Jogada de Mestre - Simoraya

15. "Estou noiva!"

 Oi, gente. Passando para dar dois recados.

1- estou escrevendo uma fic nova, chamada "Em nome da lei". Já adiciona ela na lista, porque garanto que será melhor que essa! https://www.wattpad.com/1310999179-em-nome-da-lei-apresenta%C3%A7%C3%A3o

2. não escrevi o hot muito bem, mas espero que gostem.

Bjs.

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 A Aurora Boreal é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.

 Um dos meus maiores sonhos era presenciar esse fenômeno e Simone realizaria esse meu desejo.

 Era pouco mais de duas da manhã. Simone estava capotada na cama e eu estava andando de um lado para o outro, com mil e uma teorias na cabeça e quinhentas paranoias implantadas.

 Toda essa história de tentar sabotar a campanha de Simone e as ameaças de morte, estavam deixando-me aflita. Mas eu não poderia deixar que o medo e a insegurança tomassem conta de mim, não na véspera da nossa viagem.

 Passaríamos onze dias na Finlândia, pois disseram à Simone que a Aurora Boreal não tinha dia certo para aparecer e como não poderíamos perder viagem, ela, que é exagerada, reservou mais dias que o necessário.

 Nossas malas já estavam arrumadas e partiríamos, em um voo particular, antes do Sol nascer. Minha ansiedade estava atacada e não consegui dormir.

 Sentei-me na poltrona que ficava em frente a cama e fiquei observando Simone, que a essa altura do campeonato, devia estar no décimo terceiro sono. O jeitinho que o corpo dela se levantava ao inspirar o ar, os cabelos negros espalhados pelo travesseiro, os pés para fora da coberta, tudo isso era de se admirar.

 Ao seu despertar, lá para as quatro e meia da manhã, começamos a nos arrumar para embarcar. Iríamos só nós duas, já que Simone não achou necessário seguranças no exterior, alegando que ninguém nos reconheceria.

 Chegando na Finlândia fomos direto para o hotel e pedimos comida no nosso quarto. Os três primeiros dias ficaríamos em Helsinque, capital do país, e depois partiríamos para Lapônia, uma região que faz divisa com a Suécia, Noruega e Rússia.

 Lá em Rovaniemi, capital da Lapônia, reservei um iglu de vidro. Se tudo desse certo, assistiríamos a Aurora Boreal dali mesmo. Não deu. Na primeira noite, dirigi por quase três horas em busca desse fenômeno.

 No quinto dia o frio aumentou. O termômetro externo do iglu marcava -25ºc. Meus dedos não fechavam, meus lábios queimavam e Simone usava, não exageradamente, seis blusas mais o casaco térmico. Confesso que, nessa situação, não estava muito animada para ver a Aurora Boreal, mas Simone fez questão de sairmos para caçá-la.

 Ela dirigiu pouco mais de quarenta e quatro minutos e lá em cima de nós duas estava o fenômeno natural mais lindo e incrível.

- Conseguimos, amor! – gritei, pulando em seus braços e a beijando.

- Conseguimos! – girou-me com os lábios colados nos meus. – Está feliz? – eu assenti.

 A sensação era única. Parecia que eu estava em outro planeta, ou em outra dimensão. Não parecia real. Eu estava com a mulher da minha vida, em um dos lugares mais cobiçados do mundo, realizando um sonho, presenciando a Aurora Boreal.