Visita aos familiares das vítimas.

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  Gyutaro estava voltando para sua casa junto com Chelsea, os dois estavam conversando sobre o assunto aínda.
- Você é doida menina em falar com aquele tom com o policial. - diz Gyutaro.
- Não estava gostando do modo que ele alterou a voz com você.
- Isso tudo porque ele alterou o tom comigo.
- Sim, ninguém fala com você assim. - diz Chelsea a Gyutaro.
- Hum, por isso, então você tem ciúmes de mim?
- Na...na...não foi isso que eu quis dizer. - diz Chelsea com a voz gaguejando.
- Bem que dizem que baixinha se estressam ligeiro hahahahah. - Gyutaro cai na risada neste momento, deixando Chelsea nervosa com ele.
- Ah, vai catar coquinho seu poste mal crescido.
- Poste não, porque não sou fino igual um e nem me pareço com um, sua anã de jardim hahahahah.
- Ah vá tomar naquele lugar. - diz Chelsea já zangada com Gyutaro enquanto ele ri daquela situação.
  Chegando na casa de Gyutaro, ele convida Chelsea para verem um filme juntos, Chelsea aceita e vai ver o filme junto dele.
- Vou pegar uns sushis para nós comermos. - diz Gyutaro.
- Ok, que filme vamos ver ?
- Coloca um de terror. - diz Gyutaro da cozinha.
- De terror?
- Sim, ou você quer ver outro?
- Não, vai esse mesmo.
  Gyutaro leva os sushis a sala, junto com refri para eles beberem. Os dois ficam vendo o filme um do lado do outro enquanto comem sushi, até que começa a chover lá fora, já era por volta de umas 16:30 da tarde, os dois ficam vendo o filme enquanto comem. Tinha se passado duas horas já e eles ainda estavam vendo filme, só que desta vez Chelsea pegou no sono, Gyutaro fala para ela deitar com a cabeça em seu colo e esticar as pernas no sofá que era bem grande, Chelsea faz isso e começa a cochilar com a cabeça no colo de Gyutaro, ele começa a passar a mão nos cabelos dela, ele tinha um carinho muito grande por ela, mas ele sentia algo de diferente pela amiga, talvez algo a mais que amizade. Ele sentia o perfume doce de Chelsea enquanto passava a mão nos cabelos dela, ela já estava dormindo, Gyutaro tá um beijo na bochecha de Chelsea enquanto ela dorme, e ele continua vendo o filme enquanto faz carinho na amiga, os cabelos dela são muito macios e sedosos, e sua pele macia como seda.
  Quando Chelsea acorda já são oito horas e ela diz:
- Tenho que ir embora, já esta tarde e ainda tenho que mexer com a janta.
- Não vá Chelsea. - diz Gyutaro pedindo para a amiga ficar.
- Não Gyutaro, já está tarde, e desculpe por ter dormido.
- Não tem problema, mas faz assim, deixa que eu preparo a janta e você come mais eu, quando terminarmos de comer eu te levo até a sua casa para você não ir sozinha, pode ser. - sugere Gyutaro.
- Pode ser então, mas não quero te incomodar.
- Não é incomodo nenhum, além disso não vou deixar você ir sozinha, assim você também faz companhia comigo.
- Ok então.
  Gyutaro começa a preparar a janta enquanto Chelsea sente o cheirinho bom vindo da cozinha, Gyutaro sabia cozinhar bastante coisas gostosas na cozinha.
- É raro achar homem que cozinha bem. - diz Chelsea a Gyutaro.
- Claro, tenho que me virar já que moro sozinho, além disso sempre gostei de cozinhar.
- Sim, me lembro quanto você estava na casa dos seus avós você ficava sempre fazendo comidas gostosas na cozinha. - diz Chelsea elogiando Gyutaro.
- Você acha que eu cozinho bem? - pergunta Gyutaro.
- Acho, você sabe cozinhar muito bem, acho que você cozinha melhor que eu hahahahah. - diz Chelsea começando a rir junto de Gyutaro.
- Não, sua comida também é bem gostosa.
- Hum, obrigada cavalheiro.
   Terminando de cozinhar Gyutaro serve a comida e os dois jantam juntos. Após terminarem de jantar Chelsea diz:
- Tenho que ir Gyutaro, já são quase nove horas da noite.
- Deixa que eu te levo de sombrinha, ainda está chovendo lá fora, além disso não vou deixar você ir sozinha. - diz Gyutaro.
- Ok então.
   A casa de Chelsea ficava umas 10 quadras, Gyutaro e Chelsea ficam conversando durante o caminho, os dois estavam muito grudados por conta do guarda chuva não ser muito grande. Chegando lá, Chelsea da um beijo na bochecha de Gyutaro, deixando ela em sua casa ele volta a caminhar até voltar para seu apartamento, ele observa as ruas molhadas e a chuva caindo do céu completamente nublado, com as poças de água refletindo a claridade das luzes dos postes e das casas, com um vento refrescante, não tem nenhuma estrela no céu de tão nublado e escuro que estava.
