Capítulo 7 - Elena.

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Caralho, que inferno é estar perto desse homem e não poder o beijar, era um tortura estar tão perto dele, com ele olhando fixamente para minha boca.

- Fala, eu quero ouvir - ele disse chegando cada vez mais perto de mim, como eu estava encostada, eu nào tinha para onde fugir e qualquer movimento brusco ali geito, seria o maior desastre.

- Hari...el, eu não vou ficar com você, eu sei que você é casado - vi o choque no seu rosto, as palavras saiam pela minha boca mesmo sem eu querer e eu só queria ficar quieta e beijar ele, mas eu não posso fazer isso, eu não posso... melhor eu dizer isso pra ele - eu não posso fazer isso.

- Você é uma mina responsa, era isso que eu queria ouvir de você - puta que pariu, não era essa a reposta que eu queria, queria que ele me beijasse apenas, a culpa seria dele.

- Cala a boca, Hariel, se você pudesse você estaria agora beijando a minha boca, passando a mão no meu corpo - assim que eu disse o vi morder o lábio inferior, aquilo me desconcentrou de um jeito absurdo, mas logo acordei do tranze - você é sujo - não era bem isso que eu queria que saisse da minha boca, mas como foi, nào iria me redimir - se ta ruim com a sua mulher, por que não separa? Não preciso dessa tortura - tortura, é nisso que eu posso resumir o meu sentimento por aquela situação, era uma tortura estar perto dele e não poder tê-lo.

- Demoro - só isso?

- Gente - tomamos um susto com a presença de Ágatha - melhor vocês voltarem, o Felipe ta achando estranho vocês dois aqui.

- Beleza, a gente vai - dei alguns tapinhas leves no ombro de Hariel - então está ótimo, você já sabe o que eu penso.

- E você sabe o que eu penso - respondeu.

Voltamos para a roda e logo o vi ir embora, eu queria tanto saber o que se passa na mente de Hariel, o que ele pensa sobre tudo isso e o que é isso, o que é essa faísca tão forte que eu sinto toda vez que eu toco nele e será que ele também sente?

Eu não quero viver esperando um casamento dar errado e sem ter a certeza de que o que eu to sentindo é algo importante, algo forte, eu mal o conheço e ele ja está causando um turbilhão de pensamemtos negativos na minha mente.

A não ser quando eu penso e imagino ele passando a mão pela minha cintura e me puxando para o seu colo, é uma sensação divina.

Resolvemos ir embora quando o dia amanheceu, Ágatha já mal conseguia se manter em pé, acompanhei ela até dia casa e fui para a minha dormir.

No outro dia eu tinha um churrasco para ir com alguns amigos de Luiz, meu irmão, começava perto das 12h, que foi o horário que eu me permiti acordar para viver o dia, mesmo não querendo.

Se acordada eu fico pensando nele então é melhor estar dormindo, que eu sonho com ele mas pelo menos estou inconsciente.

Vou me culpar pelo resto da minha vida pelas minhas escolhas.

Vocês devem estar pensando que eu estou errada, não que eu esteja certa, mas eu não estou sozinha em toda essa palhaçada, eu não sabia e ele está comigo nessa, é ele que é casado e não eu, ele que precisa ter postura.

Me arrumei, um biquini e um short da bad boy, arrumei meu cabelo deixando os cachos bem soltos, alguns dos meus produtos de cabelo jogados de qualquer jeito na bolsa apenas para que ele não fique ressecado por conta do sol e do cloro da piscina.

A casa não era muito longe da minha, então fomos a pé mesmo para economizar gasolina e dar um gás a mais.

Um copo de whisky e eu já estava rebolando com a musica tocando, e com mais um copo na mão, precisava esquecer a noite passada e principalmente aquele garoto.

Faísca - Hariel.Onde histórias criam vida. Descubra agora