Indo agora há delegacia, os policiais estavam tentando fazer um retrato com o que Gyutaro disse como é a aparência do homem torto, mas eles precisam de mais detalhes. Enquanto o desenhista tenta ir desenhando o retrato, o policial Okumura diz:
- Senhor Akira, eu vou entrar em contato com Gyutaro e ver se não ocorreu mais nada de estranho com ele.
- Tudo bem então, mas também pergunte se ele teve mais algum pesadelo com o tal homem torto, assim você também possa pedir mais características se ele se lembrar. - diz senhor Akira.
- Tudo bem então.
Ele tenta entrar em contato com Gyutaro já que antes dele ter entrado na casa para pegar algumas coisas suas para ir para a casa de Chelsea Okumura tinha conversado mais um pouco com ele, aí conseguiu pegar o número de Gyutaro. Ele liga a Gyutaro, mas o telefone não é atendido, pois ele está dormindo junto de Chelsea. Ele insiste mais uma vez nas ligações, mas ele não atende. O celular de Gyutaro estava no quarto em que Chelsea preparou para ele e ainda estava no modo para vibrar, assim chega o senhor Akira e pergunta:
- Ele não está atendendo ?
- Não, e pra piorar eu não sei qual é o local em que ele está, já que ele não está mais na casa dele. - diz Okumura.
- Tente ir lá perto da casa dele e pergunte aos vizinhos se sabem para onde ele foi, quem sabe você consegue alguma coisa. - diz Akira, mas antes dele ir fazer isso, o telefone na sala de senhor Akira toca, imediatamente ele atende o telefone e diz:
- Alô.
- Policial, me...me...meu filho foi morto aqui em casa, eu chamei os paramédicos e ele está com o corpo todo deformado, está apenas a carne viva do corpo dele. - diz a senhora com a voz chorosa e trêmula do outro lado da linha do telefone, mal conseguia falar direito.
- Estamos indo para o local imediatamente, me diga o endereço. - a senhora do lado do telefone não aguenta mais falar e passa para o marido, que também está chorando muito, mas aparentemente conseguia falar mais que a mulher neste momento. Ele passa o endereço ao senhor Akira e junto de Okumura eles partem para a casa.
Durante o caminho Okumura diz dentro da viatura:
- Será que foi o homem torto de novo ?
- Pelo que a senhora disse pode ser, ela falou que o corpo do filho está com a carne viva toda exposta.
- Meu deus do céu. - diz Okumura com a expressão estupefata.
- Nós temos que acabar com o homem torto, se ele for um ser, aí não terá opção além de mata-ló. - diz senhor Akira.
- Se ele é realmente um ser diferente, então será difícil mata-ló, creio eu. - diz Okumura.
Eram por volta das 10:00 horas, em plena manhã o homem torto já faz mais uns de seus ataques. Chegando na casa, os policiais Akira e Okumura viram os paramédicos saindo da casa, e o corpo do garoto estava coberto, então Gyutaro e Okumura descem do carro eles se aproximam dos paramédicos e perguntam :
- Como está o estado do corpo ? - pergunta Akira.
- Está horrível - diz um dos paramédicos - o corpo está com a carne toda exposta e cheio de cortes profundos, além das unhas do garoto estarem arrancadas, e uma perna foi cortada para fora. - diz o mesmo paramédico.
- Deixa eu ver o estado. - diz Okumura.
- Tudo bem. - diz o paramédico. Os policiais ficaram com o rosto perplexos ao ver o corpo do garoto, ele estava sem as roupas e com a carne do corpo completamente exposta e cheio de cortes, os testículos foram arrancados para fora com as tripas expostas do órgão, além da perna arrancada para fora, também estavam as unhas e uma orelha que foi cortada, além de muitos cortes em seu corpo. Na mesma hora eles tampam de volta o corpo, os policiais ficam imaginando a reação dos pais do garoto ao terem achado o corpo do garoto naquele estado.