   Chegando em sua casa Gyutaro tira seus sapatos e entra em seu apartamento trancando a porta, indo para o banheiro tomar um banho, por conta de estar um pouco frio ele liga o chuveiro no morno, entrando em seu box. Ele deixa suas roupas no chão e entra no box com a água morna caindo em seu corpo, ele se seca e do mesmo modo que ele está sem nada no corpo resolve ir para a cama, mas antes escovas seus dentes indo assim dormir.
  No dia seguinte os policiais Akira e Okumura estava indo na casa do primeiro jovem que foi assassinado pelo o homem torto, já era bem cedo, por volta de 8:00 horas da manhã, eles estavam indo para a casa de Hayato Yamanaka, um jovem de 16 anos que foi a primeira vítima do homem torto desde o início dos casos. Eles descem da viatura e batem na porta.
- Bom dia polícias. - quem atende é o pai do jovem que foi assassinado, o senhor Hiroki Yamanaka.
- Bom dia senhor Hiroki, já faz um tempo, mas vamos direto ao ponto. - diz senhor Akira que não gostava de enrolação.
- É sobre o caso que ainda os policiais não pegaram o assassino de meu filho? - pergunta o senhor Hiroki ainda perplexo pelos policiais não terem pegado o assassino desde 2018.
- Sim, é sobre isso. - diz Okumura desta vez.
- Muito bem, entrem então.
- Não, é apenas uma pergunta que temos que fazer, será bem rápido. - diz Okumura.
- Tudo bem, podem perguntar. - diz Hiroki com um olhar com dúvida.
- A pergunta pode parecer meio esquisita, mas o seu filho antes de ter sido assassinado teve algum pesadelo, ou estava estranho, ou assustado com algo antes do acontecimento. - pergunta o policial Okumura.
- Na verdade sim, de manhã cedo quando estávamos indo tomar café da manhã ele estava com os olhos vermelhos como se não tivesse dormido a noite toda, aí eu perguntei se ele tinha ficado acordado jogando, ele me disse que não, que teve um pesadelo horrível com um homem com braços compridos e de altura muito alta, tipo uns dois metros, que usava terno, ele disse que o pesadelo foi muito esquisito, mas foi muito assustador disse ele, e falou que o homem de seu sonho tinha o rosto pálido e o corpo meio que decomposto. - diz o pai de Hayato.
- E depois desse pesadelo ele começou a comportar de maneira estranha ou ficou assustado? - pergunta o senhor Akira.
- Sim, ele me disse que estava tendo esses pesadelos fazia já uns, dois dias por aí, ele até ficou dizendo que viu na cozinha a noite passar um vulto gigante e que estava ouvindo algumas vozes, assim eu resolvi leva-lo num psicólogo no dia seguinte, foi aí que de madrugada eu vi o corpo dele no quarto sem vida, cheio de sangue naquele estado. - diz o pai do garoto quase chorando.
- Sim, foi aí que o senhor e sua esposa ligaram para nós após terem chamado a ambulância, e me lembro que naquele dia perguntamos se vocês ouviram alguém entrando no quarto ou se perceberam um invasor algo assim. - diz senhor Akira.
- Sim, me lembro muito bem, e também que o corpo dele estava destroçado, perfurado cheio de garras. - diz o pai de Hayato.
- Bom, era só isso mesmo. - diz o senhor Akira.
- Por acaso vocês tem alguma suspeita ou novas pistas? Pergunta o senhor Yamanaka.
- Digamos que estamos tomando outro rumo para ajudar a gente. - diz Okumura.
- Ok, mas de qualquer forma peguem aquele assassino nojento. - diz senhor Yamanaka.
- Fique tranquilo que vamos pegar esse sujeitinho. - diz Akira.
- Ou este ser. - pensa Okumura, mas sem dizer nada.
  Okumura e Akira partem para a casa dos próximos familiares das vítimas, desta vez estavam indo na casa da família Sato, onde a vítima foi a esposa do Fuyuki que tem 36 anos e sua esposa que foi assassinada tinha 33 na época que estava viva. Eles batem na residência e quem abre a porta é o próprio Fuyuki Sato, que tem um filho de aproximadamente 10 anos, na época do ocorrido ele tinha 6 anos e foi ele quem achou o corpo da mãe.
- Bom dia senhor Sato. - diz Okumura.
- Bom dia, o que vocês querem? - pergunta Fuyuki.
- Viemos fazer uma pergunta sobre sua esposa antes de ter sido assassinada. - fala senhor Akira.
- Ah sim, qual seria a pergunta?
- Por acaso sua esposa antes do ocorrido estava assustada com algo ou estava sem dormir direito? - pergunta Okumura.
- Sim, me lembro dela dizer que estava tendo uns pesadelos malucos e que estava deixando ela sem sono a noite, e me lembro dela ter acordado assustada uma noite. - diz senhor Sato ainda sem entender o motivo desta pergunta.
