XV- Podemos ir?

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23:47

O horário que marcava no relógio de Dean, o mesmo não conseguia manter sua perna parada. Estava em pé, esperando seu irmão e Gabriel voltarem com a foice.

Sem muita demora, os meninos apareceram, Crowley, que já estava prontos para levá-los, perguntou.

- Podemos ir? -

Dean, não muito paciente, respondeu.

- Sim. - num tom mais elevado do que gostaria.

O demônio deu de ombros, estalo os dedos, e num piscar de olhos estavam no inferno.

Eles tinham tudo o que precisavam, a faca mata demônio da Ruby, armas com balas com o símbolo anti-demônio, a faca angelical, água benta, e o mais importante, a foice da morte.

Gabriel olhou em volta, sentiu o contato da mão de Sammy na sua mão, ele olhou para o mais alto e sorriu, um sorriso leve, sem mostrar os dentes.

Crowley, por conhecer o inferno, tomou a frente, levando todos para onde, muito provavelmente, Mammon estaria.

Todos andavam em passos lentos, tentando fazer o mínimo barulho possível. Porém, nenhum demônio os atacou enquanto caminhavam.

Eles se entreolharam, confusos.

- Ele sabe que estamos aqui! - Crowley sussurrou para os demais.

- É uma enrascada. - disse Dean.

Eles já estavam frente a porta, aquela que guardava o príncipe do inferno e seus demônios.

Todos se prepararam para a luta. Crowley abriu a porta, dando de cara com uma sala vazia.

Não totalmente vazia, até porquê, segundos depois da porta ser aberta, Mammon surgiu de trás de um palanque.

- Olá rapazes. -

A fala do demônio fez Gabriel revirar os olhos - Tem gente que gosta de se aparecer. -

O príncipe do inferno pareceu ignorar a fala do mais baixo.

- Dean, quanto tempo não te vejo, e Castiel? Como anda as coisas para ele? - perguntou, num leve tom de sarcasmo, recebendo um olhar assassino do caçador.

- Vai se ferrar. - disse entre dentes, o Winchester sentia o ódio dominar seu corpo, tudo o que mais queria era o sangue de Mammon em sua mãos.

- Olha! Ele guarda mágoa. - riu - Não fica chateado, Dean, eu não matei seu namorado, quase, na verdade. -

O caçador sentiu seu sangue ferver, num ato abrupto e irracional, pulou para cima do demônio, sendo jogado contra a parede.

Os outros aproveitaram o momento e partiram para cima, mas antes, Gabriel segurou o pulso de Sam.

- Eu vou atrás de Castiel. - disse, recebendo como resposta um gesto da cabeça vindo de Sam.

Como o arcanjo já sabia onde ficava as celas, por ter habitado uma delas por um tempo, foi correndo em direção a elas.

Durante o caminho, Gabriel se deparou com três demônios, o arcanjo deu um sorriso de lado, fazia tempos que não matava um demônio.

Quando se aproximou do trio, prestes a ceifar eles, um deles jogou um esqueiro, formando um círculo de fogo em volta de Gabriel, que olhou para os lados, desesperado, lembrando de quando estava no inferno, sendo torturado todos os dias, sem descanso algum.

Outros dois demônios surgiram por trás dele. Gabriel, tentando não demostrar seu medo de ser preso novamente, pôs a foice de baixo do braço, estralou os dedos e o pescoço.

Intercourse - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora