- MAMÃE!
Anahí passara em casa, tomara um banho e se vestira como um ser humano outra vez e fora direto pro colégio. Quase não agüentou os minutos finais, então Nate saiu primeiro, com a turma dele, e logo Blair. Anahí se agarrou aos dois, abraçando-os forte, respirando fundo. Se sentia em frangalhos, mas era como se eles a impedissem de implodir.
Anahí: Oi, meu amor. – Disse, dando um beijo estralado em Nate.
Nate: Onde você tava, mamãe? – Perguntou, arrumando o cabelo de Anahí.
Anahí: Eu tive que viajar as pressas. Não tinha telefone lá. Mas eu senti saudade de vocês cada segundo. – Disse, dando um beijo mordido na filha, que gritou.
Blair: Ih, tá saindo, olha! – Disse, tocando a raiz do cabelo de Anahí. Ela ficou olhando como se esperasse que o resto fosse voltando ao normal aos poucos. Anahí sorriu.
Anahí: Cristo, eu amo tanto vocês! – Disse, abraçando-os de novo.
Blair: Você trouxe presente? – Perguntou, feliz da vida.
Anahí: Trouxe doce. Um monte de doce. E sorvete. Segredo, pro pai de vocês não tomar. – Nate e Blair riram, cúmplices.
Nate: Segredo. – Prometeu – Senti saudade, mamãe.
Anahí: Eu também, meu amor. – Disse, beijando o topo da cabeça do menino.
Estavam totalmente imersos dentro da própria bolha. Não ligavam de estarem ajoelhados no chão do pátio, de terem pessoas em volta olhando. Alfonso os observou do portão, o guardanapo com o numero dela entre os dedos. Viu Nate rir e Blair gritar quando Anahí a mordeu. Os três nem pareciam ver o mundo em volta. Ele sorriu, e deixou. Não ia interferir. Anahí quis muito levar os filhos pra casa, mas não ia lá há tempos, estava tudo empoeirado e não havia comida, de forma que ela os levou de volta pra Alfonso.
Blair: Ensina o dever? – Perguntou, vindo com um livrinho de colorir. Anahí sorriu.
Anahí: Ensino. – Disse, se ajoelhando na frente da mesa de centro – Nate, vem fazer o dever!
No fim os três viraram um emaranhado de livros e lápis de cor. Anahí nem se aborrecia com as lições de criança, olhando os filhos com um olhar meio deslumbrado, meio fascinado, e Alfonso ficou do piano quieto, sem interferir. No fim ela foi buscar um suco pros dois, deixando-os fazendo a lição. Foi quando o elevador tocou.
Madison entrou, de braço dado com Kristen. Era como a outra se guiava. Se adaptara melhor que a maioria com a cegueira: Aprendera a se vestir, comer e andar rapidamente. O braço dado a Madison a guiava pelo caminho, e a única mudança é que a palma da mão livre ficava sempre virada pra frente, pra sentir o que viesse a encostar nela.
Madison: A porta na sua direita. – Kristen esquivou, entrando no apartamento tranquilamente.
Kristen: Algazarra. Há um bom tempo não ouço isso aqui. – Disse, sorrindo ao ouvir os risos de Nate e Blair.
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Antes Que Termine o Dia (Efeito Borboleta - Livro 3)
FanficQuando você é enganado, traído e machucado a certo ponto, só existem duas opções: Esquecer e perdoar, ou esperar o momento e a hora certa de se vingar. Essa não é uma história sobre perdão. "O bater das asas de uma borboleta pode desencadear um tuf...