21. minha.

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Acordo primeiro que Maraisa mais uma vez, a diferença é que não estamos no meu apartamento como de costume, agora estávamos no seu. Como sempre, eu aproveito o momento para observar seu rosto sereno.

Maraisa é uma mulher tão bonita. Sua beleza fora a primeira coisa que me impressionou nela, depois sua inteligência e logo depois seu carisma.

Seus cabelos negros estão jogados por cima do rosto, deixando apenas sua boca rosada e carnuda a mostra.

Me aproximo dela, beijando de leve a pequena tatuagem de coração, logo subindo o beijo para o seu pescoço.

A ouço resmungando algo, e me afasto, juntando nossos lábios rápido e dando um sorriso quando vi que ela finalmente tinha aberto os olhos.

— Essa é uma bela maneira de me acordar,Lila. Que tal me acordar assim todos os dias? — ela me pergunta, vindo em minha direção e sentando no meu colo.

— Aceito sua proposta — beijo o topo de sua cabeça, suspirando enquanto sentia a mais calma sensação de paz se instalar no meu corpo.

Não sei quanto tempo ficamos ali, apenas ouvindo a respiração uma da outra, em um silêncio extremamente confortável, mas quando percebi que já tinham se passado alguns minutos, a beijei mais uma vez, a tirando de leve do meu colo.

— Preciso ir ao meu apartamento, tenho que trocar de roupa — me levanto da cama me espreguiçando. Vejo Maraisa me olhar de cima a baixo com um sorriso malicioso nos lábios.

Estava vestindo apenas uma de suas blusas que tinha ficado apertada em mim e um short que deixava meu pau totalmente marcado.

Eu realmente não sei como a líbido dessa mulher era assim tão alta.

Não poderia reclamar também.

— Eu tenho quase um guarda-roupa inteiro na sua casa, escova de dente, perfume e você não tem nada aqui. Precisa ser mais rápida, Mendonça — ela se levanta.

Ela sai, indo em direção a porta, ignorando o fato de estar só de calcinha e sutiã.

Escovei os dentes com uma escova que Maraisa tinha me dado, a mesma nunca tinha sido usada. Minha namorada não deixou que eu guardasse a escova para levar para casa, ela disse que deixaria aqui para as próximas vezes que eu dormisse em sua casa.

Agora estávamos na cozinha. Eu ajudava a Maraisa fazer panquecas, com uma habilidade que eu não tinha.

— Tenho que comprar um plano b pra você — chamo sua atenção.

Minha namorada se vira, franzindo o cenho.

— O quê? — Maraisa questiona, mas depois ela parece lembrar que ontem eu me liberei dentro dela, mesmo assim, eu me explico.

— Pílula do dia seguinte, vou passar na farmácia a caminho de casa e comprar pra você —

— Não precisa, Lila. Eu tomo anticoncepcional todos os dias — ela se vira mais uma vez, para virar a massa da panqueca. Franzo o cenho, não sabendo o que responder.

Não que eu duvidasse, só estava surpresa por ela não ter me falado antes.

— Isa? — minha namorada responde com um "hum" — Por que usamos camisinha, mesmo? — pergunto.

Maraisa se vira mais uma vez, rindo.

— Porque, minha querida namorada, nenhum método contraceptivo é cem por cento seguro e um bebê não está em meus planos, agora —Ela se aproxima beijando de leve meus lábios e deixando o prato com uma panqueca enorme.

— Temos mel, chantilly e... Só isso — ela pega o prato dela e se senta ao meu lado

— Não se preocupe, Lila. Eu prometo que deixo você gozar dentro de vez em quando... De vez em quando — ela repete, me fazendo rir.

Por que não? •Marília Mendonça • |G!p| ♻️Onde histórias criam vida. Descubra agora