A rua da seda

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Nesta canto do submundoTodos nós pecamos

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Nesta canto do submundo
Todos nós pecamos









A rua da seda, como era conhecida, é o maior ponto comercial de porto real, com seus prostibules e casas dos prazeres. Um lugar mau dito, que mancharia a honra de qualquer donzela perdida pelas redondezas.

Certamente um lugar improprio para os mais virtuosos e avisados.

A primeira percepção de Lucerys foi o perfume forte, o cheiro nauseantemente doce capaz de remexer toda sua flora estomacal e fazê-lo vomitar todo seu jantar, era produzido pelas velas aromáticas empilhadas e incensos que cercavam o casebre, também havia muitas flores, jacintos e rosas enfeitando o ambiente, fora as enormes telas de seda que separavam, ou tentavam separar, os clientes.

A segunda era a baixa visão que se tinha ali dentro, pois tanto calor e vapor inebriavam o limite de suas retinas. Lucerys espremia os olhos para tentar focar nas figuras que se agarravam ferrenhamente a ponto de se contorcerem na mesma imagem.

Lucerys engolia a seco repetidamente, totalmente corado pelas exposições, olhando para as costas de seus tios. Jacaerys não parecia muito diferente, senão pelos dedos brancos de nervoso.

Aegon parecia muito empolgado para notar o estados dos meninos Velaryons quando apresentava as damas donas do estabelecimento.

—Temos um solteiro em despedida aqui — disse puxando Jacaerys pelo ombro e deixando a vista da mulher.

Ela o analisava de cima a baixo com divertimento.

—Tenho exatamente o que você precisa meu jovem.

—Senhora eu realmente..-

—Não precisa me chamar se senhora, eu nunca fui uma lady ou uma noviça. — O cortou, mas não havia traços de ofensas na sua fala, apenas suavidade.

—Perdão eu não quis..-

—Você não me ofendeu, meu caro — Ela o cortou novamente, apertando suas bochechas com unhas grandes e vermelhas — Quero que entenda que estou numa linha abaixo do seu status e por isso não precisa se preocupar com minhas opiniões

—Minha mãe discorda de você. Ela acredita que ninguém está acima de ninguém — Jacaerys respondeu ficando sério.

A mulher mudou o peso das pernas, franzindo o cenho.

—Fácil ser a pessoa que fala de igualdade em cima de um dragão.

Os quatros Targaryen pareceram reagir a fala levemente azedume.

—Eu não quis...

—Eu sei, não precisa se desculpar. Afinal não vieram aqui para discutir políticas, não?! — Sorriu astuta —Venha, tenho algo especial para sua virgindade.

𝕺𝖘 𝖘𝖊𝖓𝖍𝖔𝖗𝖊𝖘 𝖉𝖆 𝖌𝖚𝖊𝖗𝖗𝖆 • 𝕷𝖚𝖈𝖊𝖒𝖔𝖓𝖉Onde histórias criam vida. Descubra agora