Lobo independente

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Boa leitura.

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Nevermore

Narrador

Tarde de domingo em Nevermore. Enid encarava o embrulho na cor vermelha em suas mãos enquanto pensava um pouco sobre a maneira no qual deveria abordar a jovem vampira. Estava sentada em sua cama, mãozinha folheava uma revista de moda ao seu lado, enquanto Wandinha não se fazia presente no dormitório a algumas horas.

- Você acha que devo pedir para Yoko entregar?- Enid se vira para o pequeno membro decepado.- Acho que não machucaria tanto o meu orgulho.

Ela observou mãozinha parar de folhear a revista e deixá-la de lado, se movimentando de maneira calma a medida em que se comunicava com a garota de fios loiros. Ela suspirou ao fim do ponto de vista dele, olhando novamente para o embrulho e o apertando em suas mãos, sentindo a textura em seu tato.

- Eu sei que não é o melhor jeito de se desculpar, mas ainda não a suporto.- Comenta.- Porém esse sentimento de culpa não me abandona.

Mãozinha batuca seus dedos em um sinal de que estava pensando, e Enid o aguarda pacientemente. Então, como se tivesse tido uma incrível ideia, ele começa a fazer diversos sinais nos quais supreendentemente Enid fora capaz de raciocinar, mas ela suspira em decepção.

- Eu realmente pensei que fosse a melhor ideia já pensada por conta de todo esse escândalo.- Enid deixa o embrulho ao seu lado na cama e se deita um pouco.

Mãozinha pergunta se ela não gostou da ideia.

- Você quer que eu bata na porta do quarto dela e lhe entregue cara a cara, e não sei se você se lembra mas é isso que estou evitando.- Resmunga e então fecha os olhos.

Ela sentia seu corpo formigar, estava com um calor tremendo e não entendia como aquilo era possível, a região no qual Nevermore se estabelecia sempre mantinha um clima agradável, nem calor, nem frio, o suficiente para andar por aí com o blazer da escola ou suéteres no qual Enid amava usar, mas agora, ela estava com uma regata extremamente curta e um shorts molinho que mal lhe cobria.

Ela sabia que algo estava acontecendo com seu corpo nos últimos dias, não queria acreditar que fosse aquilo que estava a pensar que seria. Sua mãe, apesar de ser alguém extremamente inconveniente e irritante na maior parte do tempo, nunca deixou de lhe ensinar sobre sua natureza, sempre lhe dando aulas e avisos sobre como seu corpo mudaria e como poderia ser perigoso caso não se cuidasse.

Mas sua mãe lhe garantiu que como sua transformação fora tardia, tais acontecimentos aconteceriam mais tarde também, e ela acreditou fielmente nas palavras de sua progenitora, mas agora, estava começando a notar que talvez sua mãe não tivesse sido tão certeira em sua suposição.

GAC | Enid SinclairOnde histórias criam vida. Descubra agora