Os leões em pele de cordeiro.

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Algo sobre os Lannister, de CastleryRock? Bem, você pode tentar os acusar de muitos crimes, mas o som do ouro caindo abafará sua voz

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Algo sobre os Lannister, de CastleryRock? Bem, você pode tentar os acusar de muitos crimes, mas o som do ouro caindo abafará sua voz.



Lucerys acordou mais zonzo. Sua pele macilenta ganhava mais tons acinzentados. Já havia chorado muito e acabado por pegar no sono. A noite ainda caia por Westeros e suas velas já tinham todas derretidas. A primeira coisa que notou foi seu estado desconfortável agudo. Ele estava recostado na poltrona, sentado no chão. Suas pernas gritavam por alívio

E então realmente notou. Cinco pares de olhos virados a si. Lucerys estremeceu sobressalto, todos os traços de fraqueza ou sono sumiram.

—Boa noite, princesa — Lucerys congelou. A voz foi registrada em sua mente desperta.

Um dos homens caminhou até si, mais que alto que seu tio Aemond, enormemente corpulento. Lucerys recuou para trás, mas não havia mais nada além da parede. Com o rosto cortado ao meio, sobrancelhas grossas que pareciam se unir. Rosto severo e quente, boca retorcida em desprezo e uma braba longa, trançada caia pelo pescoço, ele sinalizava com o indicador que o Principe se permanece quieto.

O homem ficou de joelhos de frente a si, olhos brilhando em expectativas.

—Não viemos te machucar, pequeno príncipe — ele disse abrindo um riso, dentes de ouro.

Lucerys piscou aterrorizado, é claro que eles iriam o machucar.

O sujeito se ergueu, mãos na cintura. Ele arrastou se até a mesa de refeições do quarto, sentando-se se e colocando as suas pernas por cima da mesa. Lucerys logo se viu sendo levado para o outro assento dela.

Ele rosnou tentando se desvincular das mãos que o seguraram forte enquanto sentado à mesa.

Pelas velas recém acendidas, seus olhos ficaram mais ajustados. Eles eram sujos, pareciam prisioneiros, ladrões.

—Bem, agora que você está confortável. Vamos tratar de negócios. — O tom era desdenhoso e gorduroso, de um sotaque grosseiro. — Nós viemos aqui para buscar um presente seu.

Lucerys franziu a testa. Seu carrasco bufou, empurrou um envelope ao príncipe, dentro dele, foi achado uma mecha grossa castanha e cacheada. Lucerys quis engolir o pânico quando assimilou que era seu aquele tufo, para não parecer tão indefeso.

—Essa foi a parte fácil, fizemos enquanto você ressoava, juro que nem sentiu a navalha tecer — informou com a voz lenta — Agora vem a outra parte, que se você cooperar, não será difícil.

—E se eu não cooperar?

Ele assoviou de dor assim que perguntou, pois um dos outros, rente a costa do príncipe, rapidamente solavancou a cabeça de Lucerys contra a mesa violentamente, sangue arterial jorrava de seu nariz. Seus olhos lacrimejaram quando dedos grudaram em seu couro cabeludo suspendendo o rosto para cima.

𝕺𝖘 𝖘𝖊𝖓𝖍𝖔𝖗𝖊𝖘 𝖉𝖆 𝖌𝖚𝖊𝖗𝖗𝖆 • 𝕷𝖚𝖈𝖊𝖒𝖔𝖓𝖉Onde histórias criam vida. Descubra agora