Depois de cada uma tomar seu banho, eu na suíte e Simone no banheiro de seu escritório, demos boa noite uma para a outra e fomos deitar.
Já faziam, mais ou menos, quarenta minutos que eu não parava de remexer na cama. Um desconforto tomava conta do meu ser, uma vontade repentina incendiava meu interior. Sabia que Simone também estava acordada, mas o medo de puxar assunto e acabar fazendo o que não devia, era grande.
Num mesmo instante, eu e Simone viramos juntas para o meio da cama, dando de cara uma com a outra. Ficamos minutos nos encarando, sem dizer uma palavra, até que ela riu para mim.
- O que foi? – perguntei, quebrando o clima.
- Nada. – riu. – Eu gosto de te ver tensa.
- Tensa? Eu? – tentei disfarçar, mas só soou mais como tensão.
- É, Soraya. Relaxa, eu não vou te comer! – disse, fazendo-me arregalar os olhos involuntariamente.
"Fica quieta, Soraya. Finja que não ouviu." Pensei, na tentativa de fazer meu tesão não falar mais alto. Eu sabia que Simone era viciada em sexo, porque eu também era e a gente se pegava o dia todo quando namorávamos. Mas nossa relação agora precisava ser totalmente profissional para nosso o projeto dar certo.
- Você tá ficando, doida? Quem tá quase me implorando pra ser comida é você, Simone.
- Então por que você está tensa aqui? – Simone pegou em meu ombro esquerdo, massageando-o só para me instigar.
Quando ela me tocou, senti meu corpo atravessar quatro dimensões, senti minha alma sair e voltar, senti borboletas em meu estômago. Em toda a minha vida, em todas a minha experiência sexual, eu nunca havia encontrado alguém como Simone.
- Me beija! – ordenei, mordendo meu lábio inferior.
Simone olhou fixamente em meus olhos, colocou sua mão sobre meu rosto, empurrando o fio de cabeço para trás da orelha e pegando em meu pescoço. Assentiu com a cabeça e deu um pequeno sorriso, me beijado em seguida. Nossos corpos se encontraram, causando uma combustão espontânea. E como a gente tinha química...
Todos os pelos de meu corpo arrepiaram. Eu abria e fechava os olhos, sem acreditar que estava beijando a mulher da minha vida.
Em um ato muito rápido, segurei seus braços, a virando contra a cama e ficando em cima dela, dominando a situação. A olhei com desejo e ela me devolveu esse olhar. Foi aí que comecei a beijá-la com mais gosto.
Nossas línguas dançavam, procurando um ritmo perfeito. E que ritmo! Parecia um samba enredo sendo aclamado na Marquês de Sapucaí. Cada toque que ela me dava, me arrepiava, me fazia ter vontade de me entregar 100%. Só ela conseguia deixar-me assim.
Nossas bocas desencontraram e a olhando com todo desejo do mundo, arranquei sua blusa, deixando seus seios totalmente expostos para mim. Não consegui me controlar e comecei a chupá-los, intercalando suaves lambidas e arrancando pequenos gemidos de Simone, que me agarrava pelo cabelo.
- Estou sem calcinha. – ela me disse, de olhos fechados, fazendo-me soltar um riso bobo.
Comecei a beijar seu pescoço, depositando leves chupões, enquanto minhas mãos percorriam seu delicioso corpo. Desgrudei nossos lábios e ordenei:
- Vamos para seu dark room, agora! - mordi os lábios.
Saí de cima dela, dando espaço para que ela me obedecesse e ela obedeceu.
Trancamos a porta, do até então meu cômodo preferido da casa, e voltamos aos trabalhos.
Joguei Simone na cama, deixando suas pernas do joelho para baixo, para fora da mesma. Me posicionei em cima de seu corpo, a segurando com força, e comecei a beijá-la. Da boca passei para o pescoço, do pescoço até o umbigo fui depositando suaves beijos e lambidas, fazendo a morena morder os lábios.
