(S/n)Eu estava me arrumando para sair até o estúdio da minha amiga Audrey. Eu já falei com ela muitas vezes para ela ter um descanso, e que o alto nivel de cafeína que ela ingere não lhe faria bem.
Mãe: Filha já vai sair?
— Sim mãe, Eu volto daqui a pouquinho, só vou ver como minha amiga tá.
Mãe: Tá bom, mas tome cuidado, está começando a chover. Vai vir uma tempestade!
— Sei disso mãe, mas como disse, em breve eu vou estar aqui de volta. Qualquer coisa eu fico no estúdio.
Sim, eu Estou morando com minha mãe. Minha casa está em reforma, e também passando por um procedimento para retirar a infestação de cupim que tem lá.
Eu saio de casa e entro no meu carro, coloco minha bolsa no outro banco e arrumo o espelho. Dou partida e vou direto ao Estúdio.
Começou a chover bem forte agora. Eu quase fui para outra pista por causa de um raio que caiu em uma árvore. Eu tomei um baita susto.
Depois de quase 10 minutos de viagem, eu cheguei ao Estúdio. O lugar estava vazio e escuro, mas eu já sabia que a Audrey ficava sozinha trabalhando até tarde.
Audrey! Audrey! Eu a chamei, mas não obtive resposta. Estranho. Onde será que ela estava? Eu fui até a sala dela, e ela também não estava lá.
Andei pelo estúdio até chegar no elevador que leva ao andar de baixo. Apertei o botão até primeiro andar.
Já na parte de baixo eu fui até uma porta onde ficava uma máquina de tinta, imaginei que ela estivesse lá,
Por ir pegar tinta que tenha acabado talvez.Claro que eu estava errada.
— Audrey, onde diabos você se meteu?
Eu olhei ao redor da sala, a explorando, tinha apenas a máquina de tinta no fundo, e um monte de pedestais a sua frente. Em cima de cada um tinha alguns objetos, como um disco de vinil antigo, óleo, e uma pelúcia do Personagem Bendy.
Sempre fui apaixonada por esse personagem. Ele é engraçado, divertido, e Esperto, e muito fofo também. Quando soube que a Audrey estava lutando pelos direitos do desenho, eu fiquei muito feliz por ela. Ela me disse que criaria uma personagem, que seria em minha homenagem, e que ela seria uma par romântica para o Bendy, entre aspas.
Eu vi que faltava um ítem em um pedestal. Era uma chave inglesa, que estava no chão. Eu coloquei ela de volta, e fui até a porta para sair dali.
Um barulho escoou pelo silêncio da sala, me fazendo virar com tudo para trás. Era só a velha máquina de tinta. Mas ela estava tremendo e saindo um pouco de fumaça, o que me deixou bem assustada, ela se ligou sozinha e poderia explodir.
Mas não aconteceu. Em vez disso, ela começou a jorrar tinta aos montes por todo lugar. A sala começou a se encher de uma tinta preta e viscosa.
Em Pânico eu tentei sair da sala, mas a porta misteriosamente se trancou sozinha, me deixando presa lá dentro. A tinta já estava na minha cintura, e eu gritava o mais alto que eu podia, na esperança de alguém escutar, mas ninguém veio.
Em questão de segundos a tinta já estava a um palmo do teto, quase cobrindo toda a sala. Meu rosto estava manchado de lágrimas quentes, junto com aquela tinta escura e fria.
Eu não acreditava que iria morrer daquele jeito. Afogada em tinta. Sem muita opção, eu afundo na tinta, e tudo se escurece imediatamente.
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Crianças Da Máquina | Bendy x Reader
FanfictionS/n Fica preocupada com sua amiga Audrey, que fica até tarde por horas trabalhando no estúdio de animação. Ele decide ir até lá ver sua amiga, mas acaba parando em um mundo de tinta e pesadelos. Quão Maravilhoso e Profundo o Amor Pode Fluir, Porque...