— Quero dizer que você é minha assistente, e eu não acho que deveríamos ter algum tipo de intimidade durante o expediente de trabalho. Fora da empresa, podemos fazer o que quisermos, mas dentro dela, quero manter meu profissionalismo — Eu suspirei de alívio.

Por que não? •Marília Mendonça • |G!p| ♻️Onde histórias criam vida. Descubra agora