Acariciando seu seio esquerdo, dei um beijo leve em seu sexo, ainda por cima do pijama, fazendo Simone soltar um suspiro e morder seu lábio inferior. Com a minha boca na borda dos shorts do pijama de cetim, e a mão ainda acariciando seu seio, olhei para ela, que assentiu, permitindo a retirada do pedaço de pano que atrapalhava o contato direto. Eu arranquei tão rápido e ferozmente que nem lembro como realizei tal feito.
Eu a olhava tentando transmitir todo o tesão sentia, enquanto me aproximava de sua boceta devagarinho, na tentativa de provocá-la mais um pouco e me pedir com vontade.
- Me chupa gostoso, Thronicke! – ela suplicou, mordendo os lábios.
- Quem manda aqui sou eu, Tebet. - dei um tapa em sua coxa. - Você só me obedece.
Apoiei suas pernas em meus ombros e a provoquei por mais alguns segundos, até cair de boca em seu sexo, a olhando dentro dos olhos. Ela soltou um gemido que me fez gemer também.
Comecei a chupá-la deliciosamente, como se fosse meu último minuto na Terra, intercalando movimentos circulares com a língua e sugadas suaves.
Ela se contorcia por inteiro na cama e já estava toda molhada, me deixando ainda mais sedenta. Simone nem hesitou mais e meu deixou no total controle da situação. Já não tinha mais força para quase nada, só para me pedir mais prazer.
- Não para, Soraya. – ela repetiu isso três vezes durante o sexo.
Porra, eu queria tanto foder essa mulher com toda vontade do mundo. Penetrei um dedo na sua vagina e continuei sugando seu clitóris, fazendo-a gemer mais alto. Quando penetrei o segundo dedo ela deu um grito e agarrou o lençol indiano, cúmplice de todo aquele amor. Meus movimentos eram ríspidos, assim como seu corpo me pedia, nos deixando em um ritmo frenético.
Ela gemia meu nome o tempo inteiro e isso só aumentava minha libido. Mas quando percebi que ela chegaria ao orgasmo, parei com todos os movimentos instantaneamente e dei um sorriso maligno.
- Mas que porra...? – perguntou furiosa, sentando na cama.
- Isso é pra deixar claro que eu não sou fácil como você pensa. – cheguei mais perto e depositei um beijo quente. – Você pode me mandar lá fora, mas entre quatro paredes sou eu quem mando. – pisquei, fazendo-a soltar um sorriso safado.
Caralho, ela era a mulher mais deliciosa que eu já experimentei e eu poderia facilmente gozar só de vê-la suplicar por mim, mas naquela hora consegui me controlar.
Não sei porque interrompi o ato. Tudo o que eu mais queria era comer Simone e ser comida por ela. Acho que fiz isso porque esses joguinhos davam uma apimentada na relação e eu não queria parecer fácil para Simone, assim como fui quando aceitei o trabalho.
- Vamos fazer um trato. – dei uma mordiscada em seu seio direito. – Se você se comportar amanhã... – dei uma mordiscada em seu outro seio. – voltamos para brincar nesse quarto. – prendi sua cintura a minha perna, apertando seu sexo contra minha pele, arrancando suspiros de Simone. – Combinado?
- Sim, senhora. – respondeu, beijando a minha boca.
- Agora vamos dormir. – a levantei, puxando-a pelo braço e levando para o quarto.
Eu esperei ela deitar para agarrá-la por trás, formando uma conchinha perfeita. Deixei minha mão acariciar seu braço arrepiado e com a boca, depositava beijinhos em sua nuca. Foi uma das melhores noites da minha vida.
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Jogada de Mestre - Simoraya
FanfictionDepois de ter um problema pessoal exposto, causando o fim de sua carreira, a consultora política Soraya Thronicke tenta recomeçar sua vida em Nova Iorque. Ela só não conta que uma conhecida do passado voltaria para sua vida, querendo que ela trabalh...