Primeiramente gostaria de me desculpar pela demora na finalização do capítulo.Infelizmente estou passando por bloqueio criativo e imagino que vocês sabem que essa história significa muito para mim sendo assim, obviamente, não gostaria de entrega-la de qualquer jeito.
É do meu agrado entregar o fim desse livro de um jeito único.
Agradeço por continuarem aqui e espero que gostem.
EM SEGUIDA.
Recebemos a notícia do hospital sobre a alta médica do nosso pai.
Ele parecia bem fisicamente mas psicologicamente ele estava tão abalado quanto todos nós ou até mais.
Era uma situação delicada onde palavras não seriam precisas mas por compartilhamos da mesma dor isso parecia o suficiente para cessar os diálogos no momento, ao menos por enquanto.
Ao entrar novamente naquela imensa casa as memórias retornaram ainda mais dolorosas, Eduardo mais uma vez não consegue controlar o seu choro e aquele som agonizante de seu desespero nos afetou novamente.
Não consigo detalhar esse momento e para ser sincera nem quero pois a maior parte de mim pensava somente no "E se".
Depois desse episódio meu pai subiu para seu quarto, eduardo e a noiva fez questão de acompanhá-lo enquanto eu fiquei observando aquelas fotografias, doloroso pois parecíamos o que nunca fomos como família, felizes.
- Você precisa comer alguma coisa - retruca Natasha, eu sabia que ela estava preocupada comigo e nesses últimos dias eu não estava facilitando - Depois eu penso nisso. - Respondo achando aquela sua indicação irrelevante.
- Eu entendo a sua dor, irritação, alternância e seu auto-julgamento e até seu afastamento mas eu só quero que saiba que jamais vou te abandonar e isso significa que eu não vou permitir ver você se auto-destruindo. Eu nunca vou te deixar Sofia! - pegou-me nas mãos, e me olhou séria e fixa. Solto um sorrio levemente para ela - Promete? - ela então me presenteia com seu largo sorriso e balança a cabeça positivamente - Nunquinha! - Sussurra. em seguida ela leva seus dois dedos até os lábios fazendo o sinal de juramento. - eu te amo. - falo olhando fixamente nos seus olhos, pego suas mãos e as seguro - obrigada por continuar ao meu lado apesar de tudo. - deixo um leve beijo em sua mão direita - Quando as coisas estiverem melhores e seu divórcio oficialmente sair, vou colocar um anel bem aqui nesse dedo - deposito um beijo em seu dedo anelar.
- Estou há tanto tempo esperando por isso. - diz acariciando meus cabelos. - Quanto ao divórcio estou confiante que saia ainda esses dias, Adrien não poderá me nega-lo por tanto tempo.
Natasha frequentemente conversa com advogados sobre o caso. Como podem perceber Adrien não tem facilitado, acredita que ainda pode salvar o casamento.
Eu sinceramente não o julgo, imagino que seja uma situação delicada para ambos os lados mas como Natasha mesma disse ele não poderá negar o divórcio por muito tempo.
Chamo Natasha até aquele velho quarto onde passei os meus dias mais escuros e solitários mas foi ali onde minha vida se construiu onde eu apreciei o sol todas as manhãs e era exatamente ali que recebia todos os dias quando era menor um único beijo seu, mãe.
Ao adentrar o quarto foi automático! passou-me um flashback de quando eu e Eduardo ainda éramos crianças; os rostos cobertos de batom, tintas coloridas e maquiagens e no chão roupas do nosso pai e mãe completamente sujas a riscos e manchas de tintas estampava-as.
Depois que percebemos a bagunça causada se juntamos para tentar arrumar tudo, mas obviamente isso não adiantou. Logo uma das babás nos encontrou e teve um pequeno surto para nosso azar nossa mãe chegou minutos depois e ao contrário do que esperávamos ela nos olhou e voltou uma sorriso radiante.
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Faísca (A namorada do meu irmão gêmeo)
RomansaOs anos se passaram. As pessoas se foram e pessoas novas chegaram. As lembranças nas tentativas de serem jogadas aos ventos, será foram bem sucedidas ou todas frustradas? E os sentimentos ainda continuam os mesmos? A inocência? O amor? O ódio? O med...