- Como se algo estivesse a perturbando a noite? - pergunta Akira desta vez.
- Sim, teve um dia de manhã cedo que ela me perguntou se foi eu que entrei no banheiro de noite, ela disse que viu alguém entrar e fechar a porta do banheiro, só que estava tudo escuro, eu disse que não e ela perguntou ao nosso filho e ele também negou.
- Ah sim, era só isso mesmo obrigado. -diz senhor Akira.
- Desculpe em perguntar, mas qual foi o motivo desta pergunta?
- Estamos só perguntado para saber se as vítimas antes de terem sido assassinadas se estavam se comportando de modo estranho ou fora do normal. - diz Okumura.
- Ah sim. - diz o senhor Sato.
   Os policiais entram na viatura e vão para o próximo familiar da vítima, que mora em um prédio que ficava ao centro de Tokyo. Chegando lá ele conversa com o porteiro e diz que quer conversar com o senhor Minato, um homen de 43 anos que mora com sua esposa Aoi de 41 anos de idade, eles perderam sua filha de 15 anos, chamada Melissa que foi morta pelo homem torto. O porteiro deixa os policiais subirem. Chegando lá quem abre a porta para eles é o senhor Minato, pai da garota Melissa.
- Bom dia, vocês vieram falar que já tem alguma pista sobre o assassinato de minha filha, porque desde 2020 não sabemos mais de nada, a polícia não está dando conta de lidar com esse caso. - diz o senhor Minato revoltado pela demora de prenderem o assassino de sua filha.
   O senhor Akira estava prestes a dar uma resposta de maneira grosseira, por isso quem fala é o Okumura:
- Infelizmente não temos nada ainda sobre o suspeito, mas vinhemos fazer uma pergunta sobre este caso. - diz Okumura de maneira calma.
- Sim, pergunte qualquer merda que quiserem se isso ajudar no caso. - diz senhor Minato ainda nervoso.
- Por acaso sua filha estava tendo pesadelos ou estava se comportando de maneira diferente antes de ter sido assassinada? - pergunta Okumura.
- Mas que pergunta é essa, se minha filha teve pesadelos, vocês agora são psicólogos. - diz Minato mais zangado ainda.
- Só responde a droga da pergunta, isso faz parte da investigação. - diz senhor Akira de tom firme e já estressado.
- Sim, ela me disse num dia de manhã cedo que teve um pesadelo de noite, eu tinha perguntado para ela pois ela estava parecendo que não dormiu bem a noite, depois disso ela disse que a noite via vultos, e estava ficando assustada, disse a ela que era bobagem, mas mesmo assim ela estava assustada, e dizia que parecia que o ambiente da casa estava meio pesado aqui, e realmente o ambiente daqui estava estranho. - diz Minato respondendo a pergunta dos policiais.
- Ah sim, e isso foi mais ou menos antes dela ter sido assassinada? - pergunta Okumura.
- Sim, mas como essa pergunta irá ajudar? - pergunta Minato.
- Já irá ajudar bastante, obrigado. - diz Okumura.
  Assim os policiais saem do prédio onde mora o homem zangado, e vão procurar mais familiares das vítimas.
  Já era 16:25 da tarde, eles chegam na delegacia, eles estavam até este horário indo atrás dos familiares das vítimas ou conhecidos, só pararam para almoçar. Dentro da delegacia Okumura diz ao senhor Akira:
- Pelo visto quase todas as vítimas tiveram esse pesadelo. - diz Okumura.
- Mas algumas dos familiares das vítimas não disseram como foi o pesadelo, com o que sonharam. - diz senhor Akira ainda achando essa ideia de ser alguma criatura de uma lenda ser uma tolice.
- Mas a maioria dos familiares disseram com o que eles sonharam pelo que algumas das vítimas disseram, só alguns dos familiares que disseram que não sabia como foi esse pesadelo, e pelo que parece algumas vítimas não estavam tão estranha após terem esse pesadelo, mas a maioria sim, estava assustada, e sem dormir antes de terem sido mortas, isso já prova que tem algo de errado, não pode ser uma mera coincidência senhor Akira todos terem tido pesadelos antes de terem sido assassinadas, ou estarem vendo vultos pela casa, ou coisas fora de ordem na casa. - diz Okumura.
- É, realmente é estranho, por isso se acontecer algum outro assassinato vamos ficar prestando mais atenção. - diz senhor Akira já sem argumentos contra essa hipótese de Okumura.
- Então vamos descansar, fomos em pelo menos 39 residências hoje. - diz Okumura que estava cansado por ter ficado andando muito hoje investigando o caso.
- Tudo bem então, por isso vou te dispensar policial Okumura. - diz senhor Akira, por ser o policial chefe da delegacia.
- Muito obrigado senhor Akira, tenha uma boa tarde.
- Você também rapaz.
   Assim Okumura se retira da sala dele e vai para sua casa descansar.

Notas finais do autor:
Espero que vocês tenham gostado desse capítulo, e desculpem mais uma vez por qualquer erro de escrita.

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