Pov Maraisa
Tranquilidade. Era a palavra que definia meu estado no momento. Não apenas pelo orgasmo no qual fui proporcionada. O lugar, a companhia — principalmente a companhia — me trazia essa paz interior. A lua sobre nós, iluminando parcialmente os olhos da loira dentro da piscina. O barulho da água enquanto nos movíamos dentro dela era música para os meus ouvidos, junto com os sussurros e gemidos que a mesma dava em meus ouvidos.
Eu estava extasiada.
— Você é maravilhosa. — murmurei contra seus lábios enquanto usava dois dedos para investir em seu sexo. — Goze para mim, Marília... Quero sentir você gozar nos meus dedos.
A loira abriu os lábios, formando um perfeito "O" quando eu comecei a estocar mais forte e fundo, mas ainda sim, com cuidado para não machucá-la. Usei meu polegar para estimular e pressionar seu nervo, vendo-a se contorcer ainda mais. A madrugada era uma criança e ela e eu estávamos tirando o melhor disso.
— Maraisa. — gemeu ofegante. — E-eu não vou aguentar, não vou aguentar mais. Oh! Puta merda... que delícia. — sorri, apreciando seu deleite escorrendo por seu sexo e indo ao encontro com meus dedos.
Marília gemia um tanto tímida em meus ouvidos, se controlando para não fazer um barulho tão alto. Suas unhas médias desciam na carne do meu pescoço me deixando algumas marcas enquanto seu quadril vinha em desespero de encontro com minha mão. O rosto dela se contorcendo num visível clímax, a forma que seus olhos se mantinham fechados e a maçã de seu rosto corando. Não tinha preço vê-la assim. Marília era linda, ainda mais nesses momentos que expunha seu momento mais feminino, carnal e ousado.
— Uau! — exclamou com a respiração descompassada. Haviam pequenas gotas de suor no seu rosto. — Eu me sinto uma adolescente fazendo essas coisas...
— É bom se libertar desse espírito adulto às vezes, não concorda? — beijei seu pescoço, ouvindo-a gemer baixinho. — Eu poderia ficar aqui até o amanhecer contigo.
— Maraisa, não provoca. — pediu entre uma risada sexy mordendo meu lábio inferior sugando-o em seguida. — Eu não aguento mais... tá quase amanhecendo.
— Que fraquinha, Mendonça, tsc tsc tsc. — a puxei contra meu corpo. A loira arqueou a sobrancelha.
— Fraquinha? Não fui eu que gozei rapidinho ainda pouco. — Abri a boca indignada. A culpa não era minha se ela tinha lábios mágicos.
— Não tive culpa nenhuma nisso. — cruzei os braços em protesto.
— Deixe Maiara saber. — ela brincou com os olhos cerrados. Ela não teria coragem, ou teria?
— Você não é nem louca, Mendonça. — disse entredentes a fazendo gargalhar.
Saímos da piscina correndo, como num passe de mágica com medo de alguém da casa nos ver nuas. Pegando nossas roupas e fomos pro quarto.
Após um longo banho quente, convidei Marília para dormir comigo. Minha meta no momento era passar o máximo de tempo ao seu lado, seja em sua cama ou na minha. Apenas para dormir, conversar. Eu gostava de ficar perto dela... Mas a loira negou me deixando desolada. Ela afirmou que por conta da sua irmã estar em casa, deveríamos ter o mínimo de cuidado para a jovem não ter que presenciar certas coisas. Tudo bem, minha vontade era de lembra-la que ela havia acabado de sair completamente nua da piscina após a gente ter transado, no entanto estava cansada demais para discutir e Marília determinada a não ceder. Minha alternativa foi dormir sozinha e abandonada em minha própria cama.
∙∙∙
Ter uma vida pública é tomar cuidado com tudo o tempo inteiro. É saber como se portar, o que falar e o que não falar. O que demonstrar, mesmo que por dentro você esteja fervendo de vontade de matar alguém. Ter uma vida pública é basicamente não ter uma vida sua e sim uma imagem que criam de você. Tudo é valioso. Ajudar instituições de caridade é ótimo, por exemplo, mas ainda haverá pessoas que irão te criticar por você sair nos jornais. Como se você tivesse muita escolha, afinal, você é uma pessoa pública. No início da minha carreira isso foi um tanto complicado para mim. Cada passo que eu dava, duas câmeras eram apontadas. Hoje eu me acostumei com isso — mas não significa que as coisas tenham ficado mais fáceis — eu só tive que aprender a lidar. No entanto, estava difícil.
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My Protection - Malila
FanfictionO que você faria se fosse obrigada a ter uma segurança particular? Após uma festa muito louca regada a bebidas e drogas, Lauana Prado, empresária de Carla Maraisa impõe uma segurança particular para acompanhar todos os seus passos e quem sabe assim...