6. Amor e Sexo

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 Fala, galera. Passando pra agradecer a paciência de esperar por um capítulo novo e pra dizer que hoje tem hot!

Espero que gostem. Beijos!


 Simone me deixou sozinha no escritório, enquanto foi fazer, com as próprias mãos, a massa que comeríamos naquela noite. Eu, apressada que sou, marquei uma reunião com minha equipe no Zoom.

 Janja, Leila e Eliziane conseguiram entrar e deram certeza que estariam dispostas a dar o melhor de seus trabalhos. Eu sabia que sim. Em todos esses anos trabalhando juntas, elas nunca falharam comigo. Quando uma estava quase desistindo, a outra dava a mão e ajudava. Por isso eu não abria mão da minha equipe. Além de serem mulheres, eram as profissionais mais competentes da área e acima de tudo, eram amigas.

 Simone abriu a porta de forma repentina, me assustando.

 - Querida! – riu quando eu a xinguei. – Vamos jantar?

 Eu assenti e me despedi das meninas na reunião.

 - Hmmm, "querida". Aposto que falou só pra mostrar que tem dona. – Janja disse, do outro lado da tela, e todas riram.

 - Que dona, o que?! Não sou de ninguém. – falei, negando com a cabeça.

 Desliguei tudo, fechei o computador, guardeis as folhas na pasta e fui jantar. Chegando na sala da jantar, o seu Luiz estava me esperando ao lado da mesa.

 - Boa noite, senhorita Thronicke. – desejou com um sorriso lindo na boca, puxando a cadeira para mim.

 - Boa noite, seu Luiz. – sentei. – Cadê a Simone? Ela foi me apressar e não está aqui.

 - Me chame de Lula, senhorita Thronicke. – riu e eu assenti, sorrindo de volta. – Dona Simone foi atender um telefonema importante e já está voltando.

 E lá estava ela, vestida com uma calça cargo, blusa branca de cetim e aquele sapato que usava sempre. Por Deus, eu precisava dar um jeito de sumir com aquele sapato egito.

 - Vamos comer? – disse ela, colocando a vasilha na mesa. – Pode se servir. Fique à vontade.

 Eu fiquei. Me servi duas colheres e ela, como sempre, querendo me mandar.

 - Não, pode comer mais! – franziu a testa. – Por isso fica tonta direto, não come direito.

 - Você não me mandou ficar à vontade? – arqueei a sobrancelha direita. Ela assentiu sem graça. – Então me dê licença.

 Aquele jantar tinha tudo para ser romântico, mas havia um bloqueio em mim. Eu sabia que Simone estava fazendo de tudo para me deixar à vontade, mas eu não conseguia me entregar. Por alguma razão, eu sentia que me machucaria ou machucaria Simone. Além disso, eu estava ali para TRA-BA-LHAR.

 Terminamos de comer e eu me juntei a Simone na cozinha. Juntamos a louça e eu comecei a lavá-la. Simone, que já tinha feito a parte dela, ficou encostada na bancada, com uma taça de vinho na mão, conversando comigo. Conversamos sobre o atual (des)governo, sobre filmes e séries, e por fim, falamos sobre nosso amor pela música. Nosso gosto musical era bem parecido desde que éramos jovens.

- Eu ainda tenho os discos de vinil que compramos juntas. – ela confessou, fazendo-me abrir a boca, surpresa.

- Eu não acredito! – virei-me em direção a ela.

- Uhum, eu tenho. – deu um gole no seu vinho. – E tenho um tocador de discos. Quer ouvir nossa música favorita?

- Mas é claro, Simone! – sorri.

Jogada de Mestre - SimorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora