Ninguém manda no coração

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Boa leitura.

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Nevermore

Narrador

E então, ela a beijou.

Não foi um beijo fervoroso e desesperado como estavam acostumadas a trocar, era apenas um encostar, lábios com lábios que se encaixaram perfeitamente um no outro, mas que não se moviam por pura vontade de apreciar o toque. A vampira soltou um suspiro em alívio, sequer imaginando que a tanto tempo o prendia em seu peito.

- Estou bêbada, mas não inconsciente.- Sussurra assim que suas bocas se separaram por breves segundos.- Eu vou me lembrar diss...

Enid é mais rápida em interrompê-la com sua boca, não deixando espaço para que Tanaka pensasse sobre isso naquele momento, mas deixando entre elas apenas a sensação gostosa daquele toque que a dias necessitavam.

As unhas afiadas da garota loira foram certeiras ao arranhar a nuca da mais velha, seus dedos se enrolando nos fios macios quando a sentiu prender um gemido dolorido misturado com o prazer de senti-la novamente.

Enid não pareceu nem um pouco hesitante em usar a pontinha de sua língua como um breve aviso de quais eram suas intenções, sendo completamente bem recebida quando invadiu a boca da vampira em uma investida tímida. A cada vez que suas bocas se descolavam em movimentos certeiros de troca de lados, um estalo excitante ecoava até seus ouvidos, sendo impossível não reagir verbalmente a isso.

A garota lobo sentiu o arrepio percorrer desde sua espinha até seu couro cabeludo quando as mãos geladas da mais velha adentram seu suéter, pouco se importando quando derrubou o sobretudo que ainda pousava sobre os ombros da garota.

Ela foi gentil com o toque em sua cintura, mas atrevida o suficiente para percorrer a pele quente com as pontas dos dedos até que encontrasse suas costas, usando de suas unhas para acariciar de cima a baixo, o bastante para deixar uma marca vermelha, mas não para machucar.

Enid separou o beijo por alguns segundos, abrindo os olhos e encontrando os âmbares brilhando em sua direção. Seu olhar era embriagado sobre os azuis de Sinclair, essa que não sabia dizer se era pelo álcool ou pela excitação.

A vampira não parecia afim de soltar umas de suas infinitas provocações dessa vez, suas orbes apenas corriam vagarosamente pelas feições delicadas da menina lobo, intercalando entre os lábios inchados e os olhos que jurava serem os mais lindos que admirara antes.

Olhos esses que lhe encaravam de maneira estranhamente divertida, seus lábios se puxando como se segurasse uma risada. (S/n) sabia que ela estava se lembrando da situação anterior, onde envolvia uma vampira com ciúmes pedindo a um garoto para jogar refrigerante em um górgona muito entediante que ela sequer deveria enxergar como perigo, mas que fazia mesmo assim.

GAC | Enid SinclairOnde histórias criam vida. Descubra agora