54.Qualquer hora, qualquer lugar

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Eu entreguei tudo nesse capítulo, então quero bastante comentários,rum😡🤭

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As semanas passaram tão rápidas quanto eu pude notar.
Com isso o início do ano já havia passado também. Agora Marília e eu estávamos de malas prontas mais uma vez. Dessa vez para passar nossas férias no Brasil.

Marília e eu conversamos e ela decidiu parar um pouco com a reposição hormonal. Afinal consumir hormônios toda a semana não era bom para a sua saúde, ela precisava de uma pausa.

Assim que voltássemos das nossas férias ela repetiria os exames, a fim de saber se seus hormônios estão finalmente regulados.

Eu já estava mais tranquila em relação a isso. Sei que Marília e eu estamos no nosso tempo, e quando estivermos prontas, vamos formar nossa família. Sendo ela de maneira natural ou por adoção.

Já adotaríamos de qualquer forma. Se a gravidez não sair, nós só vamos acelerar os planos que já tínhamos em mente.

Coloquei minhas malas na sala, me virando para pegar as de Marília que estavam no quarto.

Ela poderia estar ajudando, mas a bonita não parava de trabalhar, mesmo de férias.

Marília passou por mim, enquanto falava no celular com sua assistente. Sei que ela estava nervosa porque aquelas seriam as primeiras férias que ela tirava em anos. Ela havia muitos dias acumulados, mas só consegui fazer com que ela ficasse fora por duas semanas.

Eu peguei apenas uma semana, por isso, minhas férias seriam para comemorar um ano do nosso namoro. Marília insistiu que eu ficasse duas semanas com ela, alegando que a chefe —ela— não iria reclamar.

Mas eu não aceitei, afinal não posso me aproveitar dos privilégios de ser mulher da chefe.

— Isa, as meninas já estão indo para o aeroporto! Vamos nos encontrar no aeroporto assim que pousarmos no Brasil.

— ela falou alto, logo voltando para a sua conversa com Angel, sobre o trabalho, para variar.

Rolei meus olhos, indo até nossos filhos caninos e fazendo carinho em Poti.

— A mãe de vocês é assim, sai do trabalho, mas o trabalho não sai dela — ri com minha própria frase, me levantando.

Mandei uma mensagem rápida para Eva, avisando que Marília e eu estávamos indo para o aeroporto, avisando que as rações estavam no mesmo lugar de sempre.

Eva não trabalhava mais aqui, tinha conseguido sua tão sonhada aposentadoria, mas Marília só confiava na mulher para entrar e dar comida para os meninos quando não estamos.

Ela tinha essa ideia de que se pedisse para Luísa e Lari, elas dariam as comidas e também transariam em todos os cômodos da casa.

Bem, talvez não fosse cem porcento mentira.

E Eva nunca reclamou. Além de nos ajudar com os meninos, ela gostava de aparecer de vez em quando para cozinhar comigo. Ela estava me ensinando alguns truques culinários.

— Lila! Já está na hora! — peguei minhas malas, indo em direção ao corredor que levaria para o elevador. Como a casa de Marília era a única naquele andar, não me preocupei em deixá-las ali mesmo na porta, e voltar para ajudar minha mulher.

— Sim, Angel... Vamos ter que marcar uma reunião assim que eu voltar para conversarmos sobre isso... Sim... Preciso ir agora, Maraisa está me olhando com uma cara estranha — ela sussurrou, mesmo assim, eu fui capaz de ouvir.

— Espero que não fique assim nas nossas férias, Mendonça. Estamos indo para nos divertir — peguei uma mala, deixando que ela pegasse a outra, que não era tão grande assim.

Por que não? •Marília Mendonça • |G!p| ♻️Onde histórias criam vida. Descubra agora