Requiem.

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É através da guerra que os Reis foram forjados. É através da guerra que os Reis prosperaram e é através da guerra que aos Reis perecerão.



O olhar deles era intensos para o príncipe. A posição era hostil.

Lucerys soube que morreria nessa mesma noite, por aquelas espadas ao soar primeiro passo do capitão do grupo em sua direção. Não tinha forças nem para recuar para a parede, mas tampouco quis ver, pois isso apenas fechou os olhos sentindo as lágrimas finas descerem acompanhadas de um grunhido sôfrego.

Do breu ele esperou pelo golpe, apertou os cílios mais ainda. Preso na concha apavorado e com os ombros tensionados ele não ouviu os sons característicos de pesos mortos caindo desfalecidos ao chão, tudo que finalmente sentiu foi lábios macios contra os seus.

Luke quis rir descrente, será que a morte rápida o trouxera direto ao paraíso?

Aemond ...— Disse genuinamente.

Abrindo mais a boca e sentindo novamente a eletricidade alastrar pelo corpo conforme a lasciva intensificava com mãos e lábios movimentando-se devagar, para aproveitar ao máximo que poderia.

Ao abrir os olhos para confirmar o que seu coração disparava como louco, a sua frente encontrou com o homem que atormentava seus sonhos há meses. Os olhos violetas o encaravam numa adoração animalesca. A figura masculina trajando vestes negras, surgia apoiando o braço no colchão. Um sorriso sedutor alongava seus lábios. Lucerys se arrepiou com a visão e mal pensou antes de se jogar naquele corpo, o abraço foi único. Como nunca tinha sido antes.

Era a sensação de quem havia reencontrado sua paz.

Aemond se entorpeceu com o perfume do pescoço dele, o cheiro do seu amor. Seus lábios seguiram um caminho natural entre eles. Aemond era quem mais tinha pressa. Lucerys riu entre o beijo desajeitado. As mãos dele se direcionaram a sua cintura, o puxando para si e afundando o colchão.

Então era Lucerys que ditava a velocidade. Desacelerando o osculo de forma doce. Ele deslizou as mãos pelos cabelos aparados. Os braços do menor encontraram a nuca branca e áspera, se enterrando entre os fios curtas dos cabelos platinados.

Palavras não seriam necessárias agora. O som era modulado apenas pelos gemidos audíveis e intensos.

Eles ficaram ali o tempo suficiente para saciar a saudade da boca um do outro. Quando se viram insatisfeitas. Aemond puxou o corpo de Lucerys para cima do seu, quebrando o beijo e encontrando os olhos amendoados brilhantes para si.

Aemond tinha os cabelos chamuscados e curtos agora, deixando o desenho de seu rosto mais brutal e jovial do que Lucerys lembrava. Seu tio sorria para ele.

𝕺𝖘 𝖘𝖊𝖓𝖍𝖔𝖗𝖊𝖘 𝖉𝖆 𝖌𝖚𝖊𝖗𝖗𝖆 • 𝕷𝖚𝖈𝖊𝖒𝖔𝖓𝖉Onde histórias criam vida. Descubra agora