Se o amor constrói paraísos, o ódio pavimenta infernos.A princesa Baela trabalhava arrancando as pedras com suas próprias mãos, uma a uma, há horas a fio, estava sozinha tentando desenterrar aquelas pessoas que choramingavam através da barreira.
Cansaço e cortes em suas mãos a queriam parar, mas foi sua convicção de que precisava tirá-los de la que a guiavam.
—Estamos vendo você, princesa! — alguém gritou de dentro da câmara, uma emoção indescritível na voz.— Nos tire daqui!
—Sim! Estou indo! — ela não deixou de dizer, sua voz coberta de exaustão — Continuem retirando por aí, eu estou abrindo caminho por aqui!
A princesa se via estarrecida, suor grudava seu cabelo ao rosto e pescoço; suas pernas balançavam, também cediam ao frio rigoroso do norte e mesmo em seu esforço, o corpo ameaçava desmaiar.
Ela não devia se sentir tão fraca; sua gravidez não estava tão avançada, mas havia voado até ali.
Enfrentado alguns sobreviventes e embora quisesse voltar a sua família, precisava saber de Luke.Regressar ao seu marido sem levar consigo seu irmão não era uma opção.
Por isso quando finalmente sua mão encostou e agarrou a do outro do lado de dentro, ela permitiu-se chorar de emoção.—Conseguimos! Vamos continuem!
1.
Ela se lembra de como tudo começou.
De observar o sol ardente e ares secos invadindo suas narinas e a embalando com a brisa marítima tão áspera; preenchendo pedaços de sua nova vida.
Das suas túnicas pretas e vermelhas serem arrancadas, as cores de sua casa, e depois as amas trazerem vestes tão azuis anil quanto os céus de dorne e tão amareladas, quanto o sol que secava o deserto, que protegia as pessoas de lançasolar, as cores de dorne, as do seu futuro marido, elas a ergueram em cima de um banco e trabalharam amarrando o corset de couro por cima do gibão.
Seus cabelos foram soltos, lavados, massageados e agora eles esvoaçam com um novo brilho;
Rhaena suspirou desviando os olhos da janela e da paisagem que já a enjoava, havia estava deslumbrada e curiosa para ver o mundo além do mar, mas Dorne a assolou quando se viu sozinha com suas amas, mesmo que elas transmitissem orgulho em a atender.
Os olhares delas para si era de devoção; como se servissem a sua rainha.
Ela seria isso? A rainha deles?
Rhaena Targaryen bufou, afastando aqueles pensamentos, gostava da ideia mas o próprio pensamento não parecia adequado.
Não para ela. Nunca para ela, a mais tímida e escondida das gêmeas Velaryon.
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𝕺𝖘 𝖘𝖊𝖓𝖍𝖔𝖗𝖊𝖘 𝖉𝖆 𝖌𝖚𝖊𝖗𝖗𝖆 • 𝕷𝖚𝖈𝖊𝖒𝖔𝖓𝖉
FantasyLucerys Velaryon é segundo filho da recém coroada rainha, que precisa casar-se para honrar a alianças do reino com o mais temido e poderoso dos lordes, ao mesmo tempo que é surpreendentemente salvo pelo seu tio, o qual sempre teve uma antipatia, um...