𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, 𝖗𝖎𝖈𝖍𝖆𝖗𝖑𝖎𝖘𝖔𝖓

Mɪɴʜᴀ ғᴀ̃?- Fɪɴᴀʟ

POV' RICHARLISON

— Eu quero você, meu amor.

Assim que a mulher indiciou o que realmente queria, eu me empolguei.

Aquelas palavras, aquelas malditas palavras mexeram com meu coração, como eu queria tê-la só para mim, a quanto tempo eu venho soltando investidas a mesma na intenção de serem boas recebidas, a quanto tempo eu tento conquistá-la só para a ter assim, em minhas mãos.

E quando eu finalmente consigo não tenho a reação esperada, eu estava atônito do que acabara de ouvir, paralisado.

Acordo para a realidade ao sentir a mulher se esfregar em mim, pisco várias vezes tentando acreditar no que estava acontecendo, seria um sonho?

— Você têm certeza?- pergunto apreensivo.

— Só me fode logo Richarlison.- pediu manhosa enquanto seguia com sua provocação em minha intimidade, dura.

 Sem perder mais um segundo a viro de frente para mim e ataco seus lábios, aqueles lábios...

Só Deus sabe o quanto eu queria sentir-los.

Sua língua traçava um caminho intenso até o céu de minha boca, já a minha trabalhava para dominar a situação insignificante, firmando o aperto em sua cintura sinto suas mãos adentrarem minha camisa social, ela cravava suas unhas por onde passava, deixando tudo ainda mais caloroso, quente.

Em um rápido movimento e lá estávamos nós, deitados sobre o pequeno sofá que ocupava o canto da sala enquanto provávamos daquele néctar maravilhoso de aromatizante recém borrifado.

A observo se empinar para mim após se por de joelhos sobre o local, rapidamente, abro o zíper traseiro de sua saia o abaixando calmamente até a altura de suas coxas, enrosco meu dedo na fenda de sua calcinha a puxando para que eu pudesse tocá-la.

Me livrando das vestimentas passo meus dígitos pela sua intimidade lubrificada, sentindo a sensação nova que é ter seu corpo para mim adentro meu indicador respectivamente em seu canal, a noto se erguer para frente num sinal de aprovação, então em questão se segundos, insiro mais outro.

Tendo agora dois de meus dígitos em sua intimidade começo as investidas apressadas pelo local, ela se continha nos gemidos, afinal, estávamos em uma clínica veterinária, e não podíamos ser descobertos.

Que situação mais prazerosa.

Acelero meus movimentos sentindo seu ápice estar próximo, então estrategicamente, paro.

— Aghh!- grunhiu em reprovação ao meu ato.

— Foi mal gatinha.- falei abaixando minha calça apressadamente e estimulando meu membro para retirar sua camada de pré-ejaculação de minha glande levemente rosada— Mas você não vai gozar em meus dedos, não hoje.- e sem avisar, a penetro. 

Oh céus, como isso é bom

Seu corpo se tremeu por completo ao entrar em contato com o meu, ela solta um gemido um tanto alto em comparação a situação em que estávamos, aquilo não ajudou em nada, só aumentou meu tesão.

Com minhas mãos em seus quadris movia seu corpo em torno de meu pênis, eu seguia parado em seu canal para que ela se acomodasse em meu comprimento, sentindo se remexer convidativa dou o primeiro passo daquele nosso laço, ou melhor, primeira estocada.

Ela havia sido áspera e funda, e logo de primeira, atingi seu ponto especial.

Opa!

Eu com certeza acertaria ali mais vezes...

— Tão quente.- proferi dando mais uma estocada, lenta e funda, era assim que ela gostava, safada.

Acelerando os movimentos levo uma de minhas mãos para a região de seus seios, mesmo por cima da blusa que usava apalpei um deles enquanto segurava sua nádega gulosa para conduzir os movimentos, tão gostoso.

Não nos importávamos com o barulho que nossas intimidades faziam quando se chocavam, afinal era aquilo que nos motivava a continuar, tão cativante...

Não é mesmo?

Me sentando sobre a mobília envolvo meus braços em torno de sua cintura e a trago para meu colo, sem desfazer o contato a observo cavalgar lentamente em meu membro, mesmo virada de costas não deixa de ser excitante, agora com ambas as mãos apalpo seus seios por debaixo da blusa, delícia.

A mulher parece entender de primeira, já que tratou de aumentar as leves estocadas que dava em si mesma, eu sentia meu comprimento pulsar diante de sua intimidade bagunçada, algo que já me enfurecia pelo fato de estar no fim...

A ajudando com os movimentos enrolo meus braços pelo seu corpo acelerando o ritmo das investidas,  se é que era possível.

— Isso meu bem estou quase lá.- declarei sobreposto a fazer qualquer coisa para me aliviar daquela repreensão deliciosa.

Mesmo assim a garota veio antes de mim, suas paredes internas já expulsavam meu pênis dali, o que era uma pena...

Se desmanchando sobre mim descansou sua cabeça em meu ombro, exausta.

Mas eu ainda não havia gozado então não vi motivos para não continuar.

Me apoiando no braço do sofá a penetro de uma vez.

— Oh seu idiota, ainda está sensível.- gemeu de dor pelo meu ato repentino.

— Foi mal princesa, prometo ir devagar.

E assim fiz, a estocando calmamente alcancei o meu limite em alguns instantes, me retirando de dentro dela derramo minha jaculação em sua barriga.

— Não acredito que a gente fez isso.- sorriu.

— O quê?- a olhei— transou?

— Em uma clínica!- exclamou eufórica.

— Nem vêm que foi você que me pediu pra' te foder.- falo sincero recebendo um olhar irritado da mesma.

— Eu não tô' falando disso seu idiota.- rolou os olhos.

— Tá' falando do que então mulher?

— São tantos os lugares em que os casais poderiam ter sua primeira vez sabe?- falou— Não imaginei que a nossa fosse ser em uma clínica veterinária, que por um acaso é meu local de trabalho!- riu escandalosamente enquanto se levantava já vestida.

— Então somos um casal é?- a questionei com um sorriso ladino.

— Eu é que não vou ter um rolo com um jogador famoso sem ter nada sério.- me encarou— Não acha?

— Claro você tem toda a razão.- a abracei por trás— Além do mais o que meu sogro iria achar de mim?

— Seria capaz dele te defender, aquele homem te ama!- bufou.

— Que bom então, não preciso conquistá-lo para ter sua mão.- entrelacei nossos dedos sem me desvencilhar do aperto.

— Mas terá que me conquistar.- disse convencida.

— Pensei que já tivesse' te conquistado!- instiguei surpreso.

— Oh sim, meu coração já é seu, porém...- fez uma pausa— Seu dinheiro ainda não é meu.- finalizou gargalhando altamente.

— Engraçadinha.- revirei os olhos a prendendo mais ainda em minha carícia— Você fala assim, mas na verdade já é minha, minha fã...

E assim vocês resolveram seguir suas vidas, juntos.

Vocês são um só, desde o dia em que se encontraram pela primeira vez, já tinham um laço irreal.

e o Acerola?

Ele dormiu que nem pedra, eu acho.