Winterfell

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O inverno chega à casa Targaryen

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O inverno chega à casa Targaryen.




Tudo começa como quase tudo, verdadeiramente importante, na vida: com um estrondo ronco desconexo como tempestades. Os sons grunhidos alto era resultado da festa regada a bebida que a coroa promovia nesta noite. Diversos porta bandeiras se amontoavam pelas paredes do enorme salão observando, afinal apenas estar ali era uma grande honra as suas casas. Enquanto os seus suseranos fartavam-se com a grandiosa comemoração.

O Rei Viserys se sentava ao meio da longa mesa sorrindo um montão com o privilegiado vislumbre que ele tinha, afinal sua família há muito havia tido uma ruptura e mesmo assim lá estavam eles, reunidos em seu entorno. A princesa Rhaenyra sentada ao lado direito de seu pai e seguia além dela seu atual marido, e tio, Daemon e logo então suas filhas e afilhados. Pela esquerda do rei encontrava sua segunda Rainha, Alicent, seu pai, Otto e então seus filhos e netos. Todos mantinham conversas amenas e supérfluas.

A reunião acontecia pelo pretexto de comemoração pela herança fixada de Lucerys como futuro senhor das mares e selamento do casamento do filho mais velho de Rhaenyra, Jacaerys, com uma das gêmeas de Daemon, Baela. A casa Targeryan se tornaria mais forte a partir desse elo. Mesmo que, por baixo dos panos, antigas rixas ainda se mantivessem vivas.

Nem se recordavam que Vesmund perdeu a cabeça horas antes.

Aemond, o segundo filho do rei carregava seu habitual rosto fechado, mas muito mais acentuado em desdém e rancor desde que sua irmã e filhos chegaram a porto real. Bastardos, todos filhos de uma prostituta ele pensava sobriamente, sempre atento a todos os movimentos. Aemond, particularmente, não compartilhava a mesma propensão a falsidade para felicitar seus odiáveis sobrinhos. Todos eram uma grande mancha na pureza dos Targeryens.

Ele mantinha-se numa mesma posição de negligência com sua refeição, não chegando ao mesmo a beber do mais doce vinho dornes, Aemond tinha apenas uma fome, a de vingança pelo seu olho arrancado a força. E ele a teria, ele soube, assim que viu seu pai vagando caquético para o salão nesse mesmo dia, depois de meses enclausurado, mas é claro que seu pai se arrancaria dos lençóis ensopados e do leite de papoula apenas para prestigiar sua filha favorita e dar-lhe a vitória sobre Driftmark. Seu pai, o rei, estava com mais de duas pernas na cova e tudo que Aemond fazia era aguardar, e então esse teatro familiar logo se desse por encerrado, Aemond lambia os lábios em ansiedade pelo momento em que traria sangue e fogo ao seu segundo sobrinho Velaryon. A morte prematura do sobrinho era a única que o saciaria.

Aemond respirava paciente pelo momento de cobrar sua dívida.

Aegon, o primeiro filho do rei observava, preguiçosamente, os lordes formando-se em fila para felicitar o Principe Jacaerys Velarion e a Princesa Baela pela união e aproveitaram o momento para re-dobrar os joelhos a Princesa Rhaenyra. Aegon bufava desdenhoso a cada ''sete bençãos a minha futura rainha'' ou ''vida longa a futura rainha'' e enchia sua taça com mais vinho, ele não tinha muita paciência. Para o igualmente desgosto de sua mãe Alicent, com as mãos cruzadas sob sua boca, mantida seu rosto contorcido e ouvidos bem esticados nas palavras dos lordes, sua mente trabalhando a todo vapor, ela foi a única que viu um vulto esverdeado se esgueirando pelas paredes, era Lorde Larys Strong, o aleijado, ele sorria suave para a rainha, como se nada daqueles juramentos valessem, como se fossem palavras vazias.

𝕺𝖘 𝖘𝖊𝖓𝖍𝖔𝖗𝖊𝖘 𝖉𝖆 𝖌𝖚𝖊𝖗𝖗𝖆 • 𝕷𝖚𝖈𝖊𝖒𝖔𝖓𝖉Onde histórias criam vida. Descubra agora