A história pouco foi narrada do meu ponto de vista, de como às emoções me atingiram.
De como eu me sentia flutuar quando vi a Mandy sorrir pela primeira vez ou como me senti devastado, incapaz como se tudo tivesse se tornado um breu quando por um momento senti que pudesse perdê-la para sempre.Nada foi escrito.
Até agora.
Eu passo dias e dias percorrendo em minhas memórias e criando um filme com todas às boas e ruins lembranças, com a Mandy desde o dia em que a vi pela primeira vez, da nossa primeira cena, conversa, risada, entrevista, do primeiro laço criado, nada passou em branco.Até mesmo os dias ruins, a primeira vez em que brigamos, a primeira vez que percebi estar enciumado, a primeira vez que percebi que estava sendo egoísta tentando escondê-la do mundo e te-lá só pra mim.
Quando percebi que realmente a amava.
Eu via esse meu filme particular todos os dias, Anthony e outros amigos me diziam que devo estar pertubado e talvez eu esteja, ele tem razão quando diz que estou um caco e que preciso retomar a minha postura e procurar a Mandy para uma conversa, mas eu não posso evitar me sentir magoado pela minha própria paranóia.
Ela estava grávida, e eu não gosto nem ao menos de pensar que esse filho seria do crápula do Dylan.
Dylan... Eu realmente não tenho uma boa impressão sobre essa cara, principalmente desde o dia do acidente, nos brigamos feio e ele disse coisas estranhas.
Quando eu estava andando de um lado para o outro na sala de espera do hospital enquanto esperava ter notícias sobre a Mandy ele quis me confrontar em um momento como aquele.
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—Sebastian é melhor você parar de andar em círculos, já já você abre um buraco no chão, vamos confiar nos médicos, huh? —Kate fala ao meu lado me segurando pelo braço me fazendo parar, apenas afirmo com a cabeça e a mesma se afasta.
Dylan estava do outro lado da sala me encarando com uma péssima feição, isso não me deixa intimidado se esse era o seu objetivo, na verdade uma raiva começa a crescer dentro de mim.
Assim que socorremos a Mandy ele sumiu, e voltou com Ashley em seus braços, por que diabos ele fez isso? Até entendo que não havia percebido Ashley desmaiar e sinto muito por isso mas...ainda sim por que ele prestaria socorro a Ashely e não a Mandy?
Me viro de costas pra ele mas sou surpreendido pelo mesmo segurando em meu ombro.
-Precisamos conversar. -Ele diz em um tom sério tentando soar intimidador.
-Eu não tenho nada pra falar com você. -Digo ríspido tirando a sua mão do meu ombro, o ar acabou de ficar pesado, nos encaramos como se fossemos predadores disputando por território um esperando apenas por um deslize, para atacar.
E sinceramente eu só estava esperando que baixasse a guarda.
-Rapazes conversem lá fora
-Marcel entra em nosso meio, nos afastando um do outro -Por favor não é o momento para uma discussão calorosa em plena sala de espera..-Ok...No terraço. -Dylan falou e saiu andando como se realmente estivesse marcando uma briga.
-O que deu nele?! -Marcel pergunta um pouco descrente diante de toda a situação que acabará de testemunhar, eu apenas acenei e fui atrás dele.
Dylan olha impaciente a vista do terraço já estava anoitecendo e me aproximo cruzando os braços tão impaciente quanto ele.
-Por que você simplesmente não a deixa? -Ele pergunta se virando para mim logo em seguida me encarando firme, sinto subta vontade de rir da forma com a qual ele está tentando me intimidar mas me controlo.
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𝙎𝙏𝘼𝙉 | 𝐒𝐞𝐛𝐚𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐒. (Concluída e em revisão)
Fiksi Penggemar"Pode parecer clichê se apaixonar pelo seu colega de trabalho, mais clichê ainda é o fato dele ser o seu ídolo, a pessoa que você mais ama, e o que impede esse lindo clichê acontecer? vocês não podem ficar juntos, por causa de uma droga de contrato...