VI- Alana

1.7K 220 37
                                    

Os Winchesters estavam se preparando, resolverão que iriam ficar de guarda, Sam e Gabriel cuidariam de Maia, e Castiel e Dean de Molly.

- Tudo certo pessoal? - Perguntou Dean, enquanto guardava sua arma.

Os outros concordaram, Dean pega a chave, que estava na mesa, e diz.

- Então, vamos matar esses pulguentos. - ele sorriu e foi em direção a porta, nem teve tempo de abri-lá quando Gabriel pergunta.

- A gente vai de carro? Eu e Castiel podemos levar vocês bem mais rápido. -

- Eles não gostam do nosso meio de transporte, Gabriel - disse o anjo.

- Não, Cas, ele tá certo! Vai ser bem mais rápido ir com Gabriel. - falou  Sam, olhando para o arcanjo.

- Eu não vou ir desse jeito, não. - Disse o Winchester mais velho, que não havia gostado nem um pouco dessa idéia.

- Tudo bem, Dean. - disse Gabriel - Deixa que eu e o Sammy vamos. - ele colocou a mão no ombro do Winchester, e sumiu.

- Vagabundo. - disse entre dentes.

Dean logo lembrou seu objetivo, olhou para Castiel e abriu a porta - Vem, vamos Cas. - disse, olhando nos olhos do anjo, fazendo o mesmo se arrepiar, sempre sentia essas sensações quando estava com seu protegido.

Ele passou pela porta, e Dean a fechou, logo atrás de si, ambos foram, em silêncio, até o Impala.

O caçador ligou o carro e foram até a loja de DVDs, não disseram nada durante o caminho, porém, não era um silêncio ruim ou constrangedor, era um silêncio normal, um tipo de silêncio em que não precisava dizer nada para amenizar o clima.

Dean estacionou o carro na frente da loja, ele e o anjo ficaram ali, olhando para dentro da loja, a garota que vira hoje mais cedo estava lá, entregando a compra para um cliente.

- Como foi a semana com Gabriel? - perguntou o caçador, resolvendo iniciar um assunto.

- Foi boa, e a sua? -

- Meio entediante. - olhou para o anjo - Sem nenhuma caçada, até que o Sammy achou essa. -

Castiel não respondeu nada, não sabia o que responder na verdade.

- É.... Eu e Gabriel pescamos - disse, tentando manter o assunto.

Dean franziu o cenho, em confusão - o Gabriel sabe pescar? - perguntou, não conseguia pensar no arcanjo pescando. Na verdade, para Dean, Gabriel era apenas um diabético viciado em sexo.

- Gabriel sabe fazer várias coisas, Dean, você ficaria surpreso. - respondeu Castiel - Ele está a mais tempo com os homens do que imagina, aprendeu muito com eles. -

Dean se encontrava totalmente perplexo. Esfregou as mãos no rosto, a imagem do arcanjo pescando era estranha. Voltando a si, disse:

- Pescaram alguma coisa pelo menos?-

- Sim, eu e Gabriel pegamos três peixes. - respondeu sorrindo, o sorriso, que de forma inconsciente, fez o caçador sorrir também.

- É mesmo, e qual era o tamanho? - perguntou, até onde sabia, era a primeira vez que Castiel pescava, estava feliz com a ideia do anjo pescando.

- Eu peguei dois assim - ele levantou as mãos - Eles pareciam ter 16 centímetros, e outro. - ele afastou mais as mãos - Tinha, acho que, uns 20. -

Dean estava maravilhado, a imagem de Castiel, sorrindo, mostrando o tamanho dos peixes, era adorável, nem mesmo ele sabia o porquê de ter gostado tanto daquela visão, apenas sabia que tinha gostado.

Eles ficaram ali, se encarando, a troca de olhares entre eles já era algo de rotina, Dean sentiu um arrepio correr por sua espinha, no mesmo instante, ele quebrou o contato visual, voltando a olhar para Molly. Era a primeira vez que o caçador se arrepiou com a troca de olhares, diferente de Castiel, que já estava acostumado com tudo aquilo, os arrepios, borboletas na barriga, o nervosismo, e todas as outras coisas que só sentia quando estava com seu protegido.

O celular de Dean começa a tocar, era Sammy.

- Dean, é aqui. - Ele olha para o anjo, se ajeitando no banco do carro, pronto para liga-lo.

- Tô indo. -

O caçador desliga a chamada e liga o carro, pisando com tudo no acelerador.

....

Sam e Gabriel estavam em pé, na frente da casa de Maia, ao lado do poste de luz. Eles estavam conversando até perceberem a movimentação dentro da casa.

- Tudo pronto, Sam? - perguntou o arcanjo, após ele guardar o celular.

- Tudo pronto. -

Eles correm até a entrada, e Gabriel arromba a porta, dando de cara com um lobisomem, o arcanjo põem a mão na sua testa, que cai no chão, morto.

Eles entram na casa, logo no corredor eles se separam, Gabriel vai para a sala e Sam para a cozinha.

O Winchester adentra no cômodo, com passos lentos e ouvidos atentos, não tinha nada ali. Ele sai da cozinha, indo atrás do arcanjo, mas antes é surpreendido por uma cabeleira ruiva, que o joga contra parede, colocando uma faca de prata em seu pescoço.

- Não é lobisomem? - ela pergunta, percebendo que a faca não havia surgido efeito nenhum nele.

Sam levanta o braço, mostrando sua arma - Caçador. - diz, e ela o solta.

- Sam tá tudo bem? Eu ouv- era Gabriel, que termina o que estava falando quando percebe a figura feminina desconhecida - Quem é essa?- ele pergunta.

- Alana. - diz a ruiva.

- Ela é caçadora também. - explicou.

Antes mesmo de poder dizer alguma coisa, Dean e Castiel chegam de forma abrupta.

- Quem é ela? - Dean pergunta, ao notar a presença da estranha.

- Alana, sou caçadora, assim como vocês. - se apresentou.

- Tá, legal, mas aonde estão os lobisomens? - perguntou Dean.

- A sala tá vazia. - disse Gabriel.

- A cozinha também. -

- E a Maia? - perguntou Castiel.

- Não vimos ela desde a hora que entramos. - respondeu Sam.

- Eles devem estar lá em cima, já perceberam que estamos aqui. - disse a caçadora.

- Eu vou na frente. - falou o anjo, indo em direção a escada.

- Não vai, não. - disse Dean, pegando ele pelo pulso - Eu vou! -

- Dean, eu que tenho que te proteger não ao contrário. - respondeu Castiel.

Alana bufou e tomou a frente, sendo seguida por Gabriel.

Eles subiram escada acima, a caçadora foi pega de surpresa por um lobisomem, que a puxou pelos cabelos, jogando a na escada, mas ele é apunhalado pelas costas por Gabriel.

O arcanjo joga o corpo escada abaixo e estende a mão para a caçadora, que aceita a ajuda.

Eles voltaram a subir a escada, sendo seguidos pelo resto dos caçadores. Já no segundo andar, havia quatro portas, eles decidem se separar.

Dean abriu a porta do quarto, vendo Maia presa na cadeira, ela tentava gritar porém era impedida pelo pano que cobria sua boca.

O caçador guardou a arma enquanto caminhava até ela.

- Ei! calma, tá tudo bem tá? - sussurrou, numa voz pacífica, enquanto tentava desamarrar a mulher. Porém, antes de conseguir, sente uma forte dor na nuca, ele cai no chão, e antes de desmaiar, leva outro forte soco, no mesmo local que o último.

Intercourse - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora