II- Dean Winchester morre

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Dean bufa, jogando o celular na mesa, ele estava finalmente em casa, tinha passado a última semana em El Dorado, caçando um ninho de vampiros.

- Deixa eu adivinhar, Castiel não te atendeu, estou certo?- Sam aparece, estava descendo as escadas, ele tinha ido ao mercado comprar algumas coisas que faltavam no bunker, conseguirá ouvir um pouco da mensagem de Dean.

- Não enche, Sammy. -

O mais alto colocou as compras em cima da mesa, Dean andava muito mau humorado ultimamente, ele sempre ficava assim quando o anjo sumia, por isso já estava acostumado com a estupidez do irmão.

- Eu trouxe torta. - disse, tirando um pedaço de torta de dentro da sacola e entregando a Dean - Agora, vê se a princesa esfria a cabeça, Castiel vai voltar, ele sempre volta. - enquanto falava, Sam olhava diretamente nos olhos do irmão mais velho, esperando um "vai se ferrar" ou "por que você não vai lê um livrinho ein?", porém, ele ficara totalmente surpreso com a resposta que recebeu.

- Foi mal. - o dono dos olhos verdes disse - eu sei que tô sendo um pé no saco ultimamente, é que me irrita saber que o Castiel não é capaz de responder uma mensagem, e se eu tivesse morrendo? Hum, por algum motivo eu não consigo falar com você, só sobrou o Castiel, e nossa, que sorta a minha, a única pessoa que eu "consigo" falar não fala comigo e é assim que Dean Winchester morre, sabe por que? Porque a droga de um anjo não responde minha mensagem.- Dean se encontrava em pé e praticamente gritando, ele olhou em volta, e então, finalmente percebeu o drama que fez - Aí esses anjos. - passou a mão entre os cabelos - ainda vão me deixar louco. - ele olha para Sammy e depois sai dali, indo em direção a cozinha pegar uma colher para comer sua torta.

"Tô vendo." pensou Sammy, balançando a cabeça negativamente e voltando sua atenção as compras.

Ele tinha que admitir que achara engraçado o "barraco" que o irmão tinha feito, ele confiava em Castiel, sabia dos poderes do anjo e por isso não estava tão preocupado, ele sabe que Castiel sabe se proteger, e logo apareceria, para o bom humor de Dean, acarretando a paz de Sam.

O caçador mais velho aparece, com uma colher e a sua cara metade, a cerveja.

- Olha só, Sammy. - o caçador se senta na mesma cadeira que estava antes - Vou te ensinar o que é ser feliz, você pega uma colher. - disse levantando o objeto - Uma cerveja bem geladinha. - toma um grande gole - E uma torta. - pega um pedaço generoso e come, e de boca cheia continua - Isso é ser feliz. -

Sam revirou os olhos e deu uma risada anasalada - Vou seguir suas dicas, Dean. - disse olhando pro irmão, que estava de boca cheia por conta da torta, então deu um leve sorriso, sem mostrar os dentes, e fez um joinha com a mão.

O mais alto foi guardar as coisas que comprara, deixando um feliz caçador para trás.

.....

Os irmãos Winchester estavam cansados, a última caçada havia sido tortuosa, ambos tinham se machucado, não gravemente, apenas uns arranhões lá e cá, tinham um ou dois cortes "profundos", porém lutar contra um vampiro não é fácil, imagina então seis deles, mal podiam esperar para chegar em casa, tomar um bom banho, comer e dormir.

Dean acordou mais tarde do que costumava, se levantou lentamente, indo em direção ao banheiro, fazendo toda sua higiene matinal.

O caçador mais velho permaneceu com a mesma roupa que dormiu, uma calça velha e larga cinza e uma regata preta, o mesmo foi em direção a cozinha.

- Bom dia. - disse Dean, com voz de sono, caminhando lentamente até a jarra de café.

- Boa tarde. - respondeu Sam, ele estava sentado, mechendo em seu notebook.

Dean se assustou com a fala do irmão, - Quanto tempo eu dormi?- perguntou lentamente, o caçador sentia sua cara amassada e os olhos estavam quase se fechando, para melhorar seu estado chovia do lado de fora, sentiu um leve arrepio por conta do frio, encostou a xícara nos lábios, tomando seu primeiro gole de café.

- Dez horas. - olhou diretamente para o mais velho - É um recorde. -

- Por que não me acordou? -

- E desde quando você gosta de ser acordado? - perguntou o mais novo, arqueando uma das sobrancelhas.

Dean parou, pensou, e por fim disse.

- É verdade. - e voltou a beber seu café.

Sam havia voltado sua atenção ao computador, a cozinha havia ficado silenciosa, o único barulho existente era da chuva forte que acontecia na rua, o mais velho boceja, fazendo o irmão olhar para ele sério, Dean não costumava dormir tanto, porém, quando ia perguntar se o irmão estava bem reparou em algo que não tinha visto antes.

- Dean, você já se olhou no espelho hoje?- perguntou curioso.

- Se você se refere a isso. - aponta pro cabelo, que estava uma confusão de fios rebeldes, parecia que ali tinha ocorrido uma guerra enquanto o caçador dormia, uns fios estavam para cima, outros virados para o lado e tinha alguns deitados sobre a cara de Dean, que o mesmo havia jogado para o canto de seu rosto, para não atrapalhar a sua visão - Eu tentei arrumar - e volta a segurar o café com as duas mãos.

- Imagina se não tentasse - Sam não pode deixar de rir do irmão, que estava numa situação deplorável, seus olhos estavam pequenos e inchados, quase se fechando, o cabelo totalmente bagunçado, o lado esquerdo do seu rosto tinham uma marca de travesseiro e ele está mais lento que o normal.

- Suas palavras são um grande consolo, Sammy. - fingiu gratidão, virando-se para a pia, deixando a xícara alí.

Antes de largar totalmente a xícara ouviu um farfalhar de asas atrás de si.

Intercourse - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora