Atraídas para a escuridão

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(S/n)

Fomos para o mesmo lugar de antes. Subimos aquela parede de tijolos onde dava para ver parte do estúdio de cima. Eu achei uma nota que parecia importante.

"Por aqui, o melhor é ficar longe da vista de todos! Se esconda se não querem que te achem! Pare, ouça, e continue seguindo em frente! - de seu amigo"

Fomos andando mais afundo do estúdio abandonado, e parecia infinito, sem saida. Comecei a olhar algumas coisas, e acabei achando Uma chave de uma porta trancada.

Eu peguei a chave e destranquei o cadeado nas correntes. Chegamos na ala de animação. Estávamos atrás de uma porta quando um daqueles monstros apareceu bem na nossa frente, nos assustando, mas depois ele foi embora.

— Aqui deveria ser um refeitório?

Audrey: Acho que sim!

— Ali olhe! Tem outra porta. Droga, trancada.

Eu tento usar a chave na porta, mas ela se quebra dentro do cadeado.

Audrey: Bem, vamos ter que procurar algo para quebrar isso.

Enquanto estávamos procurando, eu escutei uma voz, vinda de... Um cano?

Alice: Hey! Me respondam! Eu sei que estão ai!

Audrey: olá!

Alice: Audrey! Ótimo! Você e S/n Estão bem?

Audrey: Alice! Eu acho que tem outras maneiras de definir tudo bem.

Alice: Onde estão?

Audrey: Ann, na entrada do departamento de animação? Mas está tudo trancado aqui!

Alice: Bom! Parece que vocês devem ir para cima. Procurem algo que possa servir para quebrar!

A parte do estúdio onde estávamos começou a tremer.

Audrey: Tem alguma coisa aqui!

Alice: Audrey! Ache o Cano da Gent agora!

Fomos rapidamente olhar em volta procurando esse tal cano que a Alice falou. Nos o achamos, mas estava do outro lado de uma grade, preso em um monstro de tinta, colado em uma parede.

Audrey: Bom, ali está O Gent Pipe.

—  Mas não dá para entrar ali, a única entrada é aquela porta, mas temos que ligar a energia primeiro...

?? Quem está aí? Abra essa porta!

— Se esconde!

??: Quando eu te achar vou arrancar seu rosto!!

Um monstro de tinta arrombou uma porta a nossa frente. Ele estava furioso e nos procurando. Demos um perdido nele, andando agachadas atrás dele, até outra entrada.

Audrey: Aqui está o Interruptor, mas precisa de um fusível novo.

— Aqui! Eu tenho um!

Audrey: Porque você tem um fusível?

— Eu estou recolhendo ítens que poderiam ser úteis!

Audrey: Só você mesmo S/n.

Eu troco os fusíveis, e a energia volta novamente. Depois voltamos lá onde estava aquele corpo preso na parede. Audrey puxa o cano preso dentro do cadáver de tinta.

Audrey: Ótimo! Agora acho que dá pra se defender com isso.

— Só preciso achar alguma coisa pra mim também. Mas vamos voltar lá e quebrar aquele cadeado.

Audrey: Aqui tá escrito que ele pode ser melhorado. Só precisamos de algumas peças!

— Eu acho que eu tenho as peças dele aqui guardadas!

Nos saimos para ir até aquela porta que estava trancada com o cadeado. De repente duas criaturas humanóides feitas de tinta começaram a nos atacar.

Audrey: S/n cuidado!

Audrey começou a bater nos monstros, que também lhes acertaram. Mas ela os vence.

— Audrey: você está bem?

Audrey: Tô! Eles só me machucaram um pouco.

Andamos até uma porta que havia ali. Outro monstro apareceu no vidro dela nos assustando, mas depois ele saiu, e ficou bem a frente dela. Nós abrimos a porta e ficamos agachadas para ele não nos ver.

De repente minha mão esquerda começou a brilhar. A de Audrey também, e nas mãos ficaram um símbolo brilhante em espiral.

— (sussurro) O que será isso?

Audrey: Eu não sei! Vou encostar no monstro e ver o que acontece

Audrey por instinto foi devagar até o monstro, o puxou pelo ombro, e encostou a mão no rosto dele. Ele em instantes Começou a desaparecer.

— Uou, O que foi isso?

Audrey: Eu não sei. Eu me sinto melhor agora! Meus machucados sumiram.

—Acho que você absorveu a energia dele.

Nos duas continuamos pelo caminho através do grande estúdio.

Crianças Da Máquina | Bendy x Reader Onde histórias criam vida. Descubra agora