- Meu deus do céu, o que fizeram com esse garoto, está pior que nos outros casos meu deus. - diz Akira, com os olhos arregalados. Okumura não estava se sentindo muito bem depois de ver essa cena, o deixando atordoado como se tivesse levado um golpe em sua cabeça. Eles entram na casa e vêem os pais do garoto chorando muito na sala, além de estarem com os rostos traumatizados, provavelmente a mãe e o pai viram o corpo do filho, eles se aproximam e perguntam :
- Em qual cômodo da casa vocês acharam o corpo do filho de vocês ? - pergunta Akira. Eles não estavam aguentando mal falar, então quem responde é a tia do garoto, que também estava chocada com o ocorrido.
- Estava no quarto polícial, mas tem sangue dentro do banheiro levando até o quarto. - diz ela meio incrédula.
- Eu levo vocês até lá. - diz a tia do garoto.
- Quantos anos o jovem tinha minha senhora ?
- Ele tinha 16 anos, estava prestes a fazer 17. - diz a tia do menino. Após eles entrarem no quarto do garoto eles encontram a assinatura do homem torto mais uma vez, escrita em uma das paredes do quarto, o sangue que ele usou para escrever estava fresco aínda.
Na mesma hora os peritos chegam no local, enquanto isso os policiais tentam conversar com os pais do garoto.
- A senhora acha que consegue responder algumas perguntas ? - pergunta Okumura a mãe do jovem assassinado.
- Con... con... consigo. - diz ela com a voz trêmula.
- Nome do garoto e dos senhores por gentileza ? - pergunta Okumura.
- Meu nome é Laurie Mura e do meu marido Hayato Mura, e do nos...nosso filho Susumo Mura. - a moça diz ainda meio chorosa, seus olhos azuis claros estavam inchados de tanto chorar, ela tinha o cabelo loiro, com pele clara, e com uma pinta próxima a boca, nariz um pouco fino.
- Certo. - diz Okumura com dó da mulher pois a próxima pergunta talvez a fazesse a chorar de novo, mas ele tinha que perguntar.
- Como a senhora ou seu esposo acharam o corpo de seu filho, ele estava sozinho, o que aconteceu ?
- Nós tínhamos ido ao mercado fazer comprar junto a tia dele, ele dis... disse que não iria, então ficou em casa, disse que iria tomar um banho e tentar dormir pois ele estava sem dormir a noite, quan... - neste momento Okumura a interrompe.
- Desculpe em interrompe-la, mas quer dizer que ele estava sem dormir direito ? - pergunta ele.
- Sim.
- Além de não conseguir dormir direito ele estava meio que perturbado esses últimos dias, estava ocorrendo algumas coisas estranhas nessa casa já faz uma semana. - diz a senhora.
- Quais tipos de coisas expecificamente ?
- Bom, ele andava vendo vultos estranhos pela casa, e andava muito assustado, ele estava vindo da casa de um amigo esses dias atrás, e falou que um homem parecia o estar perseguindo na rua, já era por volta das 19:00, lembro que nesse dia estava chovendo, ele chegou apavorado em casa. - diz a senhora.
- Eu perguntei o que havia acontecido, ele me explicou que este homem estava o perseguindo, e que usava um terno vermelho e guarda chuva também vermelho, um pouco na frente do rosto, e disse que achava o corpo do homem esquisito, os braços eram muito compridos e ele era muito alto. - diz ela continuando a história.
- E o que mais aconteceu aqui de estranho na casa da senhora ? - pergunta Okumura.
- Meu filho disse que estava vendo vultos e que escutava barulhos a noite, ele me disse que quando não tinham ninguém em casa escutava barulhos de passos. Teve um dia que saímos de casa, tínhamos voltado de noite, quando chegamos aqui em casa estava as paredes arranhadas, tinha coisas escritas na parede, escritas com o que parecia ser sangue algo assim. - diz ela.
- O que estava expecificamente escrito ?
- As palavras eram homem, torto, sempre essas eram as palavras, pensamos que a casa poderia estar com alguma entidade, então chamamos um padre, nós fizemos um círculo de oração, até que de repente uns vídros se quebraram e umas velas que acendemos apagaram, o padre disse que aqui havia uma energia um tanto pesada, até nós sentimos isso, já estávamos pensando em sair daqui de casa e passar um tempo na nossa fazenda no interior. - diz ela.
- Há sim, na hora que seu filho foi encontrado ele já estava sem nada no corpo ?
- Si...sim, ele disse que iria tomar um banho e depois tentar dormir, foi aí q... que isso aconteceu quando chegamos aqui. - ela começa a chorar e diz :
- Desculpe, mas não consigo mais responder nenhuma pergunta.
- Tudo bem senhora, já foi o suficiente.
Os policiais e os peritos continuam a investigar o caso, eles tentaram encontrar qualquer coisa que o assassino possa ter deixado, até que Okumura diz ao senhor Akira.
- Olha senhor Akira, eles tem uma câmera de segurança na sala.
- Pior, quem sabe tenha algo do homem torto, se tiver, finalmente vamos ver como ele é esse assassino maldito. - diz senhor Akira e vai até a mãe do garoto outra vez.
- Senhora, podemos dar uma olhada nas câmeras de segurança, quem sabe vemos algo acontecendo aqui na sala ? - pergunta senhor Akira.
- Sim, já estava vindo dizer que tem uma câmera na sala que possa ter imagens do que aconteceu aqui dentro, tínhamos instalado essa câmera porque quase roubaram a nossa casa uma vez. - diz ela, com os olhos molhados e voz triste.
- Nossa, bom, vamos dar uma olhada, preciso pegar as filmagens gravadas nela. - diz Akira.
- Não precisa, tenho ela que funciona no celular, acho que está salvo nele as imagens de hoje, mas eu posso olhar junto com vocês, quero saber quem matou meu filho. - diz ela ainda chorosa.
- Tudo bem então senhora, mas por favor tente se controlar se ver o homem, matando seu filho ou algo do tipo.
- Vou tentar. - diz ela.
Os policiais junto a mãe do garoto olham as câmeras pelo celular, ela conseguiu acessar as filmagens de hoje. Eles ficam olhando as câmeras, mas não acontece nada na sala, nenhum barulho nada, apenas ve o garoto passando para outro cômodo e depois subindo as escadas, provavelmente indo para o banheiro de cima, de repente, eles escutam gritos registrados pelas câmeras de segurança, mas ainda eles não vêem nada, os gritos eram do garoto, ele solta vários gritos desesperados, o grito aumenta cada vez mais, foi um grito apavorado do garoto, ficou esses gritos por 2 minuto, assim a senhora acaba dizendo :
- Eu não aguento mais ouvir os gritos do meu filho. - assim ela para de ver as filmagens, deixando apenas os policiais ouvindo, os gritos do garoto só aumentavam, até que de repente os policiais escutam outro barulho vindo das filmagens, parecia ser barulhos de uma criatura (do homem torto no caso) o barulho que ele fazia chega a dar um arrepio na espinha de tão assustador, no final os gritos param, e eles não vêem nada que a câmera possa ter registrado, apenas os gritos de desespero do garoto, pelos seus gritos ele sofreu muito na mão do homem torto.
Após os policiais terminarem de fazerem seu serviço eles vão embora, ainda querendo ter visto o homem torto, ainda estava chovendo muito neste dia, o céu estava tão nublado que parecia ser de noite de tão escuro que estava as nuvens, assim eles voltam a delegacia.Notas finais do autor:
Espero que vocês tenham gostado do capítulo, e desculpem mais uma vez por qualquer erro de escrita que possa ter passado despercebido por mim☺️!!!!!!
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O homem torto
HorrorEm um belo lugar de Tokyo, um ser perverso e assustador está matando pessoas, ele é conhecido como homem torto, será que esse ser terá um fim?