Mɪɴʜᴀ ғᴀ̃? ᴘᴀʀᴛ/2

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Depois daquele dia no bosque Richarlison e você se aproximaram bastante, e agora estão em seu consultório enquanto você examinava Acerola.

[ ☯☯☯]

— Acerola vê se para de se mexer.- disse enquanto tentava examinar o animal— Richarlison me ajuda aqui!- ordenei para o rapaz que observava tudo sentado.

— Pede com carinho morena.- dialogou brincalhão levantando do lugar em que estava, se arrependendo do que dissera assim que me viu o olhar irritada— Tá bom mulher já tô' indo.- respondeu soltando uma leve risada- O que eu tenho que fazer?- questionou parando ao meu lado.

— Imobiliza o corpo dele enquanto eu aplico a injeção.- falei em desenlace o vendo me lançar um olhar assustado pela informação que absorvia- O que foi?

— Injeção?- perguntou ainda surpreso, mas mudando sua expressão logo após de minha afirmação, ele estava preocupado.

— O acerola está com uma leve intoxicação alimentar, não é nada grave, mais se ele não tomar os remédios certos é provável que se alastre um pouco na região do intestino delgado, por isso ele tem estado pra' baixo ultimamente, além dos mal estares claro.- expliquei fitando o animal peludo sobre a maca— Mas não se preocupe, nada que eu não resolva.- completei encarando o mais velho com um sorriso orgulhoso no rosto- Vamos lá se alegre, sabe que não gosto de te ver assim.- dei um tapa fraco em seu braço, notando agora sua tensão de antes suavizar, logo abrindo um sorriso de canto em seguida— É desse sorriso que eu gosto.- finalizei zombando de sua face e o acompanhando nas risadas exageradas que só nós dávamos quando estávamos juntos.

Assim que paramos de gargalhar, nossos olhos se encontram por um instante, parando ali.

O jeito que ele me encarava era diferente das outras vezes, ele tinha um brilho diferente naquela parte ocular, seu olhar penetrante me fazia entrar em êxtase, seus lábios avermelhados pouco entreabertos intercalavam-se em um ato de ânsia, eu tentava não me envolver dessa maneira, no início eu até o evitava, mais era em vão, quando fui perceber já era tarde demais, eu já havia me apaixonado pelo jogador, e algo me diz que não era apenas eu.

— Então.- murmurei— Você vai ou não- desviei do assunto com um pequeno rubor nas bochechas que marcavam o quanto eu estava constrangida diante do mesmo.

— Pra' onde?- indagou confuso permanecendo com seu olhar sobre mim.

— Me ajudar com o Acerola.- disse óbvia enquanto me virava para a maca detrás de mim.

— Ah é, verdade...- pigarreou envergonhado massageando as têmporas.

— Segura aqui.- apontei para as patas superiores do animal, que foram apreendidas por Richarlison- Agora desse lado.- desta vez, indiquei para as patas traseiras, que assim que seguradas me dão a liberdade de sentir a presença de algo se chocar contra as minhas costas.

Logo acabo percebendo que com a ação realizada, o homem atrás de mim pois seus braços um de cada lado de meu corpo, me possibilitando de experimentar de seu abdome musculoso em contanto ao meu físico.

— Desse jeito?- interpelou me tirando do transe.

— Ah-ah, sim sim, só não se afaste tanto se nã-

Sou surpreendida assim que reconheci sua aproximação repentina, quebrando então qualquer tipo de distância entre nós.

— Assim tá' melhor?- sussurrou em meu ouvido com um tom sedutor na voz, sabia que sua intenção ao fazer aquilo era me provocar, mais não será tão fácil assim.

— Claro.- ironizei contendo uma risada— Agora fica quieto aí se não será você o próximo a levar injeção.- ameacei obtendo um queixo em minha cabeça, ele é bom.

— Como quiser doutora.- pronunciou se divertindo com minha fala.

Calmamente fui injetando a seringa no pescoço do animal, com Richarlison o imobilizando ficou mais fácil, mesmo tentando se rebater ainda sentiu pela dor na região recém-picada, choramingando foi soltado aos poucos pelas mãos do maior, que ao largarem a pele do animal pousaram delicadamente em minha cintura.

Aproveitando o momento de provocações não evitei em aprontar uma, até porque ele não é o único que pode se divertir...

De maneira sutil fui elevando meu corpo para frente, empinando ainda mais meu quadril, com o ato acabo esfregando minha parte traseira com sua intimidade, que surpreendentemente se encontrava rígida.

Mais como

Ainda em posição estática começo a me mexer aleatoriamente, arrancando alguns suspiros arrastados do maior, a medida com que rebolava em seu membro ele parecia se elevar ainda mais, os apertos em minha cintura também aumentavam, acabando por me fazer arfar sempre que ganhava carícias ali.

— O que você tá fazendo mulher.- buscou uma resposta complexa, mais sem resultados, assim como ele estava aproveitando a situação, eu também estava, e por incrível que pareça, não queria parar, não agora...

Notando que o cachorro estava levemente sedado por conta dos medicamentos, ponho minhas mãos sobre a barra da maca, me expondo ainda mais na direção do homem, observo ser tocada em minha barriga, as mãos que antes davam fracos apertos na região fora beliscada por seus dedos cálidos e desesperados, subindo mais um pouco vivencio uma nova sensação de prazer ser formada em minha áurea, suas mãos largas e fortes tomaram meus seios quase que num instante, mesmo alcançando um tamanho ideal foram preenchidos minimamente por ambas as partes.

O trabalho que apenas duas mãos podiam fazer nunca foi tão bem realizado em minha mente, entre seus dedos gélidos estava o bico de meu seio esquerdo, sendo delicadamente enroscado, já em meu mamilo direito eu sentia o prazer de outra forma, o aperto constante que sentira me fazia querer parar o tempo, não por conta do prazer que me propus a sentir, mais sim, por ser ele.

— O que você quer, meu amor.- murmurou com a cabeça encostada em minha nuca— Me diga, que eu farei...

— E-eu- analisava sua pergunta em meus pensamentos, outros diriam que eu estava agindo sem pensar, ou pelo calor do momento, que não estava usando a razão pela qual tanto clamava, mais acontece que quando se trata do amor um pequeno ato carnal não prova que existe, e sim, que permanece. E era exatamente isso que estava destinada a ceder, provar deste lado nunca foi tão difícil quanto imaginava, na verdade, eu não imaginava mais nada, em minha mente só se passava uma única coisa, ele, meu coração me dizia que devia me aventurar neste perigo que é amar, e incrivelmente, eu estava prestes a isso, mais pela primeira vez eu tinha certeza, certeza de que não iria fraquejar, certeza de que não me rebaixaria caso não desse certo, mais também tinha a certeza de que estava fazendo a escolha certa— Eu quero você, meu amor.





𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, 𝖗𝖎𝖈𝖍𝖆𝖗𝖑𝖎𝖘𝖔𝖓Onde histórias criam vida. Descubra agora