...ℂ𝕙𝕒𝕞𝕒𝕣...🍭

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Oi oi gente turu bom?
Voltei, feliz ano novo ❤️
Gente tô vendo umas coisinhas enquanto leio algumas histórias e acabei vendo uma adaptação sem a minha autorização (foi resolvido) espero de verdade que não se repita. Outra coisinha existem histórias com frases e contextos que pertencem a história máscara não me importo em ser usada como citação entre tanto admito que por vezes esse tipo de situação me desanima a escrever...mas a minha musa me inspira...de verdade espero que não se repita ou que as citações e contextos também não (plágio né gatas?) é isso.
Desculpem o desabafo mas era necessário...
Beijinhos
- Lobomalebem ❤️

Maiara

Respiro fundo acariciando a mãozinha gelada de Maraisa. O sobe e desce do seu peito parecia mas do que reconfortante para mim embora ela estivesse dormindo pesadamente...efeito dos medicamentes tanto os que ela tomou quanto os que tiveram que dar a ela para combater os que ela mesmo tinha ingerido.

O rostinho pálido dela e a ausência de cor em suas bochechas me assustavam tanto quando sua inércia.

- Estamos verificando as funções renais...parecem normais tento em vista o funcionamento geral de seu sistema. O sistema nervoso central dela foi afetado parcialmente...ela ficará sonolenta e um pouco lenta nos próximos dias mas nada com que tenham que se preocupar diretamente...como o psicicologo dela já está no sistema nos protocolamos uma sessão de emergência...Maraisa tem um quadro clínico no mínimo interessante por isso deixaremos com a responsabilidade do tratamento psiquiátrico com os senhores!-O médico fala suavemente e eu suspiro olhando para baixo e mordo meu lábio inferior.

- Tratamento psiquiátrico?-Gustavo pergunta parecendo genuinamente confuso.

- A filha de vocês tentou se suicidar...é mas do que uma boa razão para estarmos preocupados com o tratamento que ela receberá de um especialista...como estão aqui...não acionamos nosso relógio suicida que é uma enfermeira especialista em casos assim que vigia a pessoa responsável!-Falou e eu assenti prestando atenção em casa palavra.

- André vai vir pela manhã...-Murmuro e ele assentiu depois disso eu sinto que eu desliguei.

Me sentia dormente.

A camisola do hospital parecia ridiculamente grande em Maraisa...assim como ela parecia pequena na cama com o soro que estava bombeando medicamentos para seu pequeno sistema. Por que ela não tinha me chamado?!

Por que ela simplesmente não tinha sido honesta comigo sobre o que estava sentido?

Qualquer coisa...
E digo qualquer coisa é melhor que a sensação de impotência que estou sentindo agora. A sensação de que eu poderia e deveria ter feito mas me consome por inteiro. Acho que é uma das coisas que eu faço bem...eu sempre tento planejar e ver o que é melhor para ela e acabo me esquecendo de fato do que seria melhor.

E o melhor para a minha filha seria ficar longe da bagunça que Marilia Mendonça representava.

Antes de tê-la em nossas vidas Maraisa era comunicativa...conversávamos sobre tudo...

Desde as paqueras dela até o namoro com a Marilia.

- Vocês tem mas alguém que querem comunicar? Para incluir no tratamento?- O médico pergunta formalmente.

- Nos temos os tios dela...eles geralmente a fazem sorrir!-Falo simplesmente e sorrio fraco me lembrando de como Maraisa tinha eles na palma das mãos.

- E também temos marilia!- Gustavo fala sério parecendo realmente considerar o fato de chamá-la.

- Não...nós não temos!-Respondo seriamente.

- Mai...ela fez muito bem pra Isa!-Falou sério e eu o encaro.

- Isso...você está certo...falou...no passo!-Falo rouca.

Gustavo abre a boca para contestar e eu o corto.

- Minha filha não estaria aqui de ela tivess ei mínimo de responsabilidade afetiva!-Falo e Gustavo me encara.

- Colocar a culpa nela não anula a nossa própria culpa Maiara!-Gustavo falou e eu sinto meus olhos marejarem.

Não...

Não...

Eu já me culpava o suficiente não vou aceitar que ele ache que não.

- Você não acha que eu me culpo o baste? O que quer?! Que eu expresse isso? Que eu grite?!-Pergunto cerrando meus punhos.

- Já está gritando mai...ultimamente é tudo que nós dois fazemos um com outro!-Gustavo fala parecendo culpado.

O encaro atônica.

- Nosso dever como país é aconselhar Maiara...é tentarmos nos desdobrar para fazer de Maraisa um ser humano decente...do tipo decente de verdade não do tipo que vai pra frente do quartel protestar ou seja lá o que for...o tipo decente que a nossa filha é!-Ele fala sério.

- Nossa filha...ouviu? Para de falar que ela é só sua! Ela é minha! E por favor...para de agir como se ela só fosse sua!-Falou sério me olhando.

- Eu não estou fazendo isso!-Falo na defensiva.

- Está sim...e sabe disso...quando prometi pra Maraisa que seria o pai dela independente de você eu estava falando mas do que sério! Ela é minha tanto quanto é sua...não só nos documentos mas aqui...-Ele fala colocando a mão sobre o peito indicando o coração.

- Temos que proteger ela!-Falo rouca.

- As vezes não podemos proteger de tudo...não podemos...simplesmente...colocar ela em uma bolha de vidro Maiara!-Gustavo fala e eu sinto uma lágrima involuntária escorrer.

- Eu tirei ela dessa bolha que a criei...e olha o que aconteceu com ela Gustavo...olha para onde estamos agora!-Falo rouca e mas lágrimas escorrem.

- Ela é nossa Maiara...e eu vou fazer o que acredito que devo fazer!-Ele fala sério e determinado vestindo a jaqueta jeans.

- E o que você vai fazer?-Eu pergunto fracamente.

- Chamar Marilia...olha...eu vou arrastar ela se for preciso...mas nós dois sabemos que precisamos daquela loira abusada!-Ele fala determinado e se virando para sair sem ao menos me esperar responder.

O médico solta um pigarro saindo apressado provavelmente constrangido com o que presenciou.

Acaricio o rostinho de Maraisa.

- ...Mamãe vai te proteger...-Falo rouca e determinada.

O sobe e desce do seu peito indicando  uma respiração tranquila foi o bastante para me deixar imersa em meus pensamentos